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domingo, 22 de fevereiro de 2015

PAPO DE BOTEQUIM: O CARIOCA É VAGABUNDO?


Muita gente confunde alho com bugalho. Explico-me melhor. É como andar pela orla de Ipanema, e do Leblon ao Arpoador durante seu exercício, vislumbrar durante um dia de semana, muita gente na praia. O mentor do bugalho, imediatamente associará este fato, ao de ninguém trabalhar no Rio de Janeiro. Ledo engano. Aquele capaz de visualizar o alho, terá certeza, que ⅓ dos ali presentes estão trabalhando. E suando por fazê-lo. E a outra parte, descansando da faina que tiveram. Afinal por que os vendedores de tudo - do mate aos biscoitos, passando pelas bijuterias, artesanato, sandwiches e caipirinhas - os prestadores de serviço, - aluguel de barracas e cadeiras - as babas, os personal trainings, os treinadores de volley, os massagistas, os passadores caninos, os tiradores de pressão arterial, os policiais, os escultores de areia, os salva-vidas, os donos de quiosques, os garimpeiros de objetos metálicos, os garis, os pescadores, os jogadores do Flamengo, os carregadores, enfim uma gama de pessoas, deveria ser vista como um bando de vagabundos? Eles estão faturando, mexendo com a economia local, ao mesmo tempo que aproveitando a natureza, que ao Rio de Janeiro foi concedida e mantida a duras penas, pois, muito se tentou acaba-la.

E mesmo dentro daqueles ⅔ de pretensos não trabalhadores, estão turistas, jovens em férias, artistas de televisão e cinema, abonados financeiramente, que igualmente trabalham, mas que pelo mais variados motivos e razões, podem se dar ao luxo de lá estar. Dona Dilma não está lá, pois, certamente seria apedrejada. Dai preferir uma base militar na Bahia, quando quer ir a praia.

Fiquei bastante impressionado com o video que aqui publiquei ontem, do primeiro ministro britânico. Não vejo em nossas autoridades o respeito que deveriam ter para com a nossa industria. Querem apenas sobre taxa-la e trata-la como um superado, brinquedinho de rico sem ocupação, enfim, algo sem razão útil alguma. Só antas teriam esta maneira de pensar, mas no Brasil, antas são patrimônio... mate um marginal e terá senadora em prantos, mate um homem honesto e a punição será branda, mas tente matar uma anta. É crime inafiançavel!

Mas seria a culpa apenas do governo, ou nossa também, que até aqui não achamos uma forma de fazer-nos reconhecidos? Diria que a nossa representatividade junto a nossas autoridades, é simplesmente nenhuma. E um leitor, se preocupa a me corrigir, que quando citei as possíveis liquidações de gente gente do turfe que estão por vi, que esqueci-me da venda total de plantel do haras Palmerini. Desculpem a omissão, mas eu adoro de paixão o Eraldo, mas há de se convir que esta é a sua décima quarta venda total de plantel...

Acho que estamos mergulhados em problemas maiores. Não podemos nos dar ao luxo de perder o foco principal de nossa atual crise. Se dona Dilma, com aquela sua pouca sensibilidade, não vem a nós, nós temos que ir a ela, como no caso de Mahomé e a montanha. E isto não é obrigação minha. Isto é responsabilidade de nossos dirigentes, de associações, e clubes. Candidataram-se sem que um revolver fosse colocado sobre sua cabeça. A eles está imputada a responsabilidade. 

Da mesma forma que quem está na praia durante a semana, não é sinônimo de vagabundo, o turfe não pode ser mais confundido, meramente, como um hobby de ricos. Temos uma importante função social e maior ainda, econômica. Precisamos apenas que nossas lideranças lutem junto aos autoridades por este reconhecimento e pela melhoria de condições de nosso desenvolvimento. Afinal todos gostam de dinheiro. A turma da base aliada ao PT, além dele próprio, amam o vil metal. E por ele são capazes de fazer coisas, até então inimagináveis.

Dizem que temos um representante junto aos ministérios. Ai a emenda passa a ser pior que o soneto, pois, se existe, é inoperante ou incapaz de conseguir algo sequer que nos ajude a importar, exportar e fomente o crescimento de nossa industria. Na Inglaterra, segundo o primeiro ministro, são 100,000 dependentes do turfe como forma de sobrevivência. Alguém tem estes números em termos de Brasil? Desculpem, mas esta é a pedra básica para se erigir uma fortificação. Temos que discutir, outrossim, tendo as mãos dados concretos e significativos, senão passa a ser um bate boca sobre o sexo dos anjos.