Para nosso colaborador Marcel Bacelo, que acompanha as corridas em prados brasileiros, com ainda maior atenção que a minha, faltou nesta geração um potro de grande nome e as fêmeas são piores em pelo menos 1 segundo aos machos, não vejo nenhuma superior aos mesmos...Esta geração de 2017 ficou devendo até aqui. Na Gávea, muitos potros são atrasados visando a triplice coroa cariocas ai pode ser que apareça algum de real destaque...
Seria esta uma observação dura?
Creio que não. Para mim representa a verdadeira realidade do mambembe quadro atual em que vivemos com a atual geração de 2017 e tentei expressar isto e mesmo assim continuo ouvindo abobrinhas e segurando batatas quentes... Fenômenos os três ganhadores das provas da tríplice coroa paulista chegaram a ser qualificados. Cheguei de ouvir de alguém que Wil Meyers era um novo Secretariat. evidente que dito por alguém que não deve ter visto Secretariat correr... Outrossim, acho que no presente momento, apenas o ganhador do Derby pode vir a provar que não houve engano na qualificação.
Alguns turfístas paranaenses não gostaram do que escrevi. Todavia, merecem de mim no mínimo a complacência, pois, o bairrismo é ainda algo que se encontra enraizado em nossas vertentes. carecemos de uma visão nacional e ainda estamos presos a velhas fichas entre Cidade Jardim e Gávea. Porém alerto, que o simples fato do quarto colocado no Linneu de Paula Machado, ter ido a Cidade Jardim e mesmo sofrendo uma direção bisonha de um profissional ainda em formação, ter chegado na segunda colocação, deveria soar como uma buzina estridente, que o que se viu no Derby, dificilmente se repetirá na tríplice coroa carioca. Se aqueles que não gostaram do que escrevi, discordam, basta mandarem alguns elementtos desta mesma tropa para Gávea, ano que vem, e tirar a prova. E olha, que até aqui, NINGUÉM, e eu repito em letras maiúsculas, NINGUÉM, na Gávea, demonstrou a mim, uma verdadeira qualidade que possa determinar ser um elemento diferenciado.
Volto a repetir aquilo que sempre aqui escrevo. Não tenho alegria alguma em tecer criticas a quem quer que seja. Apenas tento expor aquilo que me parece ser a situação do momento. E evidentemente que sei que não terei a aprovação de todos.
Logo, acredito que esta geração de 2017, é ainda um livro aberto, cujo último capítulo ainda há de ser escrito. Por quem? Não sei. Um Olympic Kremlin, um Oberyn, um Own Them ou quem sabe até um Logan Acteon? O tempo irá dizer e se há alguma coisa que esta atividade me ensinou, é que não existe nada como um dia depois do outro.