Sempre tive como lema, que sonhar fazia parte de minha vida. Não sei se sonho dormindo. Talvez sonhe e me esqueça. Mas de todos os meus sonhos acordados tenho ciência de cada um deles. E creio que o maior, foi por um turfe brasileiro de primeiro mundo.
Abro um parênteses. Vocês viram a entrevista do Mano Meneses depois da derrota para o Fluminense? Este é o exemplo do cara que sonha enquanto se deixa viajar na maionese. Para justificar ter poupado seu time principal contra o Fluminense, disse que o Flamengo fez o mesmo contra o Ceará, tendo o mesmo objetivo: o jogo de ambos no domingo. Desculpem, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Flamengo viajou para Lima, ganhou um jogo cruento, conquistou a Libertadores, voltou festejando o titulo, e mesmo assim, venceu em dia de festa, de quatro. O Palmeiras perdeu de um time que está tentando não cair para a segundona, levando um banho de bola, diga-se de passagem. O que há de similar nas duas situações? A bola? Mano, acorda. Para o Flamengo o jogo contra o Palmeiras não representa absolutamente nada. Cumprimento de tabela. O Mano está querendo criar uma revanche. No turfe diríamos não existir este páreo. Ou será que estarão em jogo 16 pontos? Desculpe Mano, mas a atenção do Flamengo, agora, é no mundial, coisa que o Palmeiras infelizmente não sabe ainda exatamente o que possa ser, Agora, Mano. abre o olho pois para você, pode representar seu emprego. Outro 3x0 será degola na certa. Fecho parênteses.
Voltando a real, preparei-me, ou acho que tenha me preparado, para conviver com um turfe de alta intensidade. E creio que nos anos 60 e 70 cheguei a vivê-lo no Brasil. Ai a coisa foi caindo gradativamente. Ano, após, ano. Pena, pois, em minha opinião, havia não só espaço para a manutenção do status, como até de crescimento.
A gente tem que pensar grande, Mano. Não se pode se esconder eternamente atrás da moita. Se você quer ter grandes sensações e recompensas, tem que fazer por. Está na hora do turfe brasileiro pensar assim e você também.
OLHA AI NAÇÃO RUBRO-NEGRA
EU VOU FALAR NA MORAL
QUARTA-FEIRA TEM O BRASILEIRÃO
MAS EM DEZEMBRO TEM O MUNDIAL
Rafinha