Todos, acredito que com poucas exceções, estavam ligados no possível momento histórico que Enable poderia nos proporcionar, com uma terceira vitória no Prix de l´Arc du Triomphe. Na verdade este momento histórico deveria dar-se ano passado quando ela foi ultrapassada a menos de 100 metros do disco. Outrossim, alem dela ter nos proporcionado momentos incríveis, e que nunca serão esquecidos, ela nos deu dois momentos histórico que poucos perceberam e que possivelmente nunca serão igualado. Ela venceu três King Georges e ainda dois Arcos, como Ribot, Alleged, Treve, Corrida, Ksar, Motrico, Tantieme e acho que foram apenas estes, mas foi a única a fazê-lo em dois distintos hipódromos: Chantilly e Longchamps.
Em momento algum foi soberana qual Ribot, Sea Bird e Sakhee que o fizeram por seis corpos, mas foi certamente a que mais se aproximou da possibilidade de ultrapassa-los.
Porém o que poucos notaram é que neste mesmo último domingo alguém fez história, se bem que timidamente. Foi One Master, que pela terceira vez venceu o Prix de La Foret, uma prova de graduação 1. Sei que 1,400, não é uma distância consagrada na França, mas não deixa de ser um feito, que dificilmente irá vir a ser igualado.
Muitos se esforçam por alcançar a história. Principalmente aquele que como Enable simplesmente a fazem. E nas distâncias pouco usuais ou consideradas mortas, conseguem seus maiores êxitos. Yeats conquistou quatro Ascot Gold Cups em sequência. Acredito que Stradivarius tentara igualar esta marca, ano que vem, pouco mais de uma década após. As distâncias mortas possibilitam estas questões. Mas seria realmente um feito histórico? Não lhe parece ser mais um feito estático?
