A principio os seres humanos nomais são contra as disparidades, sejam elas econômicas, politicas ou sociais, até que seu time de futebol, dispare na frente e ganhe a galope o campeonato nacional. Aliás, qualquer campeonato. Até o cuspe a distância.
Nos Estados Unidos, existe uma luta incessamte para que os monopolios não se proliferem. Por incrivel que isto possa parecer, é o segredo do sucesso do capitalismo. Nos esportes, no mercado de negócios e até na politica há uma tentativa de se manter as disputas iguais. Ganhe aquele que melhor estiver no momento, Hegemonias não são desejadas na terra hoje dirigida por Trump.
No futebol brasileiro, lembro-me de uma apresentação feita no inicio do ano, em um programa na televisão, provando que o investimento do Palmeiras foi 10 vezes maior que o do segundo time, o Flamengo, que por sua vez tinha sido três vezes maior do terceiro, o Cruzeiro. O que isto propiciou? O Cruzeiro ganhou a Copa Brasil, e o Palmeias e o Flamengo, são dois dos três únicos times que ainda podem ser campeões brasileiros. Com ostensciva vantagem para o primeiro. Logo, mesmo sendo sabedores que o dinheiro não trás felicidade, ele certamente trás titulos e consequentemente sucesso.
No turfe. a disparidade quase sempre colhe frutos. Se houver conhecimento, - e dinheiro compra conhecimento - a genética superior o leva a disparar na frente de seus adversários. Quem tem Galileo, Dubawi ou Tapit, já pavimenta para si, meia estrada. A turma da estrada de terra é que tem que se virar, para desviar dos buracos e da lama deixada pela chuva, usando para isto mais o cerebro, do que propriamente o bolso.
Exemplifiquei aqui os pedigrees do chileno Robert Bruce, do argentino Hi Happy e do brasileiro Quarteto de Cordas, que se defrontaram recentemente na Breeders Cup Turf, e nesta sequencia chegaram sepaados por uma imensidão de corpos. Uma diferença de estrutura genética consideravel. Arocha é o exemplo do pedigree moderno e mesmo sendo filho de um reprodutor sem expressão alguma, pode ser considerado um dos três melhores cavalos em treinamento na temporada de 2018, no Brasil, em distâncias acima da milha.
E ai eu me pergunto, o que estamos esperando? O milagre da multiplicação dos pães. Que Moisés volte a separar as águas do mar Vermelho? Que Cristo ressucite Lázaro?
Os exemplos estão em todos os lugares. No alto clero do hemisfério norte. No médio clero da Australásia e Japão. E até no baixo clero da América do Sul, em se tratando de Argentina e Chile. Porque não poderia acontecer no Brasil? Preguiça? Teimosia? Discrédito? Naõ eu ceio que é desconheimento mesmo!
Eu usaria o termo desconhecimento. Temos um defeito fundamental de formação. O que não conhecemos, não damos o devido valor. Não nos damos ao trabalho de procurar entender e então decidir se vale a pena ou não. E somos incapazes de ouvir alguém que possa entender a situação. Nascemos auto didatas. Convivemos com a improvisação. Afinal, somos ou não o pais do jogo de cintura? Adoramos lista de garanhões e adquirir reprodutoras no exterior, tendo apenas como base, quem possa ser o pai da mesma. E os resultados estão ai para provar que talvez este não seja o melhor caminho.
Quem não gostaria de ganhar a Breeders Cup Turf e a Breeders Cup Filly and Mare Turf? Eu, você, e toda a torcida do Flamengo. Não seria de bom alvitre, já que não temos uma genética apurada, que pelo menos tivessemos algo similar tais como a mesma estrutura genética que eles montam em seus pedigrees?
A simples tentativa de montar estruturas genéticas calcadas em duplicações em chefes de raça e matriarcas, definitivamente aumentaria nossas chances de acerto, num patamar maior, mesmo tendo nós que trabalhar com mensageiros não tão confiáveis.
Torna-se evidente que ter a presença de Galileo ou Dubawi, nas duas primeiras gerações é um incentivo grande, ao sucesso. Mas muitos os tem e parece que são aqueles que vem acompanhado de estuturas de duplicações, os que estão tendo os melhores resultados. Nós que não podemos contar com Galileo e Dubawi nestas condições, não teriamos que pelo menos reforçar, ainda mais, nossas duplicações?
Tirar um cavalo de gabarito para a areia - e possivelmente o dirt - no Brasil, não parece ser um objetivo maior. E eu m pegunto, porque? Pois, o Figueira de Lago, arriscou em um cruzamento tipicamente afeito ao dirt, e tirou um elemento superior, hoje exportado, como Laurent. Estariam eles errados?
Ou quem sabe seguir outras teorias. Tudo menos continuamos a improvisar para na melho das hip]oteses, ver no que que vai dar.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!