No cavalo, acredito que seja seu centro de gravidade. Que em minha opinião é determinado por um trapézio. Este trapézio é formado pela angulações de paleta e anca e das proporções na linha lombar e dos quatro membros. Uns chamam de hamonia. Outros de equilibrio proporcional. Eu chamo de o trapézio pefeito. Poucos são os cavalos que alcançam aquele que acho ser o trap\ezio perfeito. Ano passado um potro, que deram o nome sugestivo de Palito me parecia ter este trapezio perfeito. Much Better, Gloria de Campeão e Einstein igualmente o tinham. E não negaram fogo. Eram bem mais robustos que o Palito. E isto evidentemente que pode vir a fazer uma diferença.
Tem gente que mede os cavalos. Eu prefiro confiar em minha noção de equilibrio adquirida como arquiteto que um dia fui. O que posso dizer e que na maioria das vezes funciona. Não é garantido. Mas se houver um pedigree que embase a classe física, as chances serão realmente enormes.
Uma vez disse aqui que a velhice traz dores, perda de memória, menor visão e outras coisas relativas a cada um. Porém, em minha opinião, nada que não possa combatido com exercicios e foco. Outrossim, ela também trás coisas que ajudam, tais como experiência e controle de suas ansiedades. Isto em uma análise teórica. Mas quando você assite a um determinada corrida ou examina determinado potro, a ansiedade pode tomar conta de seu ser. Não há experiência capaz de controlar seu equilibrio emocional. Por isto o turfe é apaixonante. E por isto muitos erros são cometidos. Ansiedade sem conhecimento é uma fórmula perigosa. Como também ansiedade com excesso de imaginação, pode lhe ser letal.
Aquele canyon intransponivel pode lhe parecer não tão dificil de ser ultrapassado se o pulo for bem calculado. Ele é intransponivel e ponto paragrafo. A experiência será capaz de alertá-lo. E se partir para outra solução e esquecer aquilo que sugere ser ele o menor caminho. Seria, mas há um canyon ...
Viabilidade é parte daquilo que a experiência lhe exige. E isto não representa temor ou receio. Apenas lhe dá uma perfeita noção do perigo. Mas na verdade muitos proprietarios e criadores sem a devida experiência, se deixam levar pelo canto da Sereia e pelos encantadores da serpente. Ganha-se uma fraca disputa e se deixa enganar que um Pellegrini está na boca. Um pedigree bonito o faz acreditar em histórias do arco da velha, que explicam porque ele não correu ou produziu pouco na pista. E embora na história de uma criação, nenhum elemento como aquele tenha obtido sucesso, o crédulo acha que ele será o primeiro, afinal 100% não lhe parece um percentual tão significativo assim, se ele tiver um pouco de sorte...
Este é o centro de equlibrio do investidor e sobre este não há como se lutar contra. É esperar que a experiência lhe ensine o que é certo e o que é errado. O problema é que muitos não chegam a adquirir experiência. Desistem antes, abandonam a atividade falando mal dela e compram uma lanche ou adotam uma amante argentina.
Que a semana lhes sorria.
