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terça-feira, 21 de agosto de 2018

PONTO CEGO: A ENCHAQUECA QUE PODE VIRAR TUMOR


Voltemos ao problema do bater forte. que fui alertado por alguns leitores. Não muitos, mas o suficiente que se tornasse importante, para mim, dar uma resposta.

Em 1987 eu levei avante um idéia que tive desde 1983: a de me transferir para Lexington, no estado de Kentucky. Era uma decisão arriscada, pois, decidira morar no coração da besta, na época, o organismo que fazia a industria moderna do cavalo de corrida, desenvolve-se, e para muitos, existir. O turfe europeu estava em total declinio, e o grupo irlandes liderado pelo britânico Robert Sangster e os rulers de Dubai, capitaneados por Sheikh Mohammed, haviam dado uma tegua naqueles duelos, financeiramente suicidas em Keeneland, pelos melhores lotes oferecidos, que foram pano de fundo durante quase uma década. 

Houve gente, que achou que isto ea desenvolvimento para o turfe. Eu sempre discordei, pois, fazia cer a muitos que os bons tinham destino certo. E com isto, transformaram a industria num embate pessoal, que levou a inevitável queda desta mesma industria, no ano que resolvi para lá me transladar. Era a chance. Estaria vivendo meu sonho, mesmo que num mercado combalido, mas que ainda respirava, ao contrário do brasileiro que moribundo precisava de uma urgente oxigenação.

No final dos anos 80, você viver em lexington, era como se recolher a um exilio nas montanhas do Nepal, onde o insipido, o inodoro e o incolor imperavam. Lexington, era na época a imagem de um espelho, que refletia o fim do mundo eregido pelo excessivo conservadorismo kentuckiano.

Mas para eu que me formara como profissional e como ser humano, em plena vigência de uma ditadura, muita coisa era novidade. E novidades alvissareiras. Sempre dei vazão a meu lado apolitico, mas nunca fui abobado. Sabia que para acabar com o desemprego, a Alemanha no primeiro semestre daquele século, havia pago um preço alto com o tal do Nazismo. Que para os trens funcionaem no horário, a Itália teve também sua parcela de penúria, com o tal do Facismo. Que o levantamento de um muro estava proliferando um afastamento entre os dois mundos, o do capitalismo e o do socialismo e mais do que tudo dois itens foram importantes para a minha decisão de mudança, um tando radical em relação a costumes, de Ipanema para Lexington: primeiro os colegas que tinha na profissão que a meu ver não chegariam a lugar algum e segundo, uma luz no final de um buraco negro, habitado por uma tal de Lula, cuja bandeira bolivariana, era para mim o inicio do caos.

Nos Estados Unidos, vacilou, sambou. E samba feio, que nem um abastado ser humano que transita a noite a pé, em qualquer ponto do Rio de Janeio, nos dias de hoje. Vai sambar. No ventre do consumismo eu tomei conhecimento da lógica implacavel de um verdadeiro sistema capitalista. Ele independe da consciência popular, do ajuntamento das massas, de um vontade politica e sequer de justiça social, pois, o que existe é uma justiça de produção chamada trabalho. Quem trabalha tem. Quem não trabalha,não tem. Aqui não existem as Bolsas. Aprendi também que haviam gaantias constitucionais, justiça rápida em primeira instância, liberdade de expressão, espaço de crescimento pessoal, enfim, um horizonte para quem tivesse conhecimento, imaginação e vontade de se chegar a algum lugar. Se eu não cheguei ao lugar que queria, pelo menos tenho a sensação que cheguei a quase toca-lo.

Em contra patida, acho que de alguma forma contribui com importações para o Brasil, que enrriqueceram nossa criação. E mais importante de tudo, descobri que se não se tratar de uma dor de cabeça, ela pode se transformar numa nchaquca e com o tempo, num tumor cerebral. Nós brasileiros, nos deixamos levar pelas coisas que consideramos pequenas, não aceitando o fato que uma coisa grande nasce de uma coisa pequena. Você se acostuma a ter dor de cabeça, toma um analgésico e toca a sua vidinha. Ai um dia, ela vira enchaqueca e se fo tomado pelo destino, um tumor pinta e finalmente passa a chamar a sua atenção para o fato. Pois se ainda há coisa que um basileiro mais tema, do que ver seu time de futebol cair para a segunda divisão, é morrer.

Vivemos no Brasil, 13 anos de uma enchaqueca que virou um tumor e que graças a Deus a Lava Jato, tratou de combate-lo, e se não ainda o estancou definitivamente, pelo menos o desacelerou. Pergunto a vocês, se a Lava Jato não bate forte, onde iriamos chegar? 

Em nossa criação, infelizmente o tumor está crescendo com a importação de verdadeiras inutilidades genéticas e o descr´dito para com o que está sendo feito por mercados mais adiantados. E o pior, a grande maioria desta inutilidades genéticas, ai chegam a preço de ouro e em forma de shuttles. E qual o legado que deixam? Ninguém ainda conseguiu responder a esta minha pegunta.

Sempre aqui louvei a atitud do TNT, que para mim, foi o responsável pelas mais importantes importações no sistema de shuttle. Acho que sua participação em Royal Academy, Elusive Quality e Northern Afleet foi prestimosa. Estes deixaram um legado.

Não digo que abandonamos o reprodutor nacional, pelo simples fato de nunca te-lo apoiado convenientemente, como australianos, japoneses e sul africanos, tem feito de forma periódica. E olha que a coisa vem dando seus indicios que poderia dar certo no Brasil, desde os tempos de Zenabre, Xaveco, Giant, Egoísmo e mesmo depois de uma explosão monumental como Clackson, poucos foram aqueles que se ligaram na vereda de possibilidades que esta mudança de pensamento poderia nos trazer. Condenamos aquilo que melhor se provou em nossas próprias pistas, não só nelas como também as fora de nossas fonteiras, a um total ostracismo. E a troco de que? De grandes corredores de augusto pedigee, que facassaram reprodutivamente mesmo tendo a seus serviços o que de melhor havia no mercado?  De grandes pedigrees que falharam na pista e que ninguém que os viu atuar, teve a coragem de usa-los reprodutivamente? O que as pessoas que acham que bato forte, pensam realmente da vida? Que se trata burrice sem abrir a porta ao conhecimento? Que o Lula é inocente. Que a Dilma diz coisa com coisa. Que revoluciartemos a criação mundial revertendo aquilo que está na cara que dificilmente poderá ser revertido?

Domingo na Gávea em dois páreos de potros, recem iniciados aos três anos, três cavalos por mim pré-selecionados fizeram grandes apresentações. Olympic Idaho e Grand Risque foram adquiridos, por sem grandes. Mas Palito, não teve o devido agrado de quem investia comigo na época, por ser pequeno. Deveria eu ter batido mais forte, já que peso não determina qualidade em pista? 

Só um foi caro. Logo, existe espaço para todos. Basta ter um minimo de conhecimento e imaginação. E se estes dois atributos não forem especializados em cavalos de corrida, que sejam em gente, pois, quando o calo doi, vai-se a uma pedicure. Quando não se sabe onde o galo canta no turfe, procure-se quem sabe.

Há como se curar a enchaqueca. Bato talvez não tão forte quanto deveria bater, mas com o intuito que esta não se torne um tumor, de consequências irevercíveis. Se não dá para comprar a genética de primeira linha que nos utilizemos de artificios que possam fazê-la funcionar num centro de menor disputa. Mas os exemplos de sucesso no hemisféio norte nos servirão para balizar atitudes similares.

Adquiro lotes em Setembro em Keeneland, imaginando o que eles poderiam fazer no hemisfério norte, pois, tenho como base que mesmo ele indo para o Brasil, um dia pode voltar e precisará provar aqui do que é capaz.

Como sempre digo,depois de se conhecer a Gucci, fica dificil frequenta a J. C. Penny.