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sábado, 1 de fevereiro de 2020
PAPO DE BOTEQUIM: AS AFINIDADES ENTRE TRIBOS E FAMILIAS
Tudo é importante. Até aquele que perde. Afinal o que seriam dos poucos vencedores se não houvessem tantos perdedores?
As fontes de informação são preciosas, outrossim, mais importante do que elas, a meu ver, são as conclusões que você chega ao ser informado de algo. Sei que para a grande maioria da população brasileira, o prato feito da notícia, já basta. Os ouvintes do Jornal Nacional e congêneres, adotam a simples filosofia de segue-se a boiada e bola para frente, pois atrás vem gente. Realmente são poucos aqueles que se preocupam com o porque. Sempre fui um deles, Isto, de maneira alguma faz de mim um sábio, todavia a curiosidade de pesquisar, de vez em quanto trás seus frutos e a longo prazo, com sorte, um conhecimento.
Por exemplo existira um razão por trás do sucesso de Dubawi com as éguas da linha 13-c? Está certo que metade destes seis bem sucedidos cruzamentos advém de uma única égua, mas não seria o caso de se manter um olho no prego e outro no martelo? Elusive Quality é outro que aceita bem éguas desta vertente, e olha que existem casos não só nos Estados Unidos e Canadá, como recentemente um no Brasil. Pode-se pressentir ser um inicio de algo.
E Galileo, que tem a fama - corretamente assumida - de dar com qualquer coisa? Apenas um. Sim apenas um ganhador de prova de grupo. E ai, quando com a ajuda da pesquisa descobre-se que ele com a muitos mesmo badalada linha 1-k, já veio a dar nove, sendo um deles Frankel? A qual conclusão que você chega? A óbvia que de alguma forma ele aceita bem este família.
SERIA COINCIDÊNCIA?
Esta é a realidade das coisas. Haverá nexo? Deixo a cargo de cada um decidir. E enquanto alguém não me provar do contrário, vou tocando meu barquinho não abrindo mão de maneira alguma de cada detalhe.
Mas antes, analisem a situação de Change of Plains, Demon Master, Escaramuza, Etranger, Fillmore, Smile Jenny e Tequila. Não o induz a pensar que Wild Event vai bem com éguas da linha 13-c? Em termos mundial, ele neste setor é o que melhor se aproveitou do leito deste frondoso rio. Nadou de braçada. São sete individuais ganhadores de grupo. Mais do que Dubawi.
E quem dá bola para estes detalhes?
Vocês já analisaram a performance de Gloria de Campeão como reprodutor? Pelo número exíguo de filhos que possuem, seu resultado na esfera de provas de grupo é estupenda. E o que dizer do fato que de seus quatro individuais ganhadores de grupo, três serem da família 3? Eu não sei vocês, mas a mim impressiona. Ano passado no Niju deparei-me com um filho dele que me encheu os olhos. Quando fui ao pedigree de Honra de Campeão, descobri que igualmente sua mãe pertencia a um dos ramos da família 3. Minha certeza se tornou ainda mais clara. Um detalhe? Não, o detalhe...
Tudo na mais alta escala do turfe, é resolvido pelos detalhes. São eles que fazem a diferença. Ou ninguém notou que da mesma forma que Wild Event cobre as 13-c no Araras o faz também com as 14-c? E qual o resultado em relação a este último veio? Viewfinder e nada mais do que ele.
Quando examino inéditos no Brasil, primeiro vejo o físico e se este físico me convencer analiso o pedigree. De minhas duas visitas tenho 18 elementos como alvos principais, e apenas uma linha materna é representada em duas oportunidades, a 13-c. Como os ordeno? Um dos critérios - que não está entre os primeiros - é a afinidade de tribos com famílias.
Detalhes são sempre importantes. Eles podem ser a razão daquela diferença de focinho. Daquele algo a m ais que o elemento demonstra em pista. Nada em cavalo de corrida pode passar a desapercebido.
E creiam-me, quando o número chega a casa dos cinco, já é hora de se dar bola para o fato.