sexta-feira, 1 de março de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: A RAIZ DO PROBLEMA



O Brasil é um pais por demais opinativo. Principalmente em assuntos que não lhe dizem respeito ou que exijam pesquisas e analises mais profundas. E sabem porque? Porque falar é grátis e basta possuir cordas vocais. E ademais, ai tudo que se fala, não é medido. No máximo ouvido. Porém para o perigo da manutenção da atividade, muitas vezes seguido. E ai, é que reside a raiz do problema. 

O "teórico" tenta falar ou escrever com a verve do economês, pois, tudo que não se entende, há uma grande chance de ser absorvido como real, é exala ensinamentos e ficções, sem a mínima base pratica, que só os resultados trazem a tona. Quando alguém começar a dissertar ignorâncias sobre o turfe, pergunte a ele, quantas Dubai Cups, Breeders Cups, Santa Anita Handicaps, King Georges VI, Pellegrinis, Latinos, Brasil e São Paulo, teve sucesso. Se ele ficar mudo, como certamente há de ficar, mude de assunto.

Existe hoje uma febre nas redes sociais em emitir opiniões. Eu acredito que se você sabe algo e está disposto a dividir com os outros, monte um blog. Não é caro e muito menos difícil de tocar, se você realmente tem uma base de conhecimento e um nível de imaginação, acima da média. Mas meça primeiro seus dotes, pois, as perguntas hão de vir e você terá que responde-las.

Dizem que a mulher do rei, não pode apenas parecer honesta. Ela tem que ser honesta. O mesmo vale para o agente e todo aquele que emite opiniões sobre cavalos de corrida. Não sou hipólogo, zootecnia. Nem jornalista sou. Para falar a verdade não sou porra nenhuma, a não ser arquiteto e amante da atividade, do Flamengo, da Cristina e do Salgueiro, não necessariamente nesta ordem. pesquiso e procuro aprender todos os dias, pois, como esta atividade não tem uma escola e muito menos mais grandes mentores, a gente se virá na forma de compilar, analisar e concluir sobre resultados em pista. De seu acerto nestas conclusões, haverão ou não bons resultados futuros, para você e para aqueles que confiam em seu trabalho.

Não adianta nada gastar suas cordas vocais, se não vier no bojo de suas seleções, um Einstein, uma Estrela Monarchos, uma Giulia, um Drollig, um English Major, um Fligth Time e isto, todo o santo ano. Você tem que atire como um restaurante pois o dia que o freguês come mal ou é mal servido, ele não volta jamais e se torna propaganda contrária a seus interesses. Nem todo ano é santo, outrossim você como depositário da confiança e do investimento alheio, tem obrigação de promover milagres, enfrentando os reservados, os que não teve o ensejo de ver e ainda por cima aqueles feinhos que correm.

Contudo, ninguém me obrigou a fazer o que faço. Logo, é remar para a frente para não perder a corrente que se forma.

Esforço-me para entender todas as nuances de um pedigree e creio que tirando o pai, o mercado aceita a importância do avô materno, tanto que a grande maioria no Brasil, não atenta tanto para linha baixa e sim para a campanha e quem seja o pai da égua- SAtentem para como está nosso quadro de avôs maternos, pelo números de ganhador4es de grupo produzidos por suas filhas.

Ghadeer extrapola todas as possibilidades. Diria ser melhor avô materno do que pai, se isto pode ser dito. Todavia há de se convir que a ajuda de régias linhas maternas e filhas de outros consagrados pais de reprodutoras como Waldmeister e St. Chad, tendem a ajudar muito



Creio que um avô materno deve ser considerado consagrado quando suas filhas são capazes de gerar a mais de 30 individuais ganhadores de grupo. Pelo número de éguas utilizadas reprodutivamemte creio que Waldmeister tenha o resultado de maior relevância. Só Ghadeer foi capaz de gerar mais individuais ganhadores de grupo 1 que ele, sendo que seis de seus netos maternos, tem como segunda mães, filhas de Waldmeister e oito como terceira mães. O que confere se afirmar que 14 dos 49 netos maternos de Ghadeer tem uma certa dependência de Waldmeister. São quase 30%.





Considero que quando as filhas de um determinado reprodutor geram mais de 20 individuais ganhadores de grupo, ele já deva ser considerado um bom avô materno. E nota-se neste segundo quadro, que Wild Event, logo, logo, pertencerá a turma de cima.


Mas da turma de sólidos avôs maternos, mas a meu conceito, limitados em suas atribuições, seja pelo número reduzido de filhas, seja pela qualidade das linhas baixas. me deixam crer que não terão como pais de segunda e terceira mãe uma importância maior que os elementos das primeira e segunda tabela. Mas observaremos isto em um futuro de médio prazo.

Mas há de se convir que o pequeno número de filhas de Sabinus, Baronius, Dark Brown e Royal Academy suscitam que um crédito deva ser dado aos mesmos nestas posições secundárias.

Um grande reprodutor que não esteja presente nestas tabelas, deverá ser analisado com muita atenção.