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domingo, 11 de fevereiro de 2018

PONTO CEGO: A LINHA 1 NO BRASIL


Quem não está atrás de uma famigerada? Não me refiro as acima protagonizadas. Digo entre equinos destinados a reprodução de cavalos de corrida. Acho que todos. É sonho de todo participante do mercado, de verdadeiro consumo ter aquela que desbragadamente, ano após ano, é capaz de gerar algo que sobressai nas pistas. Elas aparecem das mais diversas pelagens, tamanhos e origens. Atentam a diversos nomes, familias e tribos. Como acercar-se de uma delas? Se alguém tiver a resposta, pago bastante, pois, estudo com afinco esta questão a algumas décadas, agradeço ao fato de que tenho acertado acima da média, mais ainda estou bastante longe de ter conseguido a fórmula mágica. Aquela que o levará a sublime infabilidade. Dito isto, vamos aos fatos.

Sempre deixei claro aqui, minha aversão a comparações, entre individuos, sendo eles divindades ou não. E o maior número de perguntas que recebo em minha caixa de correio eletônico, é pedindo justamente para mim, coisas, do tipo: quem foram os melhores cavalos ou reprodutoras que selecionei, quem é melhor X ou Y. Acho que são perguntas validas, outrossim, como nunca me considerei um formador de opinião, não creio que será agora que uma resposta minha terá que ser vista, por quem pergunta ou apenas lê, mais do que uma opinião meramente pessoal. Confesso que me envaidece ser perguntado por estas coisas, pois, acredito que minha opinião passa a ter algum valor para alguns, mas longe delas serem a expressões de verdades absolutas, dignas dos anais bíblicos.

Estava eu aqui em Lexington, tentando resolver um problema, sob um fio aterrador, quando sentado a um restaurante, revi um amigo de longa data. Sentamos a uma mesma mesa e ele imediatamente tocou naquele ssunto que inicialmente nos uniu, Political Intrigue.

Ela que viria a ser a mãe de Redattore, certamente está entre as melhores éguas que selecionei para o Brasil, e quando de sua compra, este senhor, que hoje considero amigo, mas que na época era apenas um estranho, veio a mim, logo após o desfecho da transação em Keeneland e me comprimentou com a frase. Parabens, você acaba de adquiir a maior galinha morta desta venda. Para onde ela vai? Respondi que para o Brasil, ao que ele retrucou de forma quase profética: Será a mais importante reprodutora que pisará os cascos lá.

Na verdade não o foi, primeiro pela serie de complicações fisicas que passou e depois por ter sido vendida de volta para o hemisfério norte, logo a seguir o episódio Redattore.

Mas vamos retroagir no tempo. Quando o australiano Bruce Lowe fez o excelente trabalho de juntar todas as éguas em familias numeradas, batizou uma destas familias, de linha 1, por ser aquele segmento, na época a botar np solo, o maior número de ganhadores dos considerados grandes clássicos britânicos. E evidentemente que a linha 1-a, foi considerada a mais importante familia, na época do trabalho. Pois, bem o desenvolvimento do tufe, levou a familia 1 a criar distintos veios, que foram do A ao X, sendo que este último aquele que nos Estados Unidos criou um verdadeira dinastia por intermédio da francesa La Troienne. a celula mater do segmento.

Political Intrigue não foi a primeira nem será a última descendente de La Troienne a penetrar no Brasil, mas concordo com o amigo, que foi uma das mais importantes em termos genéticos. Mas teria sido ela, a que melhor produziu? É ai que reside a minha dúvida.

Para mim, o melhor descendente em pista, deste segmento, da era das provas de grupo no Brasil, não foi exatamente Redattore e sim Coray, embora o veio de Redattore me parecesse mais pródigo na transmissão de classe e tenha sido ele o corredor deste segmento de melhor aproveitamente no hemisféio norte.

Mas acedito eu que nem a mãe de Redattore, nem a mãe de Coray podem ser consideradas as éguas, como as mais importantes participações na criação brasileira. Aprofundemo-nos no assunto.

Dos 2974 individuais ganhadores de grupo do turfe brasileiro, nada menos de 274 descendem da familia 1, tida um dia, como a grande familia do universo. Sua importância, em vistas dos números ainda me parece importante, pois, atingir quase 11% dos ganhadores, é feito para ninguém colocar defeito. Pelo menos entre as pessoas em pleno uso de sua massa cefálica. a 14-c e a 13-c, não necessariamente nesta ordem, foram as duas linhas mais importantes até aqui, pela produção de ganhadores de grupo e entre eles os de graduação máxima. 

Dentro de seus ramos desenvolvidos no continente sul-americano, com impotância nas pistas nacionais, cabem serem ressaltados cinco vertentes da familia 1, capazes de produzir pelo menos 20 individuais ganhadores destas provas: São eles, o 1-e com 33, o 1-o com 27, 1-t com 24, o 1-p com 22 e o 1-w com 21. Ué, onde está o veio 1-x? Ele vem logo a seguir com 19

Evidente que dois pontos tem que ser clareados, para você entender o grau de importância do estudo de linhagens maternas. Primeiro que trazer uma La Troienne sempre foi mais caro do que trazer outros segmentos. E segundo que a generalização da familia, partindo-se de sua celula tronco, não caracteriza quais são seus principais veios de transmissão. Isto tem que ser dectado por pesquisa.

É ncessário se destrinchar cada um dos segmentos e descobrir, quem é joio, e que, é trigo. Isto é o trabalho das pessoas destinadas a selecionar  o produto, ou a reprodutora. É trabalhoso, mas tremendamente proveitoso, acreditem. Outrossim, só o fato de você poder ter como inicio uma celula tronco convincente, para mim, é como se meio caminho já esteja cumprido. 

Com uma base sólida a pocura do elemento chave se torna mais viável. O que não impede de na paipérrima familia 3, umdia, cair do céu um tal de Bal a Bali. Mas mesmo caido do céu, em seu pedigree há de haver um paraquedas, que possibilite ele sobreviver e prosperar. No caso de nosso triplice coriado, penso ser aquela duplicação em Gonfalon.

Aconcelho a quem quiser minimizar suas chances de erros, a estudar as linhas baixas e saber quais são seus segmentos mais proeminentes. Do contrário, boa sorte, pois, dela iá precisar.

Um excelente carnaval para todos, de quem está a 10 graus abaixo de sero!