Não me lembro de ter assistido um Grande Prêmio Brasil e a um OSAF - que agora se chama com inteira razão Roberto e Nelson Seabra - numa mesmo fim de semana, com apenas nove participantes, cada um.
Desculpem, aos que assim não pensam, mas isto é para mim, o fim da picada. Daí ao abismo, é menos que um passo.
Quando isto acontece na Europa, é por conta da presença de um ou dois elementos extra-serie que afugentam os demais. Seria o caso destas duas provas citadas para o fim semana - que já foi considerado como o mais importante do turfe brasileiro? Acredito que não. O último Arco do Triunfo onde era esperada uma vitória de Enable, que destoava da turma, mesmo assim teve 12 participantes e eu considerei um Arco vazio.
Logo, vem a minha mente a possibilidade de tratar-se de um total descredito por parte dos turfístas brasileiros ou de um sistema de addeds que não pareceu racional, aos que são obrigados a pagá-lo, da forma que o mesmo veio a ser proposto.
O que será desta que deveria ser uma festa, sem publico, sem competidores, sem prêmios racionais? E isto num ano eleitoral, onde o turfe da Gávea está nitidamente descendo a ladeira e pelo que me conta como mero observador, acaba de perder o freio.
Acham que estou exagerando?
Se acham, por favor, analisem as carreiras principais. Quais seriam os cavalos que em sua opinião, se possível fosse comparecer ao hipódromo como turfísta, o faria deixar a sua casa para assisti-lo?
Desculpem, mas parece-me a pior configuração até hoje já proposta. Acho que optarei por Flamengo e Palmeiras.