Ainda em relação aos imbreeds e duplicações. Uma dúvida que pode pairar na cabeça daquele que investe no turfe, principalmente no setor criatório, é qual seria a importância dos imbreeds como fator de ajuda ou não, para um reprodutor no breeding-shed? Vamos por partes.
Em qualquer pesquisa, é necessário se estabelecer seu universo e eu creio que o que tomei como base, possa ser o mais fidedigno, pois, congrega apenas reprodutores que ganharam as estatísticas por prêmios ganhos, nos cinco mais importantes centros turísticos do planeta: Grã Bretanha, Estados Unidos, Australia, Japão e França.
Chegamos a um total de 41 indivíduos de cinco tribos distintas, a se conhecer, Hail to Reason, Mr. Prospector, Nasrullah Northern Dancer e Sir Gaylord, cada um destes com seu mensageiros que remontam a um total de 19 segmentos.
Este é o retrato do turfe moderno de primeiro mundo. Eles foram, aquilo que comumente rotulo, de os reis do pedaço.
Pois bem, tendo como base o que foi discutido acima nota-se que dos 41 elementos anotados, apenas sete tem aquilo conceituado como pedigree aberto. Logo 83% dos mais importantes reprodutores do planeta neste século, possuem pelo menos uma duplicação. E 17 dos mesmos, no mínimo duas.
Parece-me um dado importante ter no pedigree pelo menos um imbreed, para se ter a chance de se fazer um significativo reprodutor. Estamos falando de animais que venceram as estatísticas mais difíceis de serem vencidas, neste últimos vinte anos. Alguns, inclusive, em diversas oportunidades. Logo, estamos nos atendo a uma grande capacidade de transmissão de classe.