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Por isto sou um pouco mais chegado aos números, que embora não mintam, também podem ocultar certas nuances. E são estas nuances, que na grande maioria das vezes passam a desapercebido a muitos, mas que para mim, podem fazer uma tremenda diferença, principalmente quando o orçamento é limitado. Resumndo, sou um caçador de nuances.
Vou fazer uma confissão dentro de um parênteses. É mais simples se achar nuances em pesquisas de assuntos internacionais do que nacionais. Primeiro pelo tamanho do universo e segundo pela constância mais detectada no que é bom lá, do que é bom ai. Explico-me, Sadlers Wells se mostrou mais consistente que Ghadeer, em se tratando de elementos de ponta. Não só foi bom reprodutor, como sire of sires, avô mateno e até aqui pai de segunda mães. Ghadeer falhou como sire of sires, no resto tem correspondido. Acabo a confissão, fechndo este parênteses.
Prefiro fazer comparações como as fiz entre Felicio e Clackson, mesmo havendo uma vantagem substancial de plantel em relação ao primeiro. Imaginem se as bolas fossem trocadas? Quem poderia ter sido Clackson? Isto se chama sentimento.
Caçando nuances, sou obrigado a pesquisar no Brasil, elementos ganhadores de graduação máxima, que em minha opinião, seriam as provas que poderiam ser comparadas as provas de grupo dos principais centros chamados de primeiro mundo. Sei que ganhar é importante e não creio ser fácil fazê-lo na faixa graduada de Gavea e Cidade Jadim, mas não consigo ver um elemento incapaz de ganhar uma prova de graduação máxima no Brasil, ir aos centros mais desenvolvidos e ganhar uma prova de real importância. Sei que Gloria de Campeão não ganhou grupo 1 no Brasil e se consagrou na Dubai Cup. Outrossim, não considero o Festival de Dubai no mesmo nivel dos centros que considero de primeiro mundo. Quanto a Leroidesanimaux que foi ainda cedo e Einstein inédito, podem ser consideados exceções. Mas eu sobrevivo de regras...
Tendo como base as provas de grupo 1, constataremos que dentro de meus critérios, considero um reprodutor consagrado na criação brasileira no momento em que possa ter produzido no minimo 10 individuais ganhadores de provas de graduação máxima.
A outros como Rio Bravo, Fast Gold e Henri le Balafre poder-se-á dar um crédito especial, por receberem éguas de diversos haras e a gtrnde maioria delas, sem a força dos planteis acima assinalados.
No segundo grupo formado por reprodutores responsáveis por oito e nove individuais ganhadoes de graduação máxima, reprodutores estes rotulados aqui de muito bons, mas não excepcionais, nota-se um maior equilibrio entre os grupos de reprodutores que dependiam e independeram dos planteis a eles oferecidos.
É importante se frisar que destes 24 principais reprodutores, três deles, Clackson, Redattore e Romarin são de origem nacional e dois oriundos de shuttles, Spend a Buck e Royal Academy.
Há de se convir com a inserção do terceiro grupo, formado por aqueles que qualifico de médios garanhões dentro do parâmetro montado em relação ao número de individuais ganhadores de grupo produzidos, notaremos também um equilibrio entre descendentes de Nearctic (12) e Native Dancer (13)
Muitos outros pontos podem ser analisados em estatisticas como estas, onde diversas nuances podem e devem ser digeridas. Cabe a cada um levar avante.
E apenas a titulo de elucidação, Spend a buck (que conta em sua lista com uma potanca importada antes de seu shuttle) e Royal Academy serviram em shuttle no Brasil por pelo menos duas temporadas, assim como Northern Afleet e Elusive Quality.