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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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domingo, 2 de setembro de 2018

PONTO CEGO: UMA METAMORFOSE AMBULANTE

Qual a fórmula para alguém manter a viabilidade de existência em atividade, na atual conjuntura em que se encontra o turfe brasileiro?

Mantendo-se, para o tempo que resta a cada um, como o Raul Seixas se definia: uma metarmofose ambulante. Mas está cada vez mais dificil conseguir-se, pois o Brasil não é para principiantes. E o turfe brasileio, muito menos ainda: explico porque.

Ouvi do Adolpho Smith de Vasconcellos Crippa, recentemente seu equilibrado e correto agravo da forma com que os melhores cavalos brasileiros estão sendo vendidos, em termos de preço e para inusitados mercados. E citou o caso de três éguas, Uma para o sheikh Mohammed, um para Nova Zelândia e uma para o Japão. Seria o sucesso obtido por Ever Love e Aviacion? Sucitou ele. Parte pode ser que sim, mas o principal vetor deste interesse comercial é o baixo preço. Tentem adquirir uma ganhadora de grupo na Austrália, no Japão, ou mesmo na Argentina ou no Chile? E quase impossivel conseguir por menos de sete digitos. Nos Estados Unidos e Europa nem se fala.

Ao passo que ao preço de duas mariolas e uma cocada, você hoje vem ao Brasil e leva um cavalo de alto nivel técnico como Cash do Jaguarete, -  a meu ver um preço vil a nivel de champions internacionais - que em Hong Kong chega é castrado e imediatamente corre. Mas o que esperar de um mercado medieval, que não acredita em aclimatação, mas como o Egito ou a China no futebol, vai ao Brasil e leva o que quer, pelo preço que eles próprios determinam?

O sucesso do cavalo brasileiro se deu em seu mercado principal, os Estados Unidos, com cavalos exportados pelos próprios proprietarios, corridos e depois alguns até vendidos a seguir como Pico Central. Leroidesanimaux e Redattore. Outrossim, quando você tem em mãos um Siphon, um Romarin, um Sandpit para que vendê-los a preços incompativeis com a realidade atual do mercado? Pergunte se algum proprietário na Argentina ou no Chile vende um champion como Flight Time, por menos de altíssimos seis digitos em dolar? Ou quiça séte, por ser invicto e milheiro. 

Se não há condição financeira de se levar o cavalo por conta própria, evidente que o proprietario brasileiro tem que vender. E não há nada de indecoroso em vender. Isto se chama mercado. Alguém compra, porque alguém vende. O senhor Julio Bozano vende sua podução de machos e creio que isto de maneira nenhuma o faça uma pessoa que necessite vender.  E nem todos tem as condições de manter em treinamento um cavalo de corrida nos principais paises do hemisfério norte. Mas que não diga sim a primeira proposta que pintar. Normalmente ela nunca é a melhor. 

Lute por algo mais lucrativo.  Você só chega a 750,000 depois que diz não a 500,000. Eu nunca venderei algo meu por sete digitos, pois preciso vender. Mas da mesma forma para que você goste de alguém, primeiramente tem que gostar de você. Para reconhecer o respeito de uma oferta digna, você tem que ter respeito por si próprio. Muita gente não nutre respeito por nosso mercado, pot culpa única e exclusiva nossa. Nós cavamos a nossa própria cova.

Correr no Brasil, pode não ser financeiramente rentavel. Mas é um teste de bom nível. Se um cavalo como Cash do Jaguarete, Flight Time ou Gibaltar Point, - apontados pelo Adolpho, como os melhores de uma geração impar - provam em pista serem diferenciados, provavelmente se provarão diferenciaveis para onde forem levados, se as devidas chances a eles forem dadas. A competitividade no Brasil não é das mais dificeis, mas cavalos de exceção, o são em qualquer lugar. Distoam e olhos experimentados os visualizam em minutos. Então se houver condições financeiras, os leve para os Estados Unidos e lá depois de ganhar uma prova de grupo, peçam o que quizerem, que alguma coisa nas cercanias será alcançada.

Tudo no mercado se modifica. É necessario se ter uma mente em eterna metamorfose. E mais do que isto se conhecer o mercado, para se ter a perfeita noção do preço das coisas. O turfe basileiro é um dos únicos que ainda funciona por impulso. E impulso é amadorismo.