Por sua vez se levamos em consideração que um time que nem campeão da segunda divisão conseguiu ser, lidera - com méritos - o campeonato da primeira, dá para se ter uma leve presunção, que as coisas não estão indo muito bem no reino do futebol brasileiro. Arrependidos devem ser estar aqueles que com a queda factual do Inter para a segunda divisão passaram a ser dizer Palmerences ou rubro negros, por eles terem sido os times que mais investiram na contratação de jogadores. Isto não é apenas falta de visão. Isto é inexistência de vontade própria.
Bem está apenas a Provincia de São Pedro com 100% de seus times com chance de ser campeão (Inter e Grêmio), talvez o Arraial de São Paulo com 50% (São Paulo e Palmeiras), enquanto a ex-capital com 25%, tem apenas um. E como disse, em queda livre. Contudo melhor que Minas, que conta com 0%, embora o Cruzeio visivelmente tenha optado por abandonar o campeonato brasileiro.
Mas eu aceito o fato que o Brasil se enconta nesta situação vexatória em termos financeiros, sociais e politicos, por ser um pais dominado pelas Maria vai com as outras. Um recanto onde a moda, sempre impera. O que parece ser politicamente incorreto, tem que ser riscado do mapa, para que os moderninhos, entre os quais os esquerdistas degustadores de caviar, lagosta e champanha, possam defender suas teses, nas coberturas da Lagoa e nos jardins de Cidade Jardim.
Somos useiros e vezeiros em aplicar esta forma de comportamento no turfe. Contratamos o treinador da moda e depois nos indignamos que muitos de seus cavalos manquem. Trazemos reprodutores filhos de chefes de raça consagrados, sem campanha ou de campanhas ridiculas. E ainda queremos nos enganar que nossa genética, não é assim tão mambembe. Ela é. E mambembe é um termo até simpático.
Vocês não acham peculiar o fato que os cinco mais importantes reprodutores de nossa história, tenham sido ganhadores de grupo? E três deles de graduação máxima? Quando um cavalo, em nossa
história moderna, não ganhador de grupo ou não corrido realmente brilhou na nossa criação? Acho que apenas Choctaw Ridge, que pelo menos colocou-se numa prova de graduação três.
Existiria ainda receio da parte de alguém em imbreeds em Ghadeer, Roi Normand ou Wild Event? E lembro que você pode fazê-lo por descendências maternas. E no caso de Reddatore e algum filho de Wild Event, valeria a pena arriscarmos em imbreeds até mais proximos.
Temos que apagar aquele pensamento negativo dos totens. Sei que os indigenas norte-americanos os temiam. Parte de nosso eleitorado vota em postes. Também os temem. Outrossim, necessitamos abrir nossas mentes para o novo. Aquele que atualmente tem conquistado mais vitórias em âmbitos superiores aos nossos.
Boussac foi o maior arauto dos imbreeds. Mas o fazia abertamente com reprodutores em razões cecanas aos pais. Lord Derby preferia a duplicações em matriarcas. E o fazia a partir da quata geração. E Tesio, igualmente duplicava as matriarcas, só que no sistema de linebreeds. Acima da quinta geração. Quem estava certo? Todos. Pois, a lógica diz que se você duplica algo de altamente positivo, suas chances de ter algo novo positivo, é maior.
Imaginem o que poderia sair de um cruzamento entre Dilma e Lula? Eudiria que não seia bem po ai...
