Muita gente se preocupou com o fato do presidente Bolsonaro ter ido tirar uma foto com os jogadores brasileiros que conquistaram a Copa América. Mas poucos aparecem ter se preocupado de um ex-presidente - hoje presidiário - ter facilitado seu time de coração a ter um estádio próprio.
Bolsonaro pelo menos foi convidado pela Comebol a ir ao campo, pois, a premiação, ao qual o chefe de estado participa, seja qual seja o vencedor, naquela caso foi no gramado. Bolsonaro também foi convidado pelos próprios jogadores a tirar a foto com eles, que em coro entoaram o chamado do mito. Pergunto-me, quem convidou o Lula a facilitar um estádio para o Corinthians?
Lula nunca desceu ao campo, pois depois que o PT assumiu as rédeas da nação, o Brasil foi incapaz de vencer qualquer coisa de real importância no futebol. Logo, a Cezar o que é de Cezar, seja Cezar quem for! A frase é minha, como o ponto de exclamação também.
Nós brasileiros, somos deveras palpiteiros. Somos opinativos e nem sempre estes nossos pitacos vem respaldados em uma base de conhecimentos. Queremos ter um opinião - o que na realidade é espetacular - só que na grande maioria das vezes, boiamos no assunto em que queremos interferir.
Tenho defendido em nossa criação a utilização dos inbreeds. Como também faço em relação as duplicações em matriarcas, as estruturas genéticas e linhas maternas. E estou plenamente consciente da dificuldade que temos em implantar algo no Brasil, com a genética que temos em mãos, cujos mensageiros, não podem ser visto como de alta confiabilidade. Logo, o que fazer? Abandonar o barco e deixar que a sorte dite nossos destinos? Não coaduno desta forma de pensar.
Falei dos tripés, num mercado que até hoje acredita na possibilidade de inbreeds, formar cavalos de duas cabeças. Que importa filhos de grandes reprodutores, sem campanha ou com apagada participação na reprodução do hemisfério norte. Que acha o garanhão nacional - mesmo aquele que foi lá fora e provou ser superior a seus adversários - com um desdém digno de um Petista em relação a realidade dos fatos.
Estamos trazendo alguns reprodutores para esta temporada de monta, prestes a ter seu inicio. E fala-se de filhos de More than Ready, Bernardini, cavalos estes que obtiveram sucesso com ajuda de tripés mágicos. Porque não explorar este fato.
O Chile deu uma tacada com a importação, por três temporadas, de Scat Daddy. Pois bem, Scat Daddy, após Dubawi, foi o reprodutor que mais se aproveitou dos tripés nesta última década. Teve 13 individuais ganhadores de grupo. Dois a mais que Galileo. E dois destes 13, nascidos no Chile. Assim sendo, de alguma forma, mesmo não tendo mensageiros de primeiro nivel, o Chile foi capaz de gerar a Dacita e Docificado.
Dacita, ganhadora de graduação máxima em seu pais de origem e nos Estados Unidos, foi vendida em Keeneland, em suas vendas de Novembro de 2017, por US$1,850,000 para o haras Don Alberto.
Acreditem, sei perfeitamente que não é fácil se estabelecer tripés mágicos no Brasil. mas você tem que ter paciência em tentar consegui-lo, nem que para isto tenha que formar o pedigree. Exemplo? Vou me ater a um diretamente ligado a minha vida profissional.
Acteon Man, não tem Mt. Prospector em seu pedigree. Assim sendo era impossível formar com ele tripés mágicos. Mas no cruzamento a eles propostos, foram introduzidas éguas que portavam Mr. Prospector em seu pedigree. Momento de Alegria foi destinado a cobrir as filhas de Acteon com estas novas características. Os dois produtos desta união que nascerão este ano possuem os pedigrees expostos abaixo.
O que isto quer dizer? Que quando não se tem, mas há uma precípua idéia do que se atingir, nada se torna impossível de ser conquistado.
Não há garantias que os dois exemplos acima irão funcionar em pista. Outrossim, haverá um aumento de possibilidade de acontecer, pois, firmemente creio que são pedigrees embora nacionais, com um apelo internacional intenso. E isto só foi conseguido com a utilização de duplicações e de tripés capazes de fazer a magia funcionar.
