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domingo, 2 de setembro de 2018

PAPO DE BOTEQUIM: A TEORIA DA EVOLUÇÃO NASCEU NO CARNAVAL DA BAHIA

Hoje é domingo.

Quando Charles Darwin esteve no Brasil, em 1832, acompanhado por dois jovens oficiais britânicos teve o ensejo de conhecer o carnaval da Bahía, e tenho quase convicção, que foi a partir dai que desenvolveu a sua teoria de onde, nós "seres humanos", haviamos evoluido.

Mas deixemos isto em banho maria. Existe uma grande diferença entre o que não é usual e a exceção propriamente dita. Exceção é o matungo ganhar do craque. Não muito usual, por exemplo, é um cavalo nos dias de hoje, onde o turfe me parece compartimentado, na Inglaterra ganhar a milha dos 2,000 Guineos e a milha e meia do Derby. E Sea de Star o fez, e não creio que desde Camelot e Nashwan algo parecido tenha sido conseguido. 

Como tambem não me parece muito usual um candidato a presidência no Brasil, ter que se submeter a um inquerito policial, levado a efeito pela Globo, no Jornal Nacional. Não há a minima preocupação do William Bonner e da Renata Vasconcellos em se saber quais são os planos do candidato. Talve eles suspeitem - como eu - que não haja nenhum. Mas em contra partida prefere-se encurralar o entrevistado, contra a parede, para que o Ibope, naquele horário na emissora, cresça.  Há de se convir, que o brasileio, principalmente o televisivo, adora um barraco.Tornou-se usual, na era moderna, estabelecer-se alguns deles. Agora o que não vi é ninguem perguntar até aqui, ao Lula, a dona Dilma ou seu novo poste escalado, quais seriam as medidas que eles devem adotar para eliminar a corrupção. Ai seria uma espécie de exceção.

No turfe não se vive de exceções. Elas existem, mas não pintam no pedaço da mesma forma que aparecem no dia a dia da vida do brasileiro. Agora ver um cavalo genuinamente de areia brilhar, acho que isto pode ser considerado uma coisa pouco usual no Brasil. E como Laurent o fez, faz dele uma exceção.

Desde Estensoro, que o turfe brasiliro carece de um verdadeiro cavalo de corrida que seja puro de areia. Não um que apenas adapte-se a areia, por não ter se saído bem na pista de grama. Isto são coisas distintas e mais tem a ver com rebates. O genuino de areia se move de forma distinta. Não vi Estensoro correr, mas quem o viu, afirmava que ele se movia de forma distinta.

Temos no Brasil uma filosofia de grama e um calendário que em nada incentiva a se ter um cavalo na areia. Nossa formação é européia, e não há nada parecido com o dirt para que pudessemos explorar melhor aqueles filhos de elementos consagrados neste tipo de pista. O que nos faria como Maronas e Palermo, cenários úteis e mais do que isto fidedignos, para testar um cavalo, antes que ele viesse para os Estados Unidos.

O Adolpho Smith de Vasconcellos Crippa lembra o velho Mingo, que dizia não jogar em corridas na pista de areia, pois, este material era para construção de prédios, não para corrida de cavalos. E ele Adopho ressalva que quando a pista de Cidade Jardim fica bastante molhada, verdadeiramente compactada, assemelha-se a um dirt tupiniquim. O tupiniquim, é minha contribuição...

Pois bem dos que tive o ensejo de ver, Girua, Al Arz e Mr. Nedawi foram os que mais me impressionaram. Um degrau abaixo, colocaria Siphon e talvéz Eu Também.. E agora no andar de cima, aparece Laurent. Com a grande diferença, que os três primeiros tinham - teoricamente - pedigrees mais direcionados a grama. Os dois seguintes também mas com forma de correr adaptável a areia. E o último, genuinamente de dirt. Alguém perguntaria. isto pode fazer a diferença, em uma provavel vinda para os Estados Unidos? Desculpem a aqueles que assim não pensam, mas faz MUITA.

Pedigree, biotipo e forma de correr, são os meus balizadores. Laurent é um bebe, que nem três anos completou e está ainda aprendendo a correr. Tudo para ele parece ser novidade. Levanta as orelhinhas e deixa seus adversários na poeira, como aquilo fosse um passeio de domingo no parque. Uma parada agora e uma volta depois de aclimatado ano que vem nos Estados Unidos, será a sua grande chance. Vendido ele pode ser a qualquer momento. A partir de segunda-feira, passou a ter mercado internacional. Mas eu diria que o sonho, não tem preço.

Um parênteses, cavalo brasileiro para se ter sucesso nos Estados Unidos, ele tem que ter provado ai, ser um elemento de exceção, antes mesmo de vir. Ninguém chega aqui e simplesmente evolui por obra e graça do Espirito Santo. Metamofoses como estas, não pintam no horizonte. Não caen das árvores.  Fecho parênteses.

Por maior que fosse o cheque - e olha que qualquer cinco digitos em dolar já fazem diferença m minha vida - não me pagaria o que senti no King George de Hard Buck, no Santa Anita Handicap de Einstein e nas Breeders Cups de Da Hoss e Cara Rafaela. E acreditem, numa certa etapa da vida, as sensações não tem mais preço...

Há quem acredite, como Darwin, que viemos dos macaco. Outros de uma criação divina na forma de Adão e Eva. e existe também a corrente, que somos provinientes da evolução de uma molecula. Se Darwin reencarna-se hoje em nosso congresso, ou fosse a um comicio do Boulos ou um jogo com a pesença do Felipe Melo, teria total certeza que sua teoria era a mais correta. No turfe, existem situações similares. 

O cavalo de areia no Brasil, como no Peru, é um elemento em extinção. Um E.T, Estes dois paises deveriam modernizar suas pistas e adequa-las ao dirt ou algo semelhante, pois, isto em muito aumentaria nossas chances de exportação. E no minimo criaria mais coragem para um proprietario brasileiro aventurar-se a vôos maiores. Mandar seu cavalo para o Uruguai, para ter conciência que ele poderá correr bem em piso similar nos Estados Unidos, é como ir para céu, mas ter que fazer uma quarentena no limbo. Atrasa o desenvolvimento do animal.

Temos que nos provar aqui mesmo, onde até que se prove ao contrário, a competência da disputa, é bem mais forte. Siphon veio e creio que os Paula Machado não tenham se arrependido. Einstein foi um risco calculado, mas não deixou de ser um risco. Riboletta foi a grande surpresa, assim como Pico Central, Poucos podeiam acreditar que eles no dit teriam tanto poder locomotor, O meu ponto, é simples. Não basta o cavalo ser bom na areia. Isto não é suficiente. Ele tem que ser de exceção, - mesmo que somente na grama - pois, só ai terá a chance de figurar com sucesso nos Estados Unidos, e assim mesmo se conseguir se aclimatar e pegar não só o dirt, com o estilo de treinamento norte-americano.