PONTO CEGO: PORQUE NÃO O DIRT NO TARUMÃ?

Parece que a midia especializada do turfe realmente não existe. Aqueles que fazem a distribuição das noticias parecem que não se preocupam em divulgar o que de bom possa estar acontecendo. E eu como marido traido, com meu blogzinho, sou o último a saber.

Os prêmios do Tarumã para potros parecem que irão para 6,000 reais, o que dá menos de US$1,700, mas acredito que seja um inicio. Na verdade o Tarumã está num processo de se erguer e pode até vir a ocupar uma posição de destaque, se as coisas em Cidade Jardim, não tomarem um rumo. Fala-se que o shopping, do qual o hipódromo terá uma participação nos lucros, comecará a funcionar este ano e estuda-se a possibilidade de se construir uma pista de grama interna. E está ai, minha primeira divergência. Eu faria uma de dirt, nos moldes uruguaios ou de Palermo. e depois de pronta, transformaria a de fora de areia para uma de grama.

Parece-me mais racional, se investir um balaio de grana em algo mais moderno e que atualmente domina os Estados Unidos, e já faz parte de vários hipódomos europeus - principalmente ingleses e irlandeses - que estão de olho para a continuação de capanha de alguns de seus animais, no dirt, norte-americano. Não seria um atrativo para os grandes treinadores abirem no Tarumã seções, para dar chances a aqueles seus pupilos de menor performance na grama?

Cavalos sitiados em Cidade Jadim e Gávea teriam assim, a oportunidade de testar suas possibilidades no dirt, antes de se aventurarem a vôos maiores. E isto taria para o Tarumã, um movimentação extra.