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terça-feira, 16 de julho de 2019

PAPO DE BOTEQUIM: ILHAS DE CONCEITOS

Sou Flamengo e todos que leem estes blog, ou ja me leram em algum outro lugar, sabem bem disto. E deste que me entendo como gente, aprendi que o Flamengo é uma entidade única, de um força incomum, mas de um efetividade nula. Com a torcida que tem, não ser um Barcelona, simplesmente prova que nunca foi bem administrado. Graças a Deus, de uns anos para cá, houve um mudança de conceito de como gerir um clube de futebol dentro dos muros da Gávea. E os reflexos parecem que este ano vão se cristalizar em melhores resultados.

Inicialmente houveram ilhas de conceitos, numa entidade que deveria ter um só conceito. A vinda de um treinador europeu, não resolve a principio praticamente nada. Na era moderna, outros vieram e nenhum grande resultado foi conseguido. O que pode vir a transformar a metamorfose que o Flamengo parece estar tendo, é a vinda de um modelo europeu, juntamente com este treinador, impondo que o time, aja com outra mentalidade profissional. Não sei o número exato, mas parece que com Jorge Jesus vieram de sete a dez membros de seu staff. E com isto uma mudança de paradigmas. Agora resta aos jogadores, a diretoria e principalmente a torcida, aceitar esta mudança de ilhas de conceito, num conceito único, visando um resultado positivo comum.

No turfe, já trabalhei em vários esquemas e sempre senti a existência destas ilhas de conceito. Que puxam de um lado ao outro tornando estas ilhas a mercê do mar que as cerca. Sempre lutei contra este status-quo e de alguma forma em alguns casos, consegui implantar uma filosofia, baseada num conceito único. Conceitos lógicos quando encontram as peças certas, podem fazê-lo chegar a uma Dubai Cup.a um Santa Anita Handicap, Uma Breeders Cup e até um King George. Posso afirmar isto com conhecimento de causa.

Turfe não é futebol. Turfe tem que ser visto e encarado como algo a longo prazo, onde um passo dado hoje, irá refletir-se de uma forma positiva, ou não, somente anos depois. Todavia  para que isto se cristalize positivamente, é necessário se ter um inicio. Aquele passo inicial.

Basicamente tudo tem seu inicio no haras, onde um criador gera os atores para um palco a ser preenchido três anos depois. Logo, são necessários, espaço fisico, equipe especializada, éguas de cria, reprodutores e um projeto conceitual. Este conceito de junta-los deveria ser único, mas no Brasil, dificilmente o é.

Não somos como os inglêses capazes de morar em um bairro onde todas as edificações são iguais. Nós imediatamente, pintamos de cores distintas, ampliamos com puxadinhos, criamos um novo andar, enfim fazemos qualquer coisa possível e imaginária, para individualiza-la.

Se você escolhe a terra certa e coloca em mais das pessoas certas, o resto passa a ser uma questão de seleção. Se idéia é se ter um reprodutor fixo, estuda-se o mesmo e passa a se montar um plantel de éguas, não por terem sido clássicas, mas que tenham potencial genético e fisico para suprir este reprodutor de suas maiores necessidades. As potrancas desta união, um dia voltarão ao haras e montaram o perfil genético e fisico do próximo reprodutor a ser escolhido como padreador- E assim, quando você vê uma égua cuja linha baixa é formada por Ghadeer-St.Chad-Waldmeiter-Swallow Tail, sabe exatamente as origens da mesma. Da mesma forma quando se depara com um Felicio-Karabas-Fort Napoleon-Formasterus, imediatamente imagina de onde ela veio.

Este é um processo. Existe o outro, com a não utilização de um reprodutor fisico, é mais oneroso, mas pode fazer seu processo evolutivo ser mais rápido. Estuda-se a égua e então procura-se o reprodutor que na sua opinião, mais vai a auxiliar a ser uma mãe clássica. A participação em sindicatos, minimiza a questão.

Qualquer que seja a vereda a se tomar, o conceito deve ser um distinto de um arquipélago de ilhas de conceito que muitas vezes antagônicos, atrapalham uns aos outros.