Qual o ganho de se correr 3,200m na grama, de uma Belmont Gold Cup (Gr.2), como esta do fim de semana que vem? Falando francamente acredito que seja os US$400,000 da bolsa. Pois o valor técnico de um resultado positivo não me parece algum, principalmente no pais dos 2,000 metros no dirt. Outrossim, é um oportunidade para nós sul-americanos, não só de graduar-se como também colocar uma boa grana no bolso. E parece ser a intenção das conexões de Novo Sol (foto de abertura). Não tiro a sua perspectiva., ainda mais que é a chance de ter o concurso de um Ortiz, Jr.
Há de se convir também, que numa prova como estas não se terá o mínimo perigo de pegar pela frente um Flightline. O que já ajuda bastante. Os que comparecerão são elementos de baixa envergadura técnica, sedentos pelo valor do prêmio, e todos cavalos sem nenhuma aspiração ao breeding-shed. Mais do que se ganhar, do que se perder.
O único ponto de ressalva, é que o filho de Agnes Gold, vem se apresentando acima da média nas provas que disputou até aqui, nos Estados Unidos. Uma ida aos 3,200m, torna-se um ponto fora da curva e a principio, desvirtua todo um planejamento de uma campanha. Porem, a quantia que pode ser ganha, em caso de uma vitória, justifica qualquer desvio de momentâneo direcionamento. Depois, recupera-se, o tempo desperdiçado.
Para os turfistas, Jackie Warrior e Rougir na sexta e no dia seguinte Flightime na Met Mile, e alguns potros no Belmont stakes, serão as verdadeiras atrações. Mas para o proprietário que semanalmente tem que sair atrás do sustento de seu animal, uma bolsa de US$400,000 sem a presença de grandes adversários, é um sonho de consumo.
