Pensem que oito das dez maiores arrecadações do ano, tem como um dos protagonistas o Flamengo e muita gente já se arrepende de terem diminuído a capacidade do Maracanã. 70,000 ingressos para o Flamengo, é dinheiro de troco. Já compareci a Fla-Flu com mais de 100,000 pessoas.
Mas igualmente compareci a GPs Brasil com multidões incalculáveis. Organização e adeptos já provou dar certo. No turfe teríamos que atingir a estes dois estágios. Primeiro nos organizando e depois tentando atrair adeptos. Como? Existem várias formas.
Não cabe a mim, tentar descobrir a formula mágica. Não sou publicitário, muito menos um gênio de jogos de azar. Outrossim, acho que são estas duas entidades que podem de alguma forma trazer as idéias primordiais para esta virada de mesa. De hã muito deixamos de ser uma atividade que tinha como único objetivo atingir aos ricos e refinados. O turfe deixou de ser um encontro social. No mundo inteiro popularizou-se. Virou casino. No Brasil, ainda teimamos em ser clubes de corridas, onde há mais gente interessada nas quadras de tênis e no estacionamento do centro, do que acontece nas pistas.
Cavalos são um atraso...
Parece-me que separar no clube os dois interesses, uma atitude sana. Seria louco demais acabar com a vila hipica e transforma-la num projeto habitacional de alto luxo? Como parte da barganha estabelecer uma área de treinamento na serra e um sistema de transporte dos animais, mais eficiente? Cidade Jardim e Lagoa Rodrigo de Freitas, nas épocas das doações governamentais, eram áreas sem requinte. Todavia, agora são. Quem não pagaria para morar na Lagoa com um clube a seus pés bem montado e um hipódromo e quem sabe um shopping center?
Não poderíamos juntar um grupo de aficionados da atividade, que exerçam fora de nossos muros, atividades que possam ajudar o nosso mercado? Olhem a idade etária daqueles que frequentam com mais assiduidade nossos hipódromos. Até quando nossa atividade vai sobreviver? 10, 15 anos?
Sinto muita critica no ar e pouca ação. O mesmo acontece no futebol e na politica. Contudo embora exista certos parâmetros entre atividadesBque se igualem com o turfe, com o devido respeito a nossa atividade me parece mais elitista em termos de QI e posses. Creio que 90% dos investidores são bem sucedidos em outras áreas. Logo porque não usar este cabedal em favor de nossa atividade, com idéias e projetos.
Senti que Cidade Jardim acendeu uma luz de esperança, quando o Benjamim, assumiu. Alguém acha que ele assumiu a batata quente para levar algum ou se projetar socialmente? Não acredito e penso que aquele que assim pensar, deve ser levado a um hospício, já dentro de uma camisa de força, pois é um perigo aos normais. Se vai dar certo ou não, é outro problema. Nem Jesus Cristo, resolveu os problemas da humanidade e o pior, quando dela precisou, foi preterido a Barrabas.
