Primeiro que fique bastante claro que não li o artigo comentado por gente que o leu e não concordou. E se lesse e não concordasse aceitaria como uma opinião contrária a minha e bola para frente, pois, atrás sempre haverá gente.
O livre exercício de opinião é sagrado em qualquer atividade. E no turfe dou muito valor a aquele que se expõe estando para mim correto ou não. E quando acho que alguém possa estar errado, não quer dizer coisa alguma, pois, não sou o dono da verdade. Apenas tenho os meus conceitos e como disse o Baronius - que aqui entre nós se chama Gil e assina com o nome do grande craque do São José e Expedictus - os sustento com dados numéricos. Não os faço de forma aleatória.
Mas acho justo também as pessoas opinarem como aqueles que opinam ao não concordar com as minhas teorias. Ficar calado é omitir-se e disto nosso turfe está cheio...
Outrossim, pela primeira vez em que 20 anos de Blog, senti tanta a participação de leitores apoiando o que Baronius disse de uma forma sutil e direta. É verdade que muitos destes comentários foram assinados por pessoas que não querem se identificar. Alguns com maledicências. Mas quando muitos se manifestam é para se abrir o olho.
Volto a frisar. Não concordar com uma opinião, não quer de maneira alguma achar que alguém esteja errado. Acabaram de eleger Bricks and Mortar como o cavalo do ano nos Estados Unidos. Não concordo, mas e daí. Estariam todos que votaram nele, errados? Talvez a falta de sensibilidade seja minha.
Todavia de uma coisa estou certo, nunca ressuscitei ninguém, e embora confesso que gostaria também de ver St. Simon, Hyperion, Harry On, Fairway e Toubillon ainda vivos. Vibrei quando por um breve período de tempo Monsun reascendeu as esperanças em Blandford. Mas como era esperado seus filhos não conseguiram manter a chama da transmissão viva.
Outrossim, não acredito em ressureição. Até na de Lazaro haverão controvérsias. Acredito sim em dominância e creio que estas linhas desapareceram do cenário mundial, por serem dominadas por outras que se mantiveram vivas. Valeria a pena um processo custoso de trazê-las de volta? Não simplesmente adiaria o processo de extinção por mais uma geração?
Acho um perigo colocar todas as suas fichas em algo dominável, mesmo em se tratando de Brasil, onde alguém terá que ganhar. Sei que no Brasil, já foi provado que tudo é possível. Porém, até quando ficaremos sem um reprodutor nacional filho de um brasileiro e este por sua vez filho de outro? Quantos Sabinus, Zenabres, Egoísmos, Clacksons, Romarins, Redattores teremos que ver partir, por não pertencerem a tribos dominantes?
No mais, volto a repetir, aprecio a coragem de quem expõe seus conceitos, seja qual o motivo que tenha e mesmo sendo contrário as minhas crenças. Pois acho, que qualquer opinião será respondida nas pistas.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!