Rindo castiga-se mais. Trata-se do princípio da comedia romana. Nunca escondi de ninguém que Paulo Francis e Nelson Rodrigues, excepcionais elementos na arte do sarcasmo, sempre foram a minha bússola literária. E Machado de Assis, numa menor escala e com um pouco mais de requinte, o meu leme. Assim me fiz, e até que me provem ao contrário, assim espero encerrar, o que me propus a fazer.
Outro dia, disseram que eu era sarcástico. Espero que aquele que assim o disse tenha sido sincero, pois, garanto a quem aqui me lê, que gostaria de se-lo. Não sei se tenho a cultura e a perspicácia necessária de sê-lo, pois, sarcasmo mal feito, certamente vira comicidade pastelão! Logo, tento me conter. Se não consigo, desculpe-me.
Todo tipo de fanatismo entorpece as pessoas. Quando há emoção demais, tenha certeza que haverá razão de menos. Sei que as vezes me excedo em interjeições e adjetivos, o que não é normal no elemento sarcástico e sim no poético. Mas é que as vezes, eu mesmo me deixo levar pela emoção. Quando, noto, a reprimo.
Outrossim, a meu favor, tenho a dizer que o turfe, em seus quatro centenários, nasceu e sobreviveu através da paixão, que na minha opinião, é o extremo máximo de uma emoção. O ódio, fica no outro extremo. Assim sendo, é válido, de vez em quando, se deixar levar pela emoção.
Sou do tempo que para sanar alguma dúvida, era necessário se consultar a Enciclopédia Britânica e os analistas dos jornais daquela época não se julgavam Deus. Eles tinha certeza que o eram. Pois viviam dentro de seus casulos, julgando as situações que escolhiam e achavam pertinentes e que tinha as respostas. Viraram adoradores de sua própria pena. Narcisus de seus próprios universos. E como tal, odiavam ambientes sem espelhos.
O mundo mudou. A internet e consequentemente as midias sociais não só arquivou definitivamente as enciclópedias como os deuses das torres de marfim. Eles foram abandonados em seus casulos. Hoje presidentes são eleitos pelo julgamento das redes sociais. Os participantes das mídias sociais, peitam Supremos Tribunais Federais e abrem o verbo de uma forma corajosa.
A lei cartesiana do eu penso, eu questiono, portanto eu existo, é a que vigora no mundo atual.
Cavalos de corrida são atletas que desempenham suas funções dentro daquilo a que são ensinados a fazer. Você quando os seleciona, julga fisico e uma folha de papel com seu pedigree. Analisa onde ele foi criado e nada mais existe que o possa servir como base à sua seleção. Para tal usa seu conhecimento, sua intuição e principalmente a sua capacidade comparativa.
RIDENDO CASTIGAT MORAES
Será a meu ver a melhor forma de tratar aqueles que ainda atribuem a sorte, o maior fator de acerto.
SE VOCÊ NÃO GOSTA DE TURFE, PROCURE OUTRO BLOG. A IDÉIA AQUI NÃO É A DE SE LAVAR A ROUPA SUJA E FAZER POLITICA TURFISTICA. A IDÉIA AQUI É DE SE DISCUTIR TEORIAS QUE POSSAM MELHORAR A CRIAÇÃO E O DESEMPENHO DO CAVALO DE CORRIDA. ESTAMOS ABERTOS AS CRITICAS E AS TEORIAS QUE QUALQUER UM POSSA TER. ENTRE EM NOSSA AERONAVE, APERTEM OS CINTOS E VISITEM CONOSCO, O INCRIVEL MUNDO DO CAVALO DE CORRIDA, ONDE QUERENDO OU NÃO, TUDO É PRETO NO BRANCO!