se possível leia o JT de hoje, a coluna de do Faro ( em verde) , " propostas aceitas!!!!!! Que coisa? ???? Já lendo parte de seu post de amanhã onde estamos pisando???? Como sempre muito bom, complementando todos os 3 que foram para o Chile são da Coolmore. Eu me pergunto o que o Chile tem que nós não temos? ??? Estão como nós no hemisfério sul, recursos menos que nós, segundo vc criamos muito bem nada devemos a eles nesse aspecto e insistimos em trazer Galileos não corridos? ???? Aja deus, como pode????
Abraços Cláudio Pragana.
Marketing Claudio. Esta que sempe foi a palava chave no mercado internacional.
A começar dos vinhos. Dizem os entendidos que o vinho argentino é superior em qualidade que o chileno. Mas nas prateleiras daqui o chileno custa o dobro e vende com maior frequência. Falam em respeito, mas eu acedito que seja puro marketing.
O Gonçalo Borges Torrealba adquriu a Three Chimneys. O Don Alberto - um haras de procedência chilena - fez o mesmo com a vizinha Vinery. Ambos haras de Lexington não estavam bem das penas, e possivelmente porisso foram vendidos para interesses sul americanos. Morei em Lexington mais de 20 anos e posso afirmar, usando uma expressão assaz turfistica, que a Vinery nunca roçou pelo com a Three Chimneys em termos de investimentos e clientes. Ean como Ferrari e BMW, ambos com qualidade, mas de conceitos distintos para o publico, Outrossim, agora que pertencem a interesses sul-americanos vejo o investidor chileno muito mais respeitado e badalado que o do brasileiro. Porque? Na verdade não tenho ainda uma opinião formada. E olha que enquanto uma mantém uma equipe norte-americana, outra está mais recheada de chilenos.
Em relação a Investimentos ambos o fizeram e diria que nenhum dos dois grupos o conseguiam angariar, de uma forma signifitiva , algo que realmente os diferenciassem no mercado, embora seus nomes estiveram durante um bom período respectivamente ligados a Gun Runner e Unique Belle, dois recentes champions. Mas. independentemente de gostos de mercado, há de se convir que gastaram muito dinheiro e dólar é, e sempre será, o Deus deste país.
Abro um parênteses.Vive-se aqui o sistema de capitalismo, na verdade o único que deu certo no mundo, tanto assim que depois de adotado na China e na Russia, fizeram a economia destes países "comunistas", simplesmente decolarem, E quando um esquerdinha brasileiro arruma uma graninha, seu destino nunca é Caracas ou Havana, será sempre New York, Miami ou Los Angeles. Fecho o parênteses,
Em Lexington, o dólar é o verdadeiro cartão de visitas.
Mas como respeito e admiração não se vendem creio que no caso destas duas fazendas há um misto de empatia e marketing pessoal. E cada uma colherá o que plantou.
Anos atrás Vincent O'Brien comprou terras no Chile e creio que Sheikh Mohammed fez o mesmo. De alguma forma falhamos. Não trabalhamos convenientemente bem nosso maketing tendo como foco os mercados que compram fora de nossas fronteiras continentais. E olha que nos anos 80, 90 e na primeira década deste novo século, fomos presença muito mais marcante em Keeneland e Tattersall que argentinos e chilenos.
Acredito até que em termos de resultados em pista, fomos superiores a chilenos. nestas últimas três décadas. Todavia, no breeding-shed, temos que humildemente aceitar o fato que Candy Ride e Forli fizeram mais pela Argentina, que Sandpit, Einstein e Pico Central, para o Brasil. Espero que Bal a Bali mude esta percepção.
A bem da verdade, sendo ela nua e crua, é que atualmente grandes corredores argentinos e chilenos valem mais do que um brasileiro no mercado internacional. E isto muito tem a ver em minha maneira de pensar, com imagem do que adquiimos, para nossos breeding sheds. Enquanto trazemos para o Brasil cavalos que foram bons em pistas, mas fracassos retumbantes no hemisfério norte, mesmo sendo explorados no mais alto nivel, e pelos maiores potentados de criação mundial, e como você Cladio mesmo ressaltou, Galileos que não correram, grupos chilenos e argentinos importam, principalmente pelo sistema de shuttle, aquilo que eles - o mercado internacional - respeita. E este mercado internacional sabe onde está pisando ao investir nestes dois mercados, enquango no brasileio, terã, a principio, dúvidas.
Claudio, um cara chega de Ferrari e com um terno da Prada sempre será bem mais recebido que um que chega ao mesmo lugar de ônibus e com uma bermuda da J. C. Penny, embora este segundo possa ser, verdadeiramente, muito mais capacitado que o primeiro.
Vó Adelina sempre me dizia: dize-me com quem andas que eu direi que és. Pois é, eu complementaria, com que apendi com os meus mais de 30 anos por aqui: tendo como base o mercado de turfe, pensaria dize-me o que compras e eu te direi que és.
Abraços
Renato