Como é possivel sonhar, com algo grande como o King George em um pais, em que existe hipódromo que não paga prêmio, e outros com corridas esporadicas? Os donos da verdade dirão que é impossivel. Os apóstolos do apocalipse, clamarão pelo é totalmente inutil. Os experts conservadores no assunto ficarão no improvável. E os mais condecendentes, se estabilizarão no é arriscado. Eu prefiro acreditar que nada é impossivel, e que para um sonho de tornar uma realidade, tem que se tentar.
Tentar é a regra principal deste jogo, onde todos querem ganhar e metodos distintos são utilizados, com diferentes patamares de investimento. O menos abastado, pode ganhar do mais, se ouver uma oportunidade para tal. E você é o responsavel por criar ou achar esta oportunudade. Outrossim, quando estes fatos se confirmam, a grande maioria deles numa mesma direção, é passivel de aceite, que esta direção seja a que se deva a ser tomada. Ou estarei dizendo algum absurdo?
Este fim de semana em Kenilworth, na África do Sul, antenei-me pela apresentação daquele que foi o cavalo do ano em duas temporadas e que considero talvez, um dos melhoes cavalos por volta da milha, em atividade no mundo da grama: Legal Eagle.
Analisem seu pedigree.
Sua mãe, a Group placed Young Sensation, é nascida na África do Sul, assim como as quatro mães que a antecederam, sendo, a britânica Armond - um bisneta da grande fundadora do amo 1-l, Illuminata - a fundadora desta extirpe na Africa do Sul, sua quinta mãe e consequentemente a sexta de Legal Eagle.
Outro detalhe a ser notado é que seu pai Greys Inn, um norte-americano de nascimento mas um "Oceânico" por formação, foi ganhador na África do Sul de quatro provas de graduação máxima, sendo uma delas a pretigiada Durban July. Logo nas três primeiras gerações de Legal Eagle, nota-se, que unicamente a presença do não corrido canadense, filho de Danzig, National Assembly, não torna este pedigree, totalmente do hemisfério sul.
A mãe de Greys Inn, Great Verdict, foi exportada primeiramente para os Estados Unidos, cheia de Zabeel, fazendo assim que Greys inn, o produto desta união, fosse norte-americano.
Legal Eagle venceu pela terceira vez consecutiva o Queen's Plate (Gr.1), provando que o grande pedigee nativo, pode vir a funcionar a contento. Aliás, foram seis as provas de grupo disputadas, do festival em Kenilworth este fim de semana. Três delas vencidas por filhos de garanhões nacionais, um por um reprodutor de sangue 100% da Oceania. Isto não soa em seus ouvidos como um alerta?
