Não cabe ao analista se sentir o dono da verdade, muito menos definir toda situação, como pão, pão, e queijo, queijo. Principalmente no turfe onde a interação humana e equina, não pode ser vista como automática. Lembro uma vez, de algo sentido pelo João Maciel, ao ver o Much Better descer do caminhão na Gávea. Naquele momento comentou, que sentiu o Much Better distinto. Nada que o desabonasse, ou mesmo o prejudicasse, mas estava diferente. E ele perdeu.
Cavalo é sentimento e por isso você não pode examinar um cavalo apenas uma vez e ter um veredicto sobre o mesmo. Algo definitivo. Visito aqueles que terei a oportunidade de selecionar pelo menos três vezes, mas não posso dizer que dou a todos a mesma chance, pois, quando volto pela segunda vez, vejo apenas os que gostei e aqueles que ainda tenho alguma duvida. E sempre existirá aquele patinho feio que necessita tempo para desabrochar.
Dou como exemplo, um potro que adquiri no Santa Maria de Araras ano passado, que era um destes patinhos feios, mas que tinha tudo em seus devidos lugares. E ainda tinha a favor de si, o fato de ter um nascimento tardio. O levei até o dia de sua venda em minha lista e quando o adquiri para o Stud Forli, avisei ao João Paulo que ele ainda precisava de tempo. Não era ainda o potro, mas havia uma grande probabilidade de se tornar um potro de primeira. E ai que você tem que ter a compreensão do proprietário no risco a ser tomado. Alguns tem, outros não.
Cavalos tem as suas próprias datas a serem vendido0s e muitas vezes estas datas são forçadas com preparação por parte daqueles que os vendem. Dai a necessidade de examinar potros em fases distintas de seu crescimento. Aquele que tem seu desenvolvimento "excessivamente ajudado" não me serve. De vinte, um vinga. E muitas vezes, mesmo assim, não no valor do preço de aquisição.
Desta forma, quanto mais tarde as vendas, mas serão as chances de você encontrar um potro corretamente criado. Não temos a genética do hemisfério norte, e para quem não acredita um aviso. Genético é um fator de formação. O potro se apronta com maior facilidade, independentemente do tamanho e do peso que deverá ter. Pois, a qualidade, tende a se aflorar com maior precocidade.
A eterna pergunta parece ser fisico ou pedigree? E a resposta para mim é simples. Cultura ou conhecimento? Se houver ambas melhor. O mesmo deve ser dito em relação a fisico e pedigree. Apenas que em se tratando de uma atividade que exige uma importante participação física, a meu ver um mal fisico, tende a prejudicar até o grande pedigree.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!
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