UM LEITOR COMENTOU QUE EMBORA
ELE RESPEITE O CONCEITO
DAS FAMÍLIAS MATERNAS,
DE VEZ EM QUANDO EU EXAGERO
E VIAJO NA MAIONESE.
Num ponto ele pode estar certo, as vezes exagero. Mentir nunca, mas exagerar estou fadado a de vez em quando, fazê-lo. Normalmente produto de uma empolgação. Mas este detalhe poderia me levar a viajar na maionese? Vejamos.
Existem dois tipos de notas. Aquela informativa e a outra opinativa. Já falei sobre isto, anteriormente. Minhas análises são feitas encima de universos que considero fidedignos e fazem parte de uma opinião pessoal. E como se trata de algo pessoal, está sujeito ao escrutino de quem quer que seja.
Acho a nota informativa essencial. Ela alerta aos leitores sobre algo. E cabe a este leitor, levar sua curiosidade a outro patamar e tirar suas próprias conclusões. Eu prefiro analisar, mesmo tendo plena consciência que muitos não irão concordar.
Falei das linhas maternas e de minha checagem anual de seu desemprenho pelo número de descendentes gerados ganhadores de grupo no hemisfério norte. Tanto o universo quanto a pesquisa são parâmetros por mim instituídos. Haverão outros. Contudo, estes me servem e atendem a meus objetivos. Tanto assim que posso afirmar a vocês que de 15 a 25 segmentos, anualmente estão entre aqueles responsáveis pela geração do maior número de descendentes. E isto num universo de aproximadamente ainda 400 segmentos em atividade, me parece por demais significativo. Na média geral, estão na faixa de18. Elas se repetem na grande maioria das vezes. Para se ter uma idéia a consagrada 9-c esta semana conseguiu seu décimo segundo ponto positivo. Logo, por mais de duas décadas consecutivas que se mantém na lista das principais. E creio que antes de iniciar estes levantamentos, seu poder era ainda maior, principalmente via Mumtaz Mahal. Deve ou não ser respeitada?
Determinei a altura de meu sarrafo em no mínimo 12 individuais ganhadores, em uma temporada, imaginando que uma linha sadia na transmissão de classicismo tenha que produzir ao menos a um ganhador de grupo ao mês. E depois de mais de duas décadas de pesquisa, creio ser este número, aceitável.
Evidente que estes números variam conforme o passar das semanas. Por exemplo pelos números da semana passada, a 1-x era a de melhor resultado. Esta semana ela foi ultrapassada novamente pela 13-c e assim a coisa vai se desenvolvendo.
Este ano - um completamente atípico - sete já são as linhas que preenchem a este requisito. Mas como ficamos com quase três meses sem carreiras, eu diria que neste exato momento teríamos que relevar a situação e baixar a altura do sarrafo, momentaneamente, em 10 individuais ganhadores de grupo.
Quantas então, estariam preenchendo ao requisito, instituído por mim, como básico? A resposta é 13. Outrossim, até o final do ano, 90% das provas que naturalmente são disputadas no hemisfério norte, estarão completadas e o sarrafo voltará a sua posição original.
Desta forma, utilizando-se estas linhas como um dos parâmetros de seleção, você aumenta consideravelmente as suas chances de acerto. Isto não que dizer que todo elemento desta linha poderá vir a ser um potencial diferenciado e nem que outro que não pertença a algumas dela, não terá oportunidade de se firmar. Da mesma forma que cavalo tem mãe, ele também tem pai. Mas a grande verdade, é que enquanto as tribos hoje classicamente saudáveis estão reduzidas a sete ou oito, as famílias ativas ainda neste patamar passam de 100. E se levarmos em consideração que um reprodutor pode vir a gerar dezenas e até centenas de produtos ano, e as reprodutoras, não mais de um, creio que fica fácil se aquilatar a importâncias das famílias, na continuidade de uma transmissão clássica. Ou será que esta importância excessiva que dou as linhas maternas me fazem viajar na maionese?