Porque não corremos a Breeders Cup Classic?
Vivemos em um pais que no minimo tem que ser taxado de "diferente". Onde juiz se autoclama escravizado por só ganhar 30,000 Reais, por mês. quando em sua opinião deveria receber 61,000. talvez até por dia... Que marginal que mata a mãe dos outros, tem indulto no dias das mães, para visitar a sua. Que alguém que se intitula a alma mais pura do universo, responde a uma duzia de processos. Que os ganhadores de torneios brasileiros antes de 1971, - quando foi instituido o campeonato nacional - são considerados tão campeões, como os de hoje, e tudo isto apenas para agradar ao Santos e ao Palmeiras. Seríamos uma terra de loucos? Não chegaria a tanto, mas que somos bastante sem noção, não tenho o menor receio de afirmar.
Em 2015 quando foi instituido um convite da Breeders Cup Turf, ao vencedor do GP. Brasil, fui bastante contestado ao escrever que seria uma missão impossivel, mesmo que o cavalo seguisse para terras norte-americanas 24 horas depois de ter corrido. Não daria tempo de aclimatação, pois pelo menos no final de Setembro ele teria que ter uma prova de preparação. Recebemos três convites até aqui: Barolo, My Cherie Amour e Voador Magee. Qual deles sequer esteve inscrito na semana da prova? O silêncio é a melhor resposta. Agora ir, galopar no dia da carreira e por lá ficar de forma definitiva, isto já passa a ser outra situação. Embora eu não veja muita vantagem nesta pseudo economia.
Convidar o ganhador do GP Carlos Pellegrini, corrido seis meses antes que o GP. Brasil, faz mais senso, embora se a idéia e trazer o cavalo para o territorio norte-americano, aclimata-lo de forma satisfatoria, submete-lo a um novo tipo de treinamento e alimentação, for realmente levado a risca por quem possa entender do assunto. Do contrario é presente de grego. mesmo para o ganhador da prova argentina.
Por isto respondi a um dileto leitor, que pediu para não ser identificado, que o convite é o verdadeiro cavalo de troia. Que os europeus e norte-americanos se degladiem, pois, infelizmente nascemos no hemisfério sul. Aquele que fica abaixo da linha do Equador. E mesmo sendo um pais dos sem noção, lembraria que moldar um craque leva bastante tempo. Destrui-lo, uma questão de segundos.
Penso que o melhor é fazer o mesmo processo de Siphon, e companhia e torcer para que o seu cavalos se adapte.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
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sexta-feira, 3 de novembro de 2017
PAPO DE BOTEQUIM: O DESFECHO DO PAGODE
Hoje é dia 1, da Breeders Cup e como diria um amigo meu, ele está é mesmo preocupado com o desfecho do pagode. Desculpe-me ele, mas eu diria que a Breeders Cup é mais do que um pagode. Mas já que o assunto é pagode...
Examinando correspondências antigas deparei com duas, uma defendendo Hinton Wells e outra Red Rock Canyon, dois cavalos que aqui aportaram sem a meu ver ter as credenciais minimas para exercer funções reprodutivas no breeding-shed. Qualquer um com um QI acima de um simio, compreende isto. O primeiro por nem ter corrido. O segundo por ter corrido em excesso e nunca ter chegado a lugar algum. Se bem que era um pacemaker, e isto naturalmente tem que se levado em consideração, pelo menos como paliativo. Mas vedadeiramente você gostaria de produzir pacemakers?
Estou criando uma tempestade em um copo de água? Talvez, mas fico com aquilo que li em algum lugar - e não me lembro exatamente aonde - que reflete muito bem minha forma de raciocinar: alegações extraodinárias exigem evidências extraodinárias. E as evidências no caso dos dois cavalos citados, é por demais explicita.
Ante-ontem assisti a um Flamengo e Fluminense, emocionante que terminou 3x3. Mas aqui entre nós foi uma grandessissima pelada. Os dois jogaram suas respectivas almas. O problema que estas almas tem se mostrado pequenininhas... E assim mesmo, a gente se empolga, como se empolgou na recente derrota do Sport de Recife por 4x3, acho que para o Curitiba pelo número de goals e pela alternância do placar. Era o roto contra o esfarrapado... Mas que foi uma outra pelada, não tenho o menor resquicio de dúvida. Vi Pele, Garrincha, Newton Santos, Zico, Tostão, Falcão, Gerson e outros deste gabarito jogarem, por isto me dou o privilégio de achar que entendo um pouquinho do que futebol se trata e o que não passa de mais uma pelada.
Com cavalos de corrida acontece a mesma coisa. Uma coisa é cavalo de corrida, em pista e outra no papel. E ai entra aquela velha história de vó Adelina, muito pedigree e pouco carater, é ovelha negra no rebanho. Vide Caligula e Nero, exemplificaria eu.
E, pasmem, embora em datas distintas a defesa destes dois cavalos foi feita por uma mesma pessoa. Não o chamaria de incauto, mas no minimo diria tratar-se de um tremendo otimista. Porisso sempre afirmo que temo aquele que descobrir novamente a roda. O tempo passou e agora tenho até vontade de perguntar a este "otimista", onde estão os filhos destes dois personagens? Correndo em Tegucigalpa? Ganhando alhures? Porque na Gávea, não os vejo luzir.
Este é o problema de se conhecer o canto do galo, mas não ter a minima noção de onde ele está cantando. E o turfe brasileiro está superlotado de gente que assim pensa. Reeiventar é uma obrigação. Ser o único a descobrir, um afagar do ego. Sou a favor das cópias deslavadas. Se alguém inventou o elevador e a escada, para que eu vou bolar outra forma de chegar ao trigézimo andar de um edifício? Escalando suas esquadrias?
Escrevi aqui e repito, tirando Cigal, não me lembro de outro que aqui tenha aportado inédito e tenha luzido na reprodução. Já de modesta campanha, e muitas corridas, talvez Earldom. Mas se aprofundem e vejam que nivel de éguas que eles cobriram em dois haras que tiveram grandes momentos. O Palmital e o Faxina. Lembram?
Sou contra fracassados reprodutivamente em centros maiores também. Mas neste caso, cada caso tem que ser estudado, pois, sempre haverão casos como os de Spend a Buck e Executioner, que foram excepcionais cavalos de corrida, mas cujas tribos não funcionaram no hemisfério norte. No caso do primeiro já estava provado que os Buckpsser se dão bem na América do Sul e isto deve ter ajudado no desfecho do pagode.
Palpite é um direito de todo e qualquer turfista e afinal ninguém nasce sabendo. Como não se aprende a andar de bicicleta sem cair. Mas colocar o dinheiro de quem quer que seja, no risco, com mirabolantes visões, não me parece ser o mais correto. Pelo menos até que o risco, demonstre não o ser.
Examinando correspondências antigas deparei com duas, uma defendendo Hinton Wells e outra Red Rock Canyon, dois cavalos que aqui aportaram sem a meu ver ter as credenciais minimas para exercer funções reprodutivas no breeding-shed. Qualquer um com um QI acima de um simio, compreende isto. O primeiro por nem ter corrido. O segundo por ter corrido em excesso e nunca ter chegado a lugar algum. Se bem que era um pacemaker, e isto naturalmente tem que se levado em consideração, pelo menos como paliativo. Mas vedadeiramente você gostaria de produzir pacemakers?
Estou criando uma tempestade em um copo de água? Talvez, mas fico com aquilo que li em algum lugar - e não me lembro exatamente aonde - que reflete muito bem minha forma de raciocinar: alegações extraodinárias exigem evidências extraodinárias. E as evidências no caso dos dois cavalos citados, é por demais explicita.
Ante-ontem assisti a um Flamengo e Fluminense, emocionante que terminou 3x3. Mas aqui entre nós foi uma grandessissima pelada. Os dois jogaram suas respectivas almas. O problema que estas almas tem se mostrado pequenininhas... E assim mesmo, a gente se empolga, como se empolgou na recente derrota do Sport de Recife por 4x3, acho que para o Curitiba pelo número de goals e pela alternância do placar. Era o roto contra o esfarrapado... Mas que foi uma outra pelada, não tenho o menor resquicio de dúvida. Vi Pele, Garrincha, Newton Santos, Zico, Tostão, Falcão, Gerson e outros deste gabarito jogarem, por isto me dou o privilégio de achar que entendo um pouquinho do que futebol se trata e o que não passa de mais uma pelada.
Com cavalos de corrida acontece a mesma coisa. Uma coisa é cavalo de corrida, em pista e outra no papel. E ai entra aquela velha história de vó Adelina, muito pedigree e pouco carater, é ovelha negra no rebanho. Vide Caligula e Nero, exemplificaria eu.
E, pasmem, embora em datas distintas a defesa destes dois cavalos foi feita por uma mesma pessoa. Não o chamaria de incauto, mas no minimo diria tratar-se de um tremendo otimista. Porisso sempre afirmo que temo aquele que descobrir novamente a roda. O tempo passou e agora tenho até vontade de perguntar a este "otimista", onde estão os filhos destes dois personagens? Correndo em Tegucigalpa? Ganhando alhures? Porque na Gávea, não os vejo luzir.
Este é o problema de se conhecer o canto do galo, mas não ter a minima noção de onde ele está cantando. E o turfe brasileiro está superlotado de gente que assim pensa. Reeiventar é uma obrigação. Ser o único a descobrir, um afagar do ego. Sou a favor das cópias deslavadas. Se alguém inventou o elevador e a escada, para que eu vou bolar outra forma de chegar ao trigézimo andar de um edifício? Escalando suas esquadrias?
Escrevi aqui e repito, tirando Cigal, não me lembro de outro que aqui tenha aportado inédito e tenha luzido na reprodução. Já de modesta campanha, e muitas corridas, talvez Earldom. Mas se aprofundem e vejam que nivel de éguas que eles cobriram em dois haras que tiveram grandes momentos. O Palmital e o Faxina. Lembram?
Sou contra fracassados reprodutivamente em centros maiores também. Mas neste caso, cada caso tem que ser estudado, pois, sempre haverão casos como os de Spend a Buck e Executioner, que foram excepcionais cavalos de corrida, mas cujas tribos não funcionaram no hemisfério norte. No caso do primeiro já estava provado que os Buckpsser se dão bem na América do Sul e isto deve ter ajudado no desfecho do pagode.
Palpite é um direito de todo e qualquer turfista e afinal ninguém nasce sabendo. Como não se aprende a andar de bicicleta sem cair. Mas colocar o dinheiro de quem quer que seja, no risco, com mirabolantes visões, não me parece ser o mais correto. Pelo menos até que o risco, demonstre não o ser.
PONTO CEGO: DESVIOS DE LINHA
O assunto que vou me referir hoje, evidentemente é polemico e incita a imaginação de quem, como eu, conhece pouco de jogo, mas alguma coisa de credibilidade.
Eu estava em Paris, e o Moreira montava um cavalo do Estrela Energia. Com aquele seu jeitinho de aproveitar cada milimetro do percurso, o piloto brasileiro entrou na reta sobrando, mas sem passagem, esperou, se desesperou, e tirando para fora, leva dois com ele e quase alcança os ponteiros. Mais dez metros e fatalmente venceria.
Mas primeiramente gostaria de deixar claro que a corrida era de 2,000 metros e não de 2,010 metros. Segundo, que se você se encalacra no inicio, não adianta se desesperar. E terceiro que mesmo sendo uma atuação que seria considerada de gala na América do Sul, não o é, de maneira alguma, no turfe francês. E o nosso querido Moreira, pegou um gancho, além de perder a sua posição no placar final.
Pois bem, terminada a carreira o Moreira foi chamado para explicações. Explicou, não convenceu, e num simples detalhe nos fez entender todo o âmago da questão: eu senti que ia ganhar. A resposta do juiz foi simples: Se sentiu, deveria ter tido mais cuidado. Aqui na França, se você se encaixota no inicio não tente arrumar passagem onde ela não existe.
Para a comissão de corrida, na grande maioria dos grandes hipódromos europeus se alguém muda de linha está atrapalhando alguém. Não interessa se o prejudicado chegue na segunda colocação ou não. Ele colocou a vida de alguém em perigo, mesmo que seja por poucos segundos. Parece exagero, mas não é.
Fui alertado por um amigo e cliente que o movimento de apostas na Gávea estava caíndo. E uma das razões é que estava havendo queda de credibilidade. Não que as carreiras estivessem sendo armadas - como o foram em parte decadas atrás - mas por certas decisões da comissão de corridas. Entendo que ela deva ser soberana. Mas vejo muito jóckey cometendo faltas, que na minha opção deveriam ser punidas não apenas com a sua suspenção, mas também com a desclassificação. E digo isto, porque se alguém no afã da luta quer defender seu pupilo e faz como o Moreira um movimento fora dos padrões, só seu julgamento não me parece a única punição a ser tomada. Se o desvio de linha violento, com o nitido sentido de tirar uma vantagem, mesmo que não tenha literalmente prejudicado como dolo o adversário, merece desclassificação. E sabem porque? Porque não há como dimensionar se houve ou não dolo. As vezes parece que não, mas um cavalo simplesmente diminuiu seu ritmo ao se sentir atacado. São criaturas irracionais. E aqui não está se levando em conta um embate de coragem. E sim de velocidade.
Sei que é muito dificil se levar em consideração a premissa básica se houve dolo ou não. E como no caso do penalty, mão na bola ou bola na mão. Olha a celeuma que tem causado. Sou meio radical nisto. Saiu de linha, eu puniria e quem sabe não teriamos corridas como noamGávea, que na Europa são disputadas sem zigue zagues. Pode ser exagero meu. Talvez seja. Defendo-me afirmando que assisto corridas diárias de dezenas de hipódromos, porém é na Gavea, que mais vejo desvios de linha. Bem mais até do que Cidade Jardim.
Apenas punir o jóckey com uma suspenção, não creio ser o suficiente, mas como disse, neófito sou em muitas coisas e esta pode ser apenas mais uma.
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