O que seria na verdade um blog? No caso do Ninho uma expressão natural daquilo que acontece no mundo do turfe, sobre a minha ótica e a dos colaboradores que queiram dar suas opiniões. Nada mais do que isto. Logo, ele não tem um vez politico, nem institucional. Vai que nem um barco a vela, ao sabor do vento. E portanto dependemos do vento...
Vivemos um momento não muito saudável no turfe e uma turbulência politica nos bastidores do hipódromo que hoje tem a maior expressão tem afetado o turfe, principalmente em um momento de pandemia. Este vento forte pode se transformar num furacão. Ai não há barco que suporte. nem transatlântico.
Creio que todos que estão aptos a votar no Jockey Club Brasileiro, para a mudança ou manutenção da atual diretoria, deveriam votar, pois, o turfe necessita desta decisão. E não da forma de sempre com ⅓ ou ¼ votando. Deveríamos ter pela primeira vez algo perto dos 100% pois, só assim poderíamos assegurar que o poder está indo para onde aqueles que contribuem com a manutenção do mesmo, querem. Se esta direção for a certa, melhor ainda.
Temos um erro fundamental de formação em nossa atividade: somos clubes. Os hipódromos não tem donos e na grande maioria das vezes gerenciados de forma pouco profissional. O hipódromo de hoje, nada mais é do que uma casa de espetáculos que não tem nos ingressos sua maior fonte de renda e sim no volume de jogo daqueles que comparecem. Assim sendo, as pessoas tem que comparecer ou jogar por vias eletrônicas.
Não cabe a mim, que não tenho as soluções, criticar A, B ou C. mas pelo menos me compete alertar a aqueles que amam esta atividade, que pessoas que queiram de alguma forma mudar as coisa, devem ter prioridade neste momento. pois, do gente que a banda está tocando, vai desafinar logo, logo e dai a sua dispersão será apenas um passo.
E eu estou muito velho para entregar pizzas.
Renato Gameiro