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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: NÃO PODEMOS NOS DAR AO LUXO DE TRAZER-MOS OUTROS SAGAMIXES

Estava eu em Gulfstream Park, morrendo de frio, a tomar um café horripilante, - diga-se de passagem - quando um senhor na mesa ao lado comentou que havia acabado de ver a corrida mais surpreendente de sua longa história no turfe. Um allowance de seis animais em que a ordem de chegada foi diretamente oposta a ordem de apostas na pedra. Isto é o azar do páreo ganhou, o segundo azar foi segundo e assim por diante com o favorito sendo último a passo. E complementou, que isto, felizmente não acontecia nos páreos clássicos. E eu me lembrei imediatamente de um Travers Stakes, na verdade o meu primeiro, que aconteceu algo similar, não idêntico, mas que depois de anos entendi porque aconteceu. Ou pelo menos criei a minha versão para o fato.

Foi em 1982 e eu compareci, pois até aquele momento pensei que Conquistador Cielo seria o cavalo do século. Afinal um cavalo que na segunda-feira vence a milha da Metropolitan Handicap e cinco dias depois a milha e meia do Belmont Stakes, tem que ser levado, no mínimo, a sério. Como o foi por toda a imprensa e por mim.

Mas o tempo é implacavel. Ele trata de esclarecer as coisas, clareando pontos nebulosos que só podem ser entendidos anos depois. O Travers Stakes de 1982, seria disputado pelo ganhador do Derby, Gato del Sol, pelo ganhador do Preakness, Alomas Ruler e pelo ganhador do Belmont, Conquistador Cielo. A principio uma chamada perfeita. Um duelo entre os titãns da geração. Apenas que com o tempo, descobriu-se que estes três elementos foram os titãns de uma geração de muito baixa qualidade, falida e de nenhuma utilidade, como posteriormente se tornou evidente, no momento que os três foram levados a reprodução,  e pouco ou nada produziam.

Gato de Sol foi talvez um dos piores ganhadores do Derby. Alomas Ruler, com certeza um fraco ganhador do Preakness, e Conquistador Cielo herói de um Belmont que nada tinha a oferecer. E o ganhador do Travers, acabou sendo, o tordilho canadenses Runaway Groom, que posteriormente levado a reprodução, provou ser também muito limitado em transmissão clássica.

Tudo na vida é momento. O Grêmio perdeu a grande oportunidade  de ter sido campeão mundial, enfrentando um Real Madrid que anda caindo pelas tabelas, no campeonato espanhol.  19 pontos atrás do Barcelona, oito dp terceio colocado o Valência e apenas um ponto apenas, a frente do quinto colocado o modesto Villareal. Este seria o Real madrid que conhecemos?

Haverá outra chance como esta? Torço que sim, Mas a verdade é que este ano a amostragem não me pareceu boa, pois o Real de quase todo o ano de 2017, não foi o Real das finais do campeonato mundial, a começar de sua partida de estréia. Já Hard Buck foi segundo no King George, em que poderia até ganhar. Mas o que faria ele num King George realmente duro em termos de competitividade? Não sei, porém dificilmente gostaria de tentar. Temos que respeitar os parâmetros e sabe aproveitar as chances quando elas nos parecem favoráveis. Esta é a questão. Porém, para que isto aconteça, é necessário se conhecer o mercado.

Onde quero chegar? Que aquilo que a principio parece perfeito, como o campo do Travers de 1982, com o tempo escorre pelo ralo. A inevitabilidade de sacar no momento o erro que está sendo cometido, o induz ao erro maior e Conquistador Cielo, acabou sendo sindicalizado por uma quantia recorde, e provido das mais importantes éguas, naquele momento. 

Muita gente perdeu dinheiro nesta situação. Enquanto Woody Stevens - um dos maiores treinadores que vi atuar - iniciava uma série antologica de cinco ganhadores sequenciais do Belmont Stakes, vencendo de 1983 em diante com Caveat, Swale, Creme Fraiche e Danzig Connection. Porém, a exceção de Swale, que morreu tragicamente um dia depois de ter ganho o Belmont, todos os demais ftransformaram-se em redundantes fracassos reprodutivos. Enquanto Gone West que fracassou na tentativa de ser o sexto ganhador de Woody no Belmont de 1987, prova que tinha a chamada de ter o ganhador do Derby e do Preakness, Alysheba e sua sombra na triplice coroa Bet Twice - que acabou sendo o vencedor do Belmont - este sim se transformou num sucesso no breeding-shed. Alysheba foi quarto atrás de Cryptoclearance e Gulch, que igualmente não primaram por serem reprodutores de primeira linha.

Dizia Vó Adelina, que Deus escreve certo por linhas tortas. Este, para mim, é o quadro exato do que muitas vezes acontece no turfe. Nem sempre aquilo que está espelhado no resultado de uma carreira, representa o futuro brilhante na reprodução. Nos dois anos seguintes, tivemos dois espetaculares ganhadores do Belmont: Risen Star um filho de Secretariat em 1988 e Easy Goer em 1989. O primeiro ganhou por quase 15 corpos. O segundo pelo segundo melhor tempo da história, apenas inferior a Secretariat.  E o que tiramos daí? Que nem Easy Goer e nem Risen Star funcionaram a contento reprodutivamente.

Outra conclusão que se chega, é que a milha e meia norte-americana para os três anos, não parece ser algo de retumbante no cenário internacional. Apenas Afleet Alex e Empire Maker, entre os ganhadores do Belmont, podem ser considerados entre os ganhadores modernos desta prova, reprodutores acima da média. Mas ainda afastados de poderem ser considerados de primeira linha.

Pelo Brasil passou Point Given e atualmente temos Drosselmeyer,  ambos ganhadores desta prova. O primeiro pouco contribuiu. Quanto ao segundo, ainda é prematuro se fazer uma analise mais abalisada.

Senhores, ganhar grupos uns não necessariamente qualificam alguém a poder ser confiável. Ajuda, mas não garante. O importante é se analisar em que condições a vitória foi obtida e contra quem isto se verificou. se não recairemos em outros erros tais como Sagamix...