As estatisticas foram feitas para que uma opinião pudesse ser formada, a respeito. Duas coisas são importantes em sua montagem: um universo de pesquisa fidedigno e a confiabilidade nos dados coligidos. Infelizmente no Brasil, fica mais flagrante que aquele velho ditado norte-americano aqui foi adotado, tem jogo de cintura. Você recebe pelo que paga. Só que aqui, como ressaltei, naquele jeitinho bem brasileiro, quanto mais cara e sofisticadas elas aparentam, mais seus patrocinadores tem seus mais ardentes desejos, acatados.
A Folha de São Paulo e o grupo Globo, foram inegavelmente dois "formadores de opinião". Outrossim, depois do final deste primeiro turno de eleição, poderiam ser tranquilamnte confundidos como "deformadores de opinião", para interesses próprios. Ou será que alguém em sã conciência acreditava que a turma da Globo apoiaria um candidato ue afirmava que ia abrir as contas do BNDES? Ou seus principais pontos de venda, os artistas, neste mesmo candidato que promete civilizar a lei Royanet? Aqui entre nós alguém com um QI acima da linha dos simios, acreditaria que Dilma Roussef pudesse se eleger nem que fosse para vender bala puxa-puxa no Piscinão de Ramos? E segundo o Data Folha e o Ibope, sua eleição eram favas contadas. Uma lavagem. E o que dizer daqueles que irão como favoritos a se eleger no segundo turno, do segundo e terceiro colégios eleitorais, Rio de Janeiro e Minas Gerais? Querem nos fazer acreditar que o Paes e o Pimental perdeam popularidade no último minuto por obra e acaso do Espirito Santo?
Qualquer outra pesquisa, daquelas que corriam na Internet garantiam um percentual de 45% para Bolsonaro e 25% para o post de Lula. Evidente que estas estatisticas nunca foram sequer mostradas na televisão, que muita gente ainda julga - inclusive o Alkimin - como uma midia de massa. Desculpem aos que assim não acreditam, mas a grande midia da moderninade nunca se afasta de você. Vai consigo a praia, a igreja, ao trabalho e ao supermercado: o celular. No final, o que tivemos? 47% a 26%. Logo dentro da matgem de erro. Mas não na margem de erro do Ibope e do Data Folha, capazes de ver milhões de camisas vermelhas nas passeatas, enquanto a Policia Militar se esforça para computar sequer centenas.
Agora vem o segundo turno e tentará ser vendida a idéia, pelos encantadores de sepentes e analistas da Folha e do grupo Globo, que Bolsonaro esgotou o seu limite de aceite e estacione em 48% contra uma ação vertiginosa do poste alcançando os 46%. Quer apostar que dá 65% contra 35%?
Mas o Circo dos Horrores não para por ai. Pegava mal para uma esquerda festiva e caviar, achar que por exemplo o Boulos pudesse ter menos votos que o cabo Daciolo, porém a resposta das urnas mais uma vez provaram que eles estavam errados. Em opinião popular, querer já foi poder. Todavia, parece não ser mais.
Imaginem que numa pesquisa de 2,000 entrevistados, possam estar estes escolhidos mais no quarto colégio eleitotal, a Bahia, do que no primeiro, o de São Paulo. Dá para se prever o que vai se achar... Uma pesquisa tendenciosa, é ganha já na formação de seu universo
Em diversas oportunidade repeti aqui que de dez estatisticas que produzo semanalmente, uma realmente me leva a algum lugar. As outras ficam no limbo a espera de mais resultados. Este é o trabalho do analista serio e não do encantador de serpentes.
Nunca gostei de falar sobre o óbvio, embora sei da existência de muitos que querem inclusive negá-lo. Para mim é total perda de tempo, Desta forma tento detectar tendências, quando elas surgem e tratar de segui-las e se possivel usá-las como base em minhas seleções.
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