Porque as coisas não funcionam no turfe brasileiro, da maneira que funcionam em outros lugares? Porque somos um pais de muitos "fazedores de opinião" e poucos, na verdade, com vontade de arregaçar as mangas e colocar a mão na massa.
Imaginem que temos um adestrador de focas, Anita, Xuxa e Casagrande, como pilares morais opinativos. E a TV Globo, a Folha de São Paulo e o Data folha como órgãos isentos dotados de total imparcialidade em tudo que analisam, querendo apenas o bem comum. E ainda sofremos pressões externas de outros como o canastrão do Leonardo di Caprio, e a desmiolada da Greta.
Como poderíamos dar certo?
No meu tempo, influenciadores eram meus pais, meus avós, meus professores e um ou outro escritor ou colunista. Hoje estamos transbordando de pessoas inúteis, vazias querendo demonstrar sapiência e aquilo do qual menos dispõem. Idoneidade moral !
Desculpem o desabafo, outrossim, recebo correspondências alarmantes de gente que se deixa levar por detratores do obvio e encantadores de serpentes e querem discutir coisas absurdas. Evidente que a culpa não é delas e sim de quem incute estas idéias sem pé e sem cabeça, nos mesmos.
Não há duvidas que para se gerar um elemento, seja um sapo, um ser humano ou um cavalo de corrida, necessita-se de um doador e um receptor. Mas isto não inviabiliza a transmissão retilínea, se este doador ou receptor, advenha de uma vertente dominante. Experimente cruzar um elemento português com um um senegalês, um japonês e um norte-americano moreno de olhos castanhos. um indiano e um árabe e simplesmente imaginar que possa nascer um ariano de olhos azuis. Impossível. Um dos elementos de cruzamento trará certas caracteristicas e o outro, outras. Ou simplesmente um dominará. Ou será que o segmento Northern Dancer-Sadler´s Wells- Galileo-Frankel é produto de uma magia negra? E o de Mr. Prospector-Seeking the Gold-Dubai Millenium-Dubawi, nasceu da lâmpada de Alladim?
Porque fala-se ainda das linhas c criadas por Pretty Polly e La Troienne, se elas são do século passado? Puro estoicismo?
Não creio, pois o turfe tem seus alicerces na classe que alguns demonstram em pista e na possibilidade deles a transferirem a seus descendentes, pois, se assim não o fosse teríamos uma loteria e não um atividade de enfrentamentos.
Eu acho que aqueles que pesquisam e se utilizam das lições que estas pesquisas trazem, devem ser vistos com um pouco de mais respeito. E não ridicularizados por influenciadores de meia tijela.