Ser faz toda a diferença. O pretender ser onfaz sonhar com um Brasil, um São Paulo, um OSAF, um Pellegrine, um Latino Americano. Quando a felicidade lhe trás todo estas vitóriass, o horizonte passa a ser um Arco, um King George, um Santa Anita Handicap. Esta é a base do querer ser, em se tratando do mercado de cavalos de corrida. O querer ter basta, levantar o dedo e preferencialmente pagar o que se gastou. Para um é necessário não só conhecimento, mas igualmente imaginação. Para o outro, tão somente o saldo bancário já garante a posição.
Quanto aquele que apenas quer ter, consegue seu intento, é capaz de afirmar que "em Portugal onde o índice de desemprego é de 20%, isto é, de cada quatro portugueses, um está desempregado????"
Evidentemente que tinha que ser um poste a dizer tamanha asneira, da mesma forma que este mesmo poste afirmou quando falava sobre a Ukrania, que "quatro para treze dá sete", logo os dois perdidos no espaço, tem que estar no bolso de alguém. Provavelmente em um sitio em Atibaia, ou num triplex em Guaruja, ou mesmo em um anexo do apartamento de um ex-presidente da republica no ABC paulista.
Lula que acredita que Tiradentes foi crucificado, deve achar que Jesus Cristo tenha sido fuzilado pelos coxinhas. E pensar que Dilma Rouseff e Lula foram os mais altos dignatarios da Republica Brasileira. Custa-me crer. Mas esta infelizmente é a força do ter, sem querer ser.
Pois bem, não muito distinto é o que alguns investidores do mercado pensam e fazem com a nossa criação. Crucificam Tiradentes, fuzilam Jesus Cristo e acreditam que resultados positivos são produtos apenas da sorte. E trazem chavões, que me apavoram
Recebi um email que na opinião de quem o escreveu, é simples se selecionar reprodutoras. A fomula segundo o gênio encantado da lâmpada é simples: basta elas serem filhas de consagrados reprodutores, que por serem consagrados, não dão a minima bola, para linhas maternas e as tais estruturas genéticas que você tanto defende...
Brilhante concepção, Digna que tem, mais nunca será.
Vamos a um exemplo doméstico, para ver se a minha mensagem é captada, pelos menos pródigos em massa cefálica.
Acima estão os 12 melhores reprodutores da história brasileira das provas de grupo. Não se trata de uma opinião. São fatos consubstanciados em números. Teoricamente eles são o melhor que nossa criação pode ter. Agora vejam abaixo a participação destes 12 reprodutores como avôs maternos.
Nota-se que nem todos atingiram até aqui marcas expessivas. Put it Back, Nedawi e Public Purse, a meu ver estão ainda deixando muito a desejar, já que nenhum deles conseguiu até o presente momento, que suas filhas produzissem mais de três individuais ganhadores de grupo. Que para mim, são marcas fracas. Por sua vez, Wild Event, Know Heights e Present the Colors, ainda não atingiram a faixa que considero básica, para uma mudança de estágio e que possam ser considerados producentes avôs maternos: a de 20 individuais ganhadores de grupo. Acredito que Wild Event a atingirá com certeza. Existe uma razoável chance de Know Heights igualmente fazê-lo num futuro não muito longinquo. Agora pergunto, se nem as éguas do Santa Maria de Araras e do Mondesir, estão fazendo possivel Put it Back e Nedawi atingir patamares maiores, qual a posição do gênio da lampada para esta constatação?
Pode parecer para alguns, que ultrapassar a marca de 20 individuais ganhadores de grupo seja no Brasil uma tarefa simples. Garanto a vocês que não é, pois, até o presente momento, - e lá se vão 43 temporadas - apenas 14 reprodutores em nossa história o conseguiram.
Logo, de alguma forma, o considerado raçador, não tem demonstrado, em minha opinião, o total dominio do pedaço. Ele tem uma importante contribuição, mas penso fazer parte apenas do contexto, com talvez raríssimas exceções, como o cado de Ghadeer. E meu caro gênio encantado da lâmpada, um conselho: tente ser.