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sexta-feira, 24 de julho de 2015

PONTO CEGO: O QUE HÁ DE ERRADO COM REDATTORE?


Nosso Brasil, é o país das controvérsias. O que aqui acontece, não acontece em outros lugares onde o canibalismo é considerado crime. E creio que as razões disto acontecer são claras. Nossos conceitos não me parecem tão claros e desenvolvidos, como em outros rincões.

EM MUITAS VEZES, AQUI ESCREVI E REPETI, 
QUE CADA MACACO NO SEU GALHO.
ESTA ERA UMA DAS COISAS QUE VÓ ADELINA
MAIS ME DIZIA QUANDO GURI

Talvez por isto, quando tenho um problema de saúde procuro um médico. Algo que requer minha maior atenção num contrato, me atenho a uma advogado. E para analisar a estrutura de um edifício  a um engenheiro. Desta forma, me sinto no direito de pensar, que para presidir uma republica, seria necessário mais do que apenas conhecimentos rudimentares de um torneiro mecânico, ou um poste de luz. Não existe aqui nenhum tipo de preconceito. Apenas acredito que existem pessoas preparadas para certas responsabilidades e outras não. E sem, demérito algum, um lugar para cada coisa.

Outra coisa que não entendo no Brasil, é a fragilidade de nosso atleta. Vejo o Barcelona, ganhar o campeonato espanhol concomitantemente com a Champions League, jogando no meio da semana e no fim da mesma, contra os melhores times do planeta - em se tratando da segunda disputa - e ninguém é poupado. Jogam e ganham.

Aqui no Brasil, quando alguém assume a Libertadores, parece que o mundo para em torno de si. Imediatamente abandona-se o campeonato brasileiro, com a desculpa que precisa-se poupar os jogadores. Quero ver no final do ano, qual dos dois argentinos jogou mais durante a temporada, o Messi ou o d'Alessandro, pois se acontecer aquilo que eu penso, diria que aqueles que são responsáveis pelas decisões no Internacional de Porto Alegre, escorregaram na maionese. O que para mim é uma pena, pois para ter que chegar a final, passar pelo Tigres, não me parece o caminho mais árduo. O duro é chegar na final da Champions League, goleando o Bayern de Munique.

Sinto-me a vontade de comentar, pois, sendo Flamengo,  - nem todos nós somos perfeitos - estou isento de paixões clubistas fora do Rio de Janeiro, embora tenha um carinho, muito especial, pelo Santos, pelo Internacional e pelo Cruzeiro, fora das fronteiras do estado em que nasci e fui criado. Quando algum deles chega ao lugar que é impossível ao Flamengo chegar, - o que passou a ser muito frequente nos dias atuais - é por eles que torço e também sofro quando derrotados.


DA MESMA FORMA QUE POUPAR
UM TIME DE FUTEBOL
LHE TIRA O ENTROSAMENTO
DIRIA QUE NÃO CORRER UM CAVALO
LHE DIMINUI O AGUERRIMENTO.

Graças a Deus no turfe, vejo a coisa como algo nacional. Hoje creio que as corridas na Gávea, se mostram mais competitivas que em Cidade Jardim, e consequentemente, bem mais do que no Cristal. E creio que a coisa fique por ai, até o Tarumã despertar de sua hibernação. Mas houve épocas em que Cidade Jardim, esteve melhor que a Gávea, e que tanto Cristal e Tarumã, eram hipódromos competitivos. Principalmente nas semanas do Paraná e do Bento. São fazes. Como no futebol e na política, estamos sujeitos as mesmas.

Cavalos de corrida e profissionais do turfe, também estão sujeitos a fazes. Uma em que tudo dá certo. Outras em que não. O perfeito equilíbrio nas duas é que diferencia aqueles que merecem, dos que não, pois todos nós estamos factíveis aos erros e aos acertos. Porém, o importante é alcançar a luz que está sempre presente no final do túnel.

Outro dia um cliente, comigo comentou, que dois importantes criadores de São Paulo, a ele confidenciaram que não gostavam do reprodutor nacional Redattore. Não gostar de algo, é o direito inalienável de qualquer ser humano. Outrossim, creio que para aqueles que não apenas pensam, mas igualmente tem a capacidade de refletir, esta é uma afirmativa oca, que peca pela falta de embasamento técnico, pois, cavalo de corrida não é apenas questão de gosto, mas sim, de merecimento. Creio ser este o exemplo típico de um desastrosamente entre a mente e a razão.

Sabemos de antemão que poucos são os cavalos nacionais capazes de incutir respeito no breeding-shed. Esta é uma marca de nosso perfil de criação. E estariam até certos aqueles que apelassem pelo menor potencial genético que um garanhão nacional muitas vezes tem, em comparação com alguns importados. O que no caso de Redattore a meu ver não cola, pois, genética é o que nunca lhe faltou, e como além disto foi um cavalo que provou ser melhor que o elemento do hemisfério norte, lá na casa deles, e ainda por cima de possuir um fisico primoroso, que o transmite com rara frequência a sua progene. É aí que pergunto-me: onde está seu ponto negativo, já que seus filhos são também altamente competitivos? No fato do lado de seu nome estar a sigla BRZ?

Se por acaso seu pai, seu avô materno e o pai de sua segunda mãe, fossem elementos fracassados reprodutivamente, ainda podia se entender o asco dos criadores. Outrossim, outro dia um amigo veterinário foi direto na mosca. Se entra em um sindicato de garanhão no Brasil, levando-se em conta quem seja o dono do mesmo. E é verdade. Muitos brasileiros não sabem dizer não. Pega mal. No hemisfério norte, pega mal associar-se a um cavalo de genética ou campanha vil.

Amigos, existem cavalos nacionais e aqueles que nasceram no território nacional. Redattore, tem pais importados. Apenas nasceu no Brasil. Seu pai, tem que ser colocado entre os três melhores reprodutores que estiveram em atividade nestes últimos anos em nosso território. Ele, Roi Normand, juntamente com Ghadeer e Clarkson fizeram, barba, cabelo e bigode. Sua mãe Political Intrigue, é uma filha de Deputy Minister, numa mãe Buckpasser, seguindo-se Swaps, Nasrullah e War Admiral. Poderia haver uma estrutura genética mais forte que esta? E imaginem isto sendo ela descendente de La Troienne - do qual ele possui três vertentes - na mais prolífera rama instituída pelo élèvage Phipps. Desculpem, mas geneticamente Redattore é perfeito. Logo, aqui apenas apelar para um gosto pessoal, não me parece a atitude mais lógica.

Tenho me dado ao direito de observar, qual importante está sendo duplicar matriarcas em um pedigree de um macho que você anseia utilizar no breeding-shed. Redattore tem uma duplicação em Good Example dos quais descendem Exclusive Native e Deputy Minister. Ele tem algo mais, que dou o direito de qualquer um duvidar, pois, em se tratando de linebreeds penso que muitos sequer atentam para o fato, Mas eu sim. São aquelas doze vertentes de Teddy, por oito ramificações distintas, sendo cinco delas via suas filhas.

Deixe-me abrir meu parênteses. Quando você trás um elemento de origens pré fixadas nos Estados Unidos, você deve olhar em temos de linebreeds para Teddy, Nasrullah e Princequillo. Quando este elemento é oriundo de correntes européias, para St. Simon. E creio que isto possa ser tanto verdade, que Know Heights possui 18 linhas de St. Simon, com 9 distintos ramos. Ghadeer tinha 22 deste mesmo St. Simon, por 10 distintas correntes. E Clackson, indubitavelmente o melhor garanhão nacional de todos os tempos, nada menos que 29 linhas de St. Simon, por 15 distintos ramos. Mas respeito a aqueles que não acreditam em linebreeds.  Pena, pois, na verdade foi este método a base do grande sucesso de Tesio. Resumindo, da mesma forma que respeito a aqueles que votaram no Lula e na Dilma. Gostaria de ser respeitado. Porém advirto que quem deliberadamente contrariar o lúdico raciocínio de Tesio, ou ao lógico raciocínio que um dirigente tem que estar preparado, para assumir um cargo público, ao pó chegará. E com extrema rapidez e rara certeza. Fecho aqui meu parênteses.

O fato de outros grandes reprodutores como A. P. Indy, Southern Haloi, Sunday Silence, Danehill, Northern Dancer, Giants Causeway, entre outros, também trazerem em seus pedigrees, duplicações em matriarcas, é um fato que não pode de maneira alguma passar desapercebido. 

Fiquei triste com a vitória de Lula e Dilma, da mesma for que derrota do Internacional. A primeira pela falta de discernimento dos eleitores e a segunda pela falta de lucidez de dar ritmo a um time que necessitava dele. Agora querer crucificar o Redattore, ai também já é demais!