Esta é a grande dádiva do turfe. Você tem que ganhar. pois a vitória na maioria das vezes, evidenciará a essência da prova de qualidade. Nos Estados Unidos - aqui já afirmei - não existe disputa alguma que possa terminar empatada. São feitas prorrogações. Para o norte-americano, é como ir ao cinema e assistir um filme que não tenha um final. Os franceses adoram fazer filmes sem final, e por isso suas bilheterias não são iguais as de Hollywood.
Falarei oportunamente de Verrazano, que é dos cavalos adquiridos nestes últimos anos, aquele que a meu ver tem a melhor performance. Hoje quero me ater ao reprodutor nacional.
Quantos são os nacionais, que vieram a produzir um numero significativo de individuais ganhadores de grupo no Brasil. Clackson, Redattore, Romarin e Setembro Chove. Apenas quatro, o que a principio é simplesmente assustador. Mas há de se convir que os quatro eram filhos de reprodutores importados, dois em mães importadas e os dois com mães brasileiras, filhas de reprodutores importados. O que sugere, que mesmo entre os nacionais que deram certo, a genética do hemisfério norte, tende a colaborar muito.
Os quatro, foram cavalos de ponta em pista. Os três que tiveram a oportunidade de cruzar linha do Equador, conseguiram ganhar provas de grupo e demonstraram resistência física. O que sugere, que a genética importada é de suma importância. Todavia, a capacidade locomotora é para mim, decisiva.
Alguém colocaria em duvida a capacidade destes quatro elementos em querer ganhar carreiras? Todos eram elementos que demonstraram uma vontade ferrenha de disputar, o que a eles fosse pedido. Todos foram capazes de ganhar acima da milha.
O que se aplica aqui? Que o reprodutor nacional para vingar, tem que ter certas características mínimas, principalmente pelo fato que terá que desbravar sua carreira, pot conta própria.
ESTE É O BEABA DA CRIAÇÃO



