Uma frase bastante impactante que ouvi, foi aquela Querer é Poder! Será?
Desde muito pequenino aprendi que sonhar era necessário, mas a pessoa que tinha este sonho, carregava a responsabilidade de não confundi-lo com a realidade. Adivinhem quem implantou este conceito em minha mente? Acertou quem disse vó Adelina.
Pois bem olhem a coincidência. Cheguei ao Santos Dumont sábado pela manhã, fui ao terminal do Uber e não sei porque cargas d’água o desgraçado no meu WiFi não funcionou. Voltei ao meio do terminal e adquiri um ticket executivo. Uma de minhas malas confesso que é ridiculamente grande e não deu no primeiro taxi. Fui ao segundo e dei o endereço e o motorista sorriu. Na hora não soube dizer porque, já que General Garzon, não parece ser algo “estrambolicamente” gozado. Mas deixei para lã o dia estava carregado de nuvens e eu tinha domingo dois cavalos de alta responsabilidade a acompanhar se desse grama. A cabeça estava preocupada com outras coisas…
Mas ainda no aterro do líder inconteste do campeonato brasileiro, me deu vontade de perguntar se ele sabia exatamente onde era esta rua e ele confessou que sabia, e assim a descreveu: uma pequena rua no final do Jardim Botânico que dava na Lagoa e era dividida por um corrego.
Como pouca gente a conhece, fiz questão de frisar que gostaria que ele pegasse a fração da direita pois estava indo para o jockey club. O que me surpreendeu, foi a pergunta seguinte dele. Qual portão?
O primeiro do Jardim Botânico ou o da Lagoa? Respondi e lhe perguntei se era turfísta. Ele disse que não mas que tinha como clientes dois senhores que vinham de São Paulo, e que inclusive haviam ganham os dois últimos Grande Prêmios Brasil.
Estupefei-me !
Senti que aquela afirmativa não coincidia com a realidade e arrisquei a perguntar se não seria alguem que teria ganho dois Brasil recentemente. E com a negativa sua ao dizer o nome que me veio imediatamente a cabeça, sua negativa veio acompanhada de dois nomes, que reconheci imediatamente, mas que nem correram dois GP. Brasil, quanto mais ganha-los. E ao descer identifiquei-me e pedi para ele dizer aos dois que ele citou que eles não haviam ganho a citada prova embora sonhassem em fazê-lo, como eu você e toda a torcida do Flamengo.
Isto é o maior exemplo que no turfe querer não é poder. O Avai sonha em ficar na primeira divisão. O Botafogo em não permanecer n zona da degola. E até o Palmeiras em alcançar o Flamengo. São três sonhos, mas acredito eu, que apenas um pode ser considerado remotamente possível. E sabem porque? Porque todos querem, poucos podem e ainda num numero mais reduzido estão aqueles que realizam os seus sonho.