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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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sábado, 8 de setembro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: O CAROÇO NO ANGU.



Este é um provérbio que ouvi pela primeira vez, muitos anos atrás e me foi mandado ontem por um cliente. Eu sempre adotei esta forma de pensar e principalmente de agir. Mesmo hoje no turfe que milito, que desenvolve em segundos metamorfoses implacáveis, penso que seu segredo é falar a metade, ouvir o dobro e respeitar aqueles que conhecem e tem imaginação, o triplo. Desta forma, certamente aprendo e provavelmente evoluo.

Mas seriam todos assim em nosso mercado? Penso que não Aliás, duvido muito!. O turfe no Brasil, nasceu de um hobby entre grandes familias é ainda, no século XXI, é um sinônimo de hobby para muitos. O exemplo veio de cima, pois, o turfe mundial nasceu da realeza. Só que o tempo transfomou o turfe europeu em algo comercial. No Brasil, encruou.

E talvez não haja outra forma de se agir, pois, é deficitário e cada vez mais definha aos olhos daqueles que tendem a prestar mais atenção aos detalhes. E ai entra aquela eterna dúvida: Quem veio antes, o ôvo ou a galinha? Estamos na situação que estamos por tratá-lo como um hobby, ou o tratamos como hobby, pois, esta é a única maneira de não se abandonar o turfe.

Toda paixão, independentemente da intensidade, é válida. E lutar por ela, acho que nunca fez mal a ninguém. Logo porque não lutemos para que ela pelo menos seja mais prazeirosa? Dou muito valor a aqueles que criam e correm toda a sua produção. Mas há de se convir que se ninguém vendesse o que cria, não teríamos aquilo que comumente se conhece como mercado. Hoje, o lider perene dos criadores brasileiros, vende toda a sua geração de machos e parte da de fêmeas. Imaginem, se o Santa Maria de Araras resolve não vender nada e simplesmente correr todos os seus produtos? O êxodo de proprietários, seria ainda maior, pela menor possibilidade de se ganhar em pista.

Não seria o caso de se reservar não mais que a metade, vender o dobro e torcer para o sucesso da sua produção em outras mãos, o triplo? Eu acho que um dos grandes avanços de nosso mercado, foi o leilão dois a dois. mas falo apenas dos levados a efeito de uma forma séria. Não daqueles em que não são defendidas as principais parelhas. Foi assim que adquiri Much Better. Ele fazia pate de uma parelha. E tanto seu criador, como grande parte do mercado ali presente naquele dia, gostava mais do outro. Quem foi o outro? Ninguém tomou conhecimento do fato... Como também penso que liquidações tenham que ser limpidas. Não é limpar a casa, usando a metodologia do oferta total de plantel, onde o que é bom, fica, o lixo vai. Uma pratica que está se tonando muito usual em nosso mercado.

Mas como digo isto se defendo a tese que vende quem quer, e compra quem puder? Eu instituiria as reservas não atendidas, que como em Keeneland, poderão ser acordadas depois das vendas e gerenciadas pelo responsaveis da mesma. A defesa, tem que estar lacrada com os organizadores e aberta a conhecimento publico, após não ter sido atendida. Assim você não é obrigado a vender, mas tem que antes da venda selar seu preço. E alguém depois da venda, comprar pelo preço estipulado como reserva.

Evidente aqueles que determinaem reservas absudas, ficarão conhecidos no mercado, como tal e em futuras tratativas de vendas, serão reconhecidos e talvez abandonados. Ninguém gosta de comprar gato por lebre. E a reincidência de liquidações e ofertas total de planteis, entre alguns criadores brasilios, é a meu ver abusiva.

Hoje a coisa está tão confusa no Brasil, que para liberar garanhão nos aeropotos tem que serem concedidas liminares. Não lhe parece isto o cumulo dos cumulos? Volto a repetir, não sei quais as verdadeiras razões, mas o que aconteceu com as duas mais recentes aquisições no mercado exterior, para a monta deste ano, demonstraram ter caroços nos angus.

Vó Adelina sempre preconizava que quem bricava com criança, amanhecia mijado. Não sei se foi o caso, mas o cheiro da urina pode ser sentido, pois, a coisa fedeu. E fedeu mesmo! Logo, deve haver um erro na questão.

Se você trabalhar dentro da lei, com profissionais que a conhecem, os tramites são trabalhosos, mas longe de serem impossiveis de serem cumpridos. É receita de bolo, mas o confeitador deve ser honesto e saber exatamente o que está fazendo. Caso contrário você isola a bola!