Você não precisa estar em algum ponto sob o céu do Caribe para chegar a conclusão, que todos os homens foram criados iguais, mas apenas os melhores, nasceram em Outubro.
Pois bem, há 55,827 dias antes de eu nascer, também em Outubro, veio ao mundo um tal de Pedro, da casa dos Braganças em Lisboa. Pois é, ele nasceu rico, saiu com todas, chegou a ser imperador e deu independência a um pais, que infelizmente até aqui não deu certo.
Eu por sua vez, não nasci rico, não sai com todas, nunca fui nem sindico de meu prédio, mas sonho em fazer a independência genética de nossa criação de cavalos de corrida, que até aqui não deu certo. É sonho antigo, mas ainda presente em minha mente. Vou consegui-lo? Provavelmente não, mas se eu deixar alguma semente que sirva de inicio para que algum dia alguém o faça, de lá de onde estiver, me sentirei recompensado.
Não sou Messias. Outrossim consegui levar Hard Buck a Ascot, Much Better a Longchamp, Glória de Campeão a Dubai e Singapura e Einsten a todo importante hipódromo dos Estados Unidos. Gostaria apenas que isto viesse a a acontecer com mais frequência e se possível a partir dai, de viver num turfe desenvolvido e ver grandes cavalos de corrida, pois, esta sempre foi minha paixão. Assim como o Flamengo, o Salgueiro e Cristina, evidentemente que não nesta ordem, pois, se assim o fosse, nem vivo estaria aqui para contar esta história.
Desculpem as brincadeiras e uma possivel falta de humildade, mas na verdade não queria terminar o ano, com todo o pessimismo que nos acompanhou o ano de 2017. Fomos neste ano que findou a algumas horas, na politica, na saude, na segurança, na economia, no futebol e no turfe, retumbantes fracassos. Ano novo, vida nova. Ao que vó Adelina completava com dividas novas...
Espero que todos tenham um ano de 2018 glorioso, pois, em tudo na vida há beleza, cabe a você tentar encontra-la e desfrutar de suas benesses. Como disse, não nasci rico, não sai com todas, nunca fui sequer sindico, e dificilmente meu sonho de criar uma imdependência genética em nossa criação dificilmente será conseguida, mas sou Flamengo, Salgueiro, não tenho nem um fusca muito menos um violão, mas agradeço a Deus de poder ainda viver com minha "nega", que não se chama Tereza, mas sim Cristina.
BOM 2018 !