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terça-feira, 23 de julho de 2019

PONTO CEGO: NÃO COMPLICAR

Existem várias formas de se atingir um objetivo. Quantas vezes já escrevi isto por aqui? Cem? Mil? Não importa. O que importa é que nunca me canso em dize-la. E o principal, acreditar no principio básico da improbabilidade.

Da mesma forma que nunca acreditei no impossível, reverencio o conceito da improbabilidade. E sou ferrenhamente contrário ao dogma. Principalmente aquele negativo. E explico o porque.

Cresci em um turfe, onde Piggott e Saint Martin eram idolatrados na Europa. Shoemakes e Pincay nos Estados Unidos e nós tínhamos figuras máximas, mesmo em final de carreira de Rigoni e Irigoyen. E depois de um certo período passei a ouvir a mesma ladainha de sempre. O Brasil não tem bons jóckeys e estes sempre vieram a ser tratados como figuras menores no contexto da atividade.

O tempo passou e uma meia dúzia destas figuras consideradas menores, deixaram nosso pais e nos países vizinhos e nos outros continentes, venceram de forma mais do que significativas, e de uma hora para outra, nós o pais que não tínhamos o mínimo respeito para com o jockey brasileiro, passamos a descobrir que eles eram do mesmo nível e em alguns casos, superior, aos idolatrados jóckeys estrangeiros.




Ai passamos a exigir mais de nossos jóckeys? Mas como se a eles não são dadas as verdadeiras oportunidades de crescerem em suas profissões? E o pior, passaram a exigir coisas mirabolantes. Para mim, o grande jockey e aquele que não complica e leva seu pupilo a vitória pelo caminho mais correto. Não precisa de atropeladas milimétricas nem de obtenção de passagens milagrosas, que façãm parecer ser eles a real razão das vitórias. O feijão de arroz me parece altamente produtiva.

Estes domingo em duas carreiras disputadas na Gávea, assisti a duas vitórias de dois elementos que na minha opinião dificilmente perderiam suas provas, se corridos no feijão com arroz por aqueles que os dirigiam: Gil e Queiroz.




Hall Pass e Little Bad Girl, foram dirigidos no cenário do feijão com arroz. Aquela situação em que você não inventa, apenas trás seu pupilo evitando que ele tenha que enfrentar qualquer tipo de problema. Afinal, a estréia de Hall Pass sugeria ser ele algo a ser respeitado como algo, possivelmente diferenciado. E Little Bad Girl, já provou, pelo menos para mim, ser de outra turma da que veio a enfrentar em sua volta as pistas. Logo, para que enfrentar possíveis problemas de percurso. Os dois profissionais optaram por liderar suas respectivas corridas e ganharem de uma forma a não ser discutida.

A Gávea e Cidade Jardim, de maneira alguma podem vir a ser consideradas escolas de jóckeys. Da mesma forma que no futebol, o nosso atleta humano, forma-se da maneira que for e exerce sua aptidão, mesmo não tendo a ajuda necessária. Messi é o maior exemplo de um argentino, que é o que é, por ter sido transferido para o Barcelona, ainda num período de formação profissional. Imaginem, alguns destes nossos jóckeys iniciando cedo em centros maiores?

Agora chegou a vez do Borges, em Hong Kong, tentar provar o seu valor. Será vitorioso? Acredito que sim.



Hoje nos Estados Unidos não existem Gary Stevens, Jerry Bailes, Laffittes, Cauthens, Days ou Cordeiros. Mas do mundo todo vieram profissionais que na escola americana da vida, se fizeram e hoje constituem um grupo, que dificilmente complica. E esta é a primeira grande importância de um jóckey: não complicar!

Que Mike Smith leia esta matéria com atenção e para de inventar,