Ouvir certas pessoas emitir opiniões sobre o turfe brasileiro talvez seja pior, do que as retóricas de Gleisi Hoffman e Lindeberg Farias em defesa de Manduro e Lula. Dilma parece uma Rui Barbosa em comparação a estes dois especimes, que alguns até consideram da raça humana. Mas creio que a senhora de nariz plastificado que conta com 10 processos nas costas e o eterno estudante, agora senador, com sete, se não se reelegerem, terão seus dias de liberdade contados.
A última que recebi em forma de insultos, foi que eu torço conta o Drosselmeyer. O que não é verdade. Confesso que não morro de amores, mas de maneira alguma torço para que ele se transforme num fracasso. Apenas, tenho minha opinião e a expresso. Aliás quem pensa que torço contra, tem o direito de pensar assim, como eu tenho direito de defesa em tentar provar que não é verdade.
Quando em campanha, e sem a minima pretenção de um dia aportar no Brasil, escrevi aquilo que é publico e notório para o mercado norte-americano: um cavalo sem aceleração final, que ganha quando os outros param. Esta foi a minha impessão em pista e prova que isto nunca foi um desvairo, é que Drosselmeyer venceu as suas mais importantes carreiras, o Belmont e a Breeders Cup Classic, nos piores tempos das respectivas histórias, mesmo em pista praticavel. Provas centenárias, diga-se de passagem.
Outrossim, a maior prova de desaprovação em relação a ele, dada pelo mercado norte-ameicano não é meu comentário, e sim o fato dele não ter sequer sido convocado para o triunvirato dos quais um seria escolhido como o melhor três anos de sua geração. Relembrando um condenado, afirmo: nunca na história dos Eclipses Awards, um ganhador da Breeders Cup Classic deixou sequer de paticipar da disputa pelo titulo de cavalo do ano. Quanto mais pelo campeonato de sua idade. E Drosselmeyer foi simplesmente ignorado. Logo não sou só eu que tinha minhas estrições a respeito das possibilidades de drosselmeyer no breeding-shed.
Drosselmeyer, não colou nos Estados Unidos, onde a competitividade no breeding-shed é intensa, mesmo estando na segunda mais importante lançadora de reprodutores do estado de Kentucky. Falando um português alto e claro, ele simplesmente não levantou vôo e seus filhos em pista decepcionaram. Não sou eu que o digo. São os números que provam.
Mas no Brasil, suas possibilidades de êxito serão maioes, a começar dele ter coberto em suas primeiras gerações, as melhores éguas do TNT, que não deixa de ser uma ajuda prestimosa a qualquer reprodutor. O que vai acontecer depois? Não sou capaz de advinhar, pois, ainda não juntei dinheiro sufuciente para adquirir uma bola de cristal. Aceitamos ofeendas...
No Brasil vários cavalos que só sobressairam em provas de distâncias consideradas clássicas ou de fundo, se deram muito bem. Waldmeister e Henri le Balafre, entre os modernos, são cavalos que imediatamente veem a minha mente. Outrossim, me recordo que em suas respectivas épocas, pesquisei e descobri que eram cavalos dotados de aceleração final, coisa que transmitiram em suas brilhantes passagens por nossa criação. E foi justamente o ponto negativo de Duke of Marmelade, considerado pelos europeus como um galopador. E não preciso realçar o que Duke produziu, cobrindo as mesmas éguas cobertas por Ghadeer.
Reprodutores, acabam se transfomando em produtos do meio. No Brasil, isto é visivel, pois, eles dependem dos haras, dos planteis e principalmente de quem com eles concorrem. Quais seriam, na opinião de você, iluste critico que chia - a meu ver - injustamente, o reprodutor em serviço no Brasil, com uma melhor campanha que Drosselmeyer?
Quando responder, voltamos a discutir o assunto.