BANANA NUNCA FOI BANQUETE
E QUEM VIVE DE AR, É PNEU,
PARA MIM QUEM GOSTA DE BANANA
É MACACO OU QUE PENSA COMO ELES.
Você elege um torneiro mecânico para o mais alto cargo do pais. deixa este torneiro mecânico, eleger, para substituí-lo, um poste que nem sindico de prédio foi, ai sai o poste e entra alguém que dá o cargo de ministro das relações exteriores a um ex-chofer na era da ditadura, me parece, no mínimo temeroso. Para não se dizer, suicida. E mesmo assim, somos talvez ainda a quinta ou sexta economia do planeta. Quem tentar explicar vai se complicar. Logo, o melhor é aceitar e preferencialmente votar melhor nas próximas eleições. Só que no turfe não temos tantas riquesas naturais e muito menos estatais a torrar, como no Brasil. Vivemos de visiveis limitações genéticas e na verdade, do excentrismo de alguns abnegados. E eu me pergunto, até quando isto vai funcionar?
O poder da imporvisação tem um limite. Todo malabarista tem um dia que deixa a bola cair. E depois que esta cai, fica dificil se retornar a situação anterior. Sei que muitos não queiram ouvir isto, Preferem os encantadores de serpentes. Mas até onde isto pode nos levar? Maria Antonieta achou que se não havia pão, que se mudasse a dieta alimentar para bolinhos. Perdeu seu lindo pescocinho. Mas no Brasil, embora isto também aconteça, como não temos pena de morte o cara vai para prisão e ainda se sente no direito de se eleger presidente da republica. Logo estamos a caminho de nos tornar uma legitima republica de bananas.
Conheço o Chile da era antes Pinochet. Desculpem a aqueles que assim não coadunam da idéia, mas o pais irmão era um lixo. Um Brasil piorado. Não vou discutir a revolução e a ditadura chilena, que teve imensas extravagâncias, principalmente no tocante à defesa de direitos humanos, mas a verdade atual, nua e crua, é que o Chile hoje me parece um lugar mais desenvolvido que o Brasil em termos de qualidade de vida. E com as mudanças diria que o turfe igualmente mudou seu rumo e evoluiu a nivel internacional. Diria até o turfe chileno, ser mais respeitado no Estados Unidos que a Argentina, nos dias de hoje.
Nada pode-se dizer contra Scat Daddy e agora Lookin at Lucky. Que avanço estes dois reprodutores trouxeram e trarão para um futuro a médio prazo da criação chilena. Eles, como qualquer mercado, também tiveram seus tropeços. Igualmente cairam no engodo de Fusaichi Pegasus, Rock of Gibraltar e outros grandes cavalos em pista, mas já fracassados em centros de muito maio qualidade onde chegaram a ter as maiores chances do mercado. Atentem para o fato que em seus inicios de carreiras, eram reprodutores considerados de ponta. eceberam o que havia de melhor. Seria como pehar o barriquelo, que já diigiu até Ferrari, dar a ele um fisquinha e o trazer de volta ao circuito de formula 1, com a exigência de uma conquista de campeonato. Mas eu diria, que no frigir dos ovos, no Chile os acertos acabaram por suplantar os erros.
Hoje em Kentucky, o centro do mercado mundial de cavalos de corrida, temos dois representantes do turfe sul-ameicano que são a meu ver, de imensa importância. O foram na América do Sul com as siglas Don Alberto e TNT. Se houve um avanço sibstancial em nossa atividade, muito devemos a estes dois grupos. Independente de gostos pessoas e simpatias, há de se convir, que trazer o que eles trouxeram, a um custo pessoal ENORME, algum valor tem que ser dado e principalmente reconhecido.
Falemos do Brasil e da importância de Royal Academy e Elusive Quality, que na minha maneira de ver, não só funcionaam como reprodutores, como deixaram um legado de éguas, que irão de alguma forma, nos ajudar no futuro de médio e longo prazo.
Esta semana, na Gávea, estréia o único filho de Scat Daddy que tenho conhecimento, existir no âmbito nacional e que tem como mãe, ainda por cima, uma filha de Galileo. Se ele vai ser bom ou não, é outra história. A grande maioia dos animais que vem no ventre, não se aclimatam de uma maneira rápida e deixam de demonstrar aquilo que poderiam ser. Embora ainda vivamos num pais que não acredita que seja ncessáio um tempo de aclimatação com a mudança de hemisfério, ela existe e cobra quem não a respeitar.
Não sei se este será o caso, ou uma grata exceção à regra. Não importa. O que realmente importa para mim, é ter o prazer de ver num campo formado para uma carreira no Rio de Janeiro de um Scat Daddy numa mãe Galileo. É uma outra genética. Uma outra concepção de emonumento. E embora tenha gente que ache que "torço fervorosamente" para o Figueira do lago - coisa que confesso ser verdade, como o é igualmente para o H e R, Niju, Santa Rita da Serra, Regina, Sta. Maia de Araras e outros que me apoiam - há de se convir que que este seja um presente para aqueles que realmente amam o turfe. Não apenas como uma corrida entre cavalos, mas principalmente como uma atividade de alto padrão.