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HARAS REGINA

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NEPAL GAVEA´S CHAMPION 2YO - HARAS FIGUEIRA DO LAGO - São Miguel, São Paulo

ESTAMOS A SUA ESPERA

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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS CIFRA

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HARAS CIFRA - HALSTON POR MARILIA LEMOS

HARAS RIO IGUASSU

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

HARAS OLD FRIENDS

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

HARAS PARAISO DA LAGOA

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STUD YELLOW RIVER

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

sábado, 21 de abril de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: A NECESSIDADE DE CRIAR-MOS NOSSA DISNEYWORLD

ACHO QUE SÁBADO 
É UM DIA IDEAL, 
PARA ESTABELECER POLÊMICAS
OU PELO MENOS
LEVANTARMOS ASSUNTOS IMPORTANTES.

Em 1977 eu resolvi oficialmente profissionalizar-me. Até ali participava do mercado de uma forma amadora, e extendia minha participação, escrevendo na Turfe e Fomento e numa publicação que durou alguns anos, chamada Hippus. Logo, depois assumi uma coluna no Coruja. Outrossim, o mercado brasileiro, mesmo dentro de suas limitações, bombava. Pelo menos era o que eu achava. Pois bem, eu era feliz e não sabia. Pelo menos mantinha-se sólido produzindo acima de 4,000 produtos registrados. De 1978 a 1996 nunca deixamos de registrar menos de 4,000 produtos, que era pouco em relação a Argentina, mas dava paa o gasto e em 1988, atingimos nosso número máximo de 4,922. Eu achava que dai para frente decolariamos. Ledo engano!

O que aconteceu de lá para cá? Uma continua queda de número de animais registrados, embora tenhamos aumentado significativamente nosso indice de fertilidade e notadamente a qualidade fisica de nosso produto. Passamos a produzir melhores cavalos de corrida. Mesmo com uma genética que já dava impessionantes motivos para crer que se deterioraria com o passar dos anos. Muita gente caiu fora no final do século passado.  Mas não ea ainda o fundo do poço. Os últimos números, demonstam que estamos registando pouco mais de 1,800 produtos e parece que a queda não irá parar por ai. O poço é fundo...

Estamos vivendo um período de dificuldades de comercialização. Hoje além do tenue mercado interno, e o Uruguay, por necessidade, estão investindo em nosso mercado. E o pior, a oferta - que é baixissima - está cada vez se tornando maior que a demanda. Um haras vende bem, três ou quatro se equilibram e os demais, quando muito, lutam pela bola sete. Aquele produto que venderá bem e tentara equilibrar as finanças do haras. E o ainda mais triste: muita maquiagem de alguns e pouco resultados em pista de poucos. Engana-se por dois e três anos e depois a queda na real se torna evidente.

Poucos são a meu ver os haras que apresentam uma solidez de resultados e menos ainda aqueles que estão imbuidos no ideal de criar cavalos de corrida. Não apenas de tattersall.

Vou a um exemplo de quem a meu ver está produzindo um fisico sólido, com uma genética honesta, mas ainda emergente, porém por falta de uma data, ainda não conseguiu coloca em um só dia toda a sua produção. Poucos conhecem seu conjunto da obra. Um haras chamado Niju. Jovem mas em plena evolução, pois, está sendo na realidade uma continuação de uma experiência anterior, muito bem sucedida, por antigos proprietários da área, o Eternamente Rio. No dia que o comprador tiver a oportunidade de ver toda a sua produção do Niju, suas chances de se tornar cativo, será grande.

Este ano o Niju tem cinco produtos de não fazer feio em qualquer palco em que venham a ser apresentados. Dois deles entre os cinco que mais apreciei em minhas visitas, outrossim, estão divididos em três leilões, sendo um no Rio, outro em Porto Alegre e um terceito em Carazinho. Agora me pergunto, como dá para encarar estes três leilões, principalmente morando como eu, em outro continente?

Aliás que me desculpem, mas Carazinho é outro continente, mesmo dentro do Brasil, para o investidor carioca ou paulista.

Vejo por parte da ABCPCC um esforço de unificar nossas vendas - que não me parece de hoje - e acredito que este esforço se intensificará, daqui para frente, pois, não há quem me prove que Keeneland é um projeto deficitário. E sabem porque não o é? Porque Keeneland facilita não só a vida do vendedor como a do comprador. Hoje nossos leilões tendem a facilitar apenas a vida dos vendedores, mesmo que isto exija deles custos adicionais: como os de transporte, catalogos, buffets e propaganda próprias e manutenção em terreno alheio. E creio que além disto, também necessitamos aumentar nosso índice de credibilidade, tanto nacional quanto internacional, passando a exigir exames e radiografias, para possiveis exportações.

Acho que unificar nossas vendas seria uma iniciativa altamente producente, pois, convergeria para apenas uma data, o interesse dos investidores e diminuiria tremendamente o custo de catalagos, propaganda, buffet e até de transporte, conforme o local escolhido, para os vendedores. Nenhum treinado de respeito pode se dar ao luxo de vir várias vezes ao Brasil. Dois dias, ele encara. 

Num mercado que o tostão vale um milhão, esta me parece ser a única alternativa. Pois igualmente possibilitaria a criação do evento e a função - para mim importante - que seria a comparativa entre um número maior de animais. Hoje, você pode até achar que adquiriu o melhor de uma noite, mas nada lhe garante, que ele seria sua melhor opção, se outros animais pudessem ser examinados.

Abro um pequeno parênteses para não perder a mania. Existem cavalos que o compram. Você sabe que poderá examinar mais 400, e nenhum deverá chegar aos pés do mesmo. Confesso que são muito poucos. Os que me compraram, salvo aríssimas exceções, corresponderam. Maa para isto você tem que ter a sorte de comparecer na noite em que ele será vendido e mais importante ainda, que ele exista e você o note. Quando você vê por mais de uma vez um lote grande, a comparação o faz acreditar quem possam ser os melhores. E ai sua confiança de levantar o dedo, cresce. Fecho o parênteses.

Como Niju, devem existir outros e acredito que seja do crescimento deles, que o Brasil necessita para voltar a ser algo de importante no contexto do mercado internacional. E terminando, precisamos do evento. Criar-se a nossa Disneyworld, como nos antigos leilões do posto de Fomento do Jockey Club de São Paulo.