Nunca, em momento algum, e em qualquer circunstância, me coloquei numa posição de me sentir acima do bem e do mal. E muito menos chegar o cumulo de tecer uma critica pouco lógica e tremendamente intempestiva, a um erro de um profissional - que de forma involuntária ou não - quase cria uma situação pouco segura para com os seus colegas de profissão.
Erro este imediatamente admitido em sua explanação à comissão de corridas, Antes mesmo de ser inquirido para clarificar o acontecido pista, minutos antes.
É lógico que H. Fernandez errou, aliás, errou muito feio e deverá ser punido. E espero que com a sentença mais dura. Vai ser duro sem ele, mas o que fazer? Tem que pagar por sua precipitação. Mas achar que tudo foi produto de uma maquinação de Luiz Esteves e ele, para dar a vitória a um outro comandado de cocheira, porém de titilação distinta, me parece totalmente bizarro. Surreal!
Por favor, leiam com atenção este trecho critico a mim passado pelo Marcel Bacelo, saído em um dos grupos que participa, que desvenda com raríssima nitidez, até quando a imaginação humana pode chegar, quando há claríssimo interesse de captar a atenção, para si, do mercado. Uns usariam melancias penduradas no pescoço. Outro se vestiu de Papa e compareceu domingo no hipódromo e agora aparece este, que da forma como me foi passado, simplesmente se intitula hipólogo especializado em Puro Sangue Inglês e Quarto de milha de corridas, com últimos 35 anos de experiência.
Não tenho o hábito em interferir em briga alheia, muito menos tomar partido de quem quer que seja, mas gostaria de ter conhecimento, com quantos cavalos este senhor contribuiu em sua carreira de 35 anos, com o desenvolvimento do turfe brasileiro?
Algum ganhador de uma Dubai Cup? De um Santa Anita Handicap? De um King George? Ou pelo menos de um Pellegrini, ou um Latino, ou que sela um São Paulo? Pois, desta forma, poderíamos avaliar o grau de importância de sua opinião. Ou se é apenas um imcomplexado que tenta ser ouvido na imensidão de sua insignificância.
Por favor, se souberem, me avisem.
Acho toda a critica válida, mas creio que esta passou daquilo que considero critica. Foi uma ofensa a profissionais, ao Jockey Club brasileiro e a todo e qualquer habitante desta cidade, que um dia foi considerada, maravilhosa. Não sobrou ninguém.
O bairrismo, pura e simplesmente, é já a meu ver um racismo geográfico de uma pobreza transcendental. Apocaliptoca. Quanto mais a soberba de pessoas que se intitulam a 35 anos no mercado, acreditar em teorias de conspiração, fundamentadas em uma corrida assistida na cerca.
Não participo de grupos pois, sempre acreditei naquela máxima de vó Adelina, que dizia "que se um dia dessem voz aos idiotas, eles surgiriam de todos os lados, até das bicas dos tanques". So agora descobri que eles também podem vir das cercas da Gávea...


