As pessoas são rápidas e algumas acham que eu sou o gênio da lâmpada. Um cara com todas as respostas. Sei que os entristeço, mas aqui afirmo, para os devidos fins, que não sou. Acerto, e não mais do que isto, quando dá. A última? Perguntaram-me se Game Winner é meu favorito no Kentucky derby. E eu não direi que o é, nem que não seja. Fico no aguardo, da próxima corrida, mas confesso que com um pé atrás.
Os champions juvenis de Bob Baffert, até aqui não confirmaram de uma forma contundente no Kentucky Derby. Muitos ficam pelo caminho, vitimas das agruras de um treinamento árduo, que funciona, mas que na grande maioria das vezes, paga um preço que me parece muito alto. E cuja conta chega mais tarde, como a meu ver são os outros, os que chegam mais tarde a plenitude de suas aptidões, os que com Baffert tem demonstrado até aqui, mais chances de uma mais ampla campanha. É como se Baffert tivesse duas classes de treinamento. Aqueles em que identifica uma precocidade, mas uma duvidosa classe de confirma-la aos três anos. E ele extrai o sumo, antes que ele se extingua, E outra em que dá mais tempo, para uma campanha da triplice coroa. Aqueles que ele realmente acredita que vão lá chegar,
New Years Day, Midshipmam e Vindication, os outros três ganhadores desta carreira treinados por Baffert não ganharam o Kentucky Derby. Se não me engano, nenhum deles chegou sequer a corre-la, Contudo, não tenho certeza, nem saco de ir pesquisar. Outrossim, nenhum de seus ganhadores do Kentucky Derby demonstraram a mesma capacidade locomotora aos dois anos, que demonstraram aos três anos. E dentre estes, cito não só os triplices coroados American Pharoah e Justify, bem como os ganhadores do Kentucky Derby Real Quiet e Silver Charm, já que War Emblem, só veio as suas mãos, já aos três anos de idade.
Todavia, para a surpresa de alguns, o cavalo que mais me impressionou, ontem a tarde, como aquele que pode ter um futuro lógico a sua frente, foi Line of Duty, o ganhador da Breeders Cup Juvenile Turf. Uma prova que não me causa nenhum motivo de excitação, mas que revelou a presença de um cavalo que me pareceu lindo e treinado por alguém que sabe exatamente o que faz.
Quero abrir um parênteses. Aceito o treinador que corre 30 Breeders Cup e não ganha nenhuma. Se coloca, mas como mosca de padaria, só estraga o sonho alheio. Porém, de um modo ou de outro, embora não tenha o perfil que idealizo, consegue classificar seus pupilos para os vôos mais altos. Mas me causa mais comoção, aquele que inscreve cinco e ganha três. É o caso de Charles Appleby. Este eu realmente respeito e torço que possa treinar cavalos que por ventura eu tenha um dia selecionador Fecho parênteses.
Charles Appleby ano passado, nesta mesma carreira, me decepcionou. Foi se não me engano sexto com um cavalo chamado Masar. Uma de minhas cravas, por ter tudo aquilo que eu acredito que um cavalo de carreira possa ter. E eu extranhei, a razão de tão fraca apresentação. Cheguei a pensar que havia extapolado em minhas predições. Ai chega este ano, com este mesmo cavalo ele vai lá e ganha o Derby de Epson. Desculpem, mas este é o meu tipo de treinador. Respeito ao que chega a toda qualquer disputa, mas cinicamente confesso a preferência por aquele que a ganha. Como igualmente confesso meu egoísmo: prefiro aquele treinador que nas grandes carreiras, ganhe mais do que perca.
A vitória de Line of Duty, não foi tão impressionante quanto a de Game Winner, ou mesmo das duas éguas que a meu ver nadaram de braçada em suas juveniles. Mas, aqui entre nós, eu tenho plena certeza, que o filho de Galileo, deverá ter o mais insinuante futuro na temporada a se seguir, dentro daqueles que ontem vi correr. Por que estou dizendo isto? Porque cavalo de corrida e também corrida de cavalo, necessita de um sentimento próprio. Poucas coisas reconheço hoje mais velhas do que eu, porém este pensamento é uma delas.
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