Tudo é uma questão de parâmetros. De La Troienne (foto de abertura) a Pretty Polly (foto a seguir). Outrossim, estes parâmetros quando bem equacionados são capazes de montar fidedignos patamares. E são os patamares que definem a diferença de classe entre os cavalos de corrida.
Tenho meus parâmetros, que definem os patamares nos quais mergulho minha maior atenção. E entre estes parâmetros tenho as famílias tronco maternas, no mais alto topo de minha lista. pois elas, são a prova cabal que existem certos segmentos capazes de manter uma transmissão retilínea de transmissão de qualidades.
Este ano, até o presente monte, e tendo como base apenas as provas de grupo disputadas no hemisfério norte, chegamos novamente a aquele um número mágico de 18 linhas tronco que apresentaram um melhor resultado tendo como parâmetro a quantidade de individuais ganhadores de grupo. E assim as dividimos em três patamares: a das essenciais (de 18 para cima), a das muito boas (de 15 a 17) e das boas (de 11 a 14). No quadro que se segue, estas linhas que considero especiais pelo que produziram na atual temporada são especificadas.
Fica porém bastante claro, que patamares devem ser trocados, em se tratando da produção naquela escala que todos nós consideramos como as mais desejáveis: a de ganhadores de graduação máxima. E assim sendo, já a principio nota-se que a linha 8-h, embora tenha produzido até aqui 11 individuais ganhadores de grupo, nenhum deles alcançou com sucesso a área de grupos 1.
E reavaliando os parâmetros da pesquisa no quadro seguinte poderemos enunciar quais foras as linhas tronco de maior importância na produção de individuais ganhadores de graduação máxima. O número decresce para 14, sendo 12 das originais apresentadas e a elas sçao somadas mais duas a 1-l e 7-a, entre as únicas linhas troncos capazes de produzir mais de três individuais ganhadores de grupo.
Torna-se claro, que estas linhas troncos, são o inicio de uma linha de raciocínio. Não é por que este ano Pretty Polly (14-c) não esteja entre as mais produtivas que ela deva ser abandonada. Mas se daqui para frente isto voltar vir a acontecer, e se tornar uma constância, é porque existe uma queda na sua linha de transmissão. Istojá aconteceu com outras linhas, a começasr pela 1-a, que nos tempos de Bruce Lowe, era a linha a se seguir se a idéia fosse ganhar os clássicos britânicos.Na ea moderna, acredito que o importante é tendo estas linhas como base, o estudo seguinte no item de seleção, será separar o joio do trigo, o que no caso representa se descobrir, quais ramos destas linhas troncos que se mantém em plena atividade e os que já feneceram.
O que em outras palavras quer dizer, que não serão a simples presença destas linhas troncos em um pedigree, que garantirão a possível transmissão retilínea intacta. Torna-se necessário um estudo sobre os ramos em questão. Mas há de se convir que tendo estas linhas tronco como base, suas chances de atingir seu objetivo se tornam maiores.
No turfe quase tudo é uma questão de probabilidades. Não é um elemento por ser descendente da 13-c, que ele virá a ser melhor que um da 8-h. Advogo apenas que esta é uma das formas de se montar uma linha de raciocínio lógico, e o que para mim - pelo menos até hoje - apresenta o maior grau de efetividade.