Caro Renato Gameiro,
Por respeito a sua pessoa, que não conheço pessoalmente, mas admiro muito, estou novamente me reportando a alguém ligado ao TURF. Faço isso por perceber ao ler suas crônicas, que estou lendo relatos de uma pessoa inteligente, culta e correta, que sabe muito do seu trabalho, condição que todos deveriam ter em suas profissões, mas que nem sempre tem, porem vc demonstra em todas as oportunidades a sua sabedoria, provadas pelos resultados que batem com suas afirmações.
Sei que muitos gostariam de ter o “DON”, que vc tem, ou mesmo ter até outro “DON” qualquer, mas “DON” OU SE TEM OU NÃO E VC TEM e PARA A SATISFAÇÃO DAQUELES QUE TEM ACESSO A SUAS CRÔNICAS, VC SABE TRANSMITIR SEU CONHECIMENTO..., com firmeza e sinceridade sem esconder suas descobertas, demonstrando não temer que outros obtenham sucesso ao usá-las. Como agente de PSI ou jornalista, seus relatos tem me mantido ligado ao TURF, pois o resto dessa área no Brasil a muito tempo está decadente e é triste de ver, até por ser bola cantada, para quem quisesse e só não morreu em definitivo por ainda existirem alguns abnegados que lutam para manter. Enalteço sua conduta sabendo que muitos gostariam de entender de cavalos de corrida ou pior pensam que entendem e SEM DIREITO A ISSO, AGEM COMO SE DE FATO ENTENDESSEM, outros tantos gostariam de ter o “DON” para serem jornalistas, mas não tem e boa parte até tem um desses “DONS”, mas não os dois, mas para minha satisfação e certamente de outros tantos leitores, vc tem os dois “DONS”... , PARABENS...
EM TEMPO:
Mesmo sendo neto e filho de Turfista, já há alguns anos decidi deixar o Turf, não apenas por ser um “HOBBY”, extremamente caro e mau visto por todos os outros seres normais do planeta, mas por ter constatado que a sua pouca credibilidade aos olhos do mundo, tinha razão de ser, pois vi coisas realmente escabrosas, que em outro local levaria seus autores para a cadeia ou pelo menos a uma investigação ou algo parecido e que nunca fizeram nada, deixando transparecer que esses acontecimentos eram normais e como vim a saber mais tarde de fato no JOCKEY é normal e essa constatação me fez perceber que esse ambiente de fato não era para mim que primo pela honestidade e correção dos atos, e no JOCKEY me pareceu que ser honesto era ser “PATO”, dos profissionais das falcatruas sempre de plantão nos JOCKEYS brasileiros e onde o profissional correto parecia que era isolado pelos outros e até GOZADO pelos colegas, por não entrar no racha dos ganhos fáceis e roubados, por isso me afastei, vi que não haveriam mudanças pois os que freqüentavam o JOCKEY, não estavam interessados que houvesse, eles preferiam continuar como estava esperando que aluem de bem se aproximasse e por desconhecimento agisse com honestidade como todos deveriam agir e fosse o prato mais novo a ser depenado e assim os “VIVENTES DO JOCKEY”, tinham mais um pato a depenar e sem pestanejar o faziam, como fizeram comigo e tantos outros, que só quando já tinham perdido muito é que conseguiam perceber que estavam sendo enganados de todas as formas usuais dos ditos profissionais dos JCOCKEYS CLUBS, que na verdade são os maiores culpados, junto com as má diretorias que não queria ver que isso ocorria, pois nada faziam para acabar com essa depenação aos coitados dos novos proprietários, ou seja, “PRÓPRIO OTÁRIOS” e eu que certamente tinha condições de ser um eterno pequeno proprietário, dono de uns 4 ou 5 cavalinhos, sem medo E SEM ME ABALAR, me empurraram ligeirinho 52 cavalos que eu cheguei a ter em carreira e ainda algumas éguas que param quem não tinha um haras ou fazenda era uma idiotice, mas esses “profissionais” agiam assim hesitar, tudo para ganhar a comissão do leilão e fazer média com o dono do Haras do dia, que queria era vender mais um potro sem saber o que iria acontecer com seu comprador, e seus agentes tinham que achar um trouxa para arrematá-lo, assim como queriam era se desfazer de mais uma égua que se não vendesse no leilão iriam dar fim nela de alguma forma... Seria muito mais inteligente, para esses treinadores/agentes me fizessem comprar apenas um ou outro potro e me pedissem à comissão que eles iriam ganhar me empurrando outros “CACARECOS”, pois isso me custaria muito mais barato do que a fortuna que eu gastei e que me fez pegar nojo dessa gente e enjoar do JOCKEY a ponto de não querer nem passar perto como faço hoje, por cansar de ser roubado e usado exatamente por quem eu deveria confiar... mas esse costume vem de muito tempo e por isso certamente não vai acabar no Brasil e sim vai acabar com o TURF no Brasil..., pois continua acontecendo e nada é feito...e eu quando vejo um “NOVO PROPRIETARIO”, fico com pena dele... por prever o que vão aprontar pára ele... coitado.
Outro erro foi acreditar que corrida de cavalos era de fato em todo o mundo o esporte dos reis e não um esporte do povo, e levar isso como verdade, pois o resultado esta ai para ser visto, com todos os JOCKEYS, falidos ou quase, isso porque uns poucos idiotas como alguns que eu conheço para aparecer faziam questão de arrotar na caro do pequenos proprietários e dos turfistas do povo o que eles achavam esnobando em cima deles que mais cedo ou mais tarde perceberam e se afastaram, por perceberem que deles só queriam suas apostas e mais nada, pois a esses pilares de qualquer esporte é deveria ser dado conforto e atenção para que eles continuassem vindo e trazendo seus amigos e assim numa corrente, mas ao contrário o conforto era dado aos ricos que hoje permanecem sozinhos nos JOCKEYS sem público e sem apostadores mesmo os formiguinhas que mantém o jogo no mundo e pessoas como o meu pai foi até seus últimos dias de vida ele e seus amigos, mas foi só ele morrer que no outro final de semana fechou a popular do Tarumã e nunca mais reabriu e acho que assim vai permanecer... por incompetência de alguns diretores e empáfia de alguns profissionais metidos a besta, que destratavam os pobres turfistas formiguinhas e puxavam o saco dos ricos...
ISSO MATOU O TURF NO BRASIL..., INCOMPETENCIA E SACANAGENS COM NOS APOSTADORES MENOS AVISADOS....
Não falo nos grandes Prêmios, mas sim nos páreos do dia a dia, como um que vi outro dia, em um páreo de 6 cavalos, onde um era imperdível e devolvia o dinheiro jogado e não tinha como perder..., foi só largar o páreo, que até minha esposa que não sabe de nada de Corridas de cavalo, percebeu que o JOCKEY do favorito se jogou de cima do cavalo, sem a menor cerimônia e ganhou o azarão do páreo e ficou tudo como se nada tivesse acontecido e nem sequer uma sindicância mesmo que aparente aconteceu, isso me fez deixar até de assistir páreos de corridas no Brasil...
Renato nem sei por que te escrevi isso tudo, acho que é porque vc transmite honestidade e a desonestidade que impera a muito nas corridas no Brasil, me fez mesmo gostando muito de corridas me afastar delas e como sei que não adianta falar a ninguém no Brasil acabei escrevendo para vc, quando o que eu iria escrever era:
QUE depois de muito tempo sem aparecer, NESSE FINAL DE SEMANA GANHARAM 3 DECENDENTES DE WILDA AGAIN, QUE VEM DA LINHA ICECAPADE, que quase nem se vê mais falar e como vê é o MAIOR “EXPERT” no assunto deve ter notado, como eu notei e eu iria pedir a vc que ser referisse a isso ou em seu Blog ou no Jornal do Turfe, pois sempre leio os dois... E COMO EU DEVEM TER OUTROS querendo saber o que aconteceu com essa linhagem...
1st PYRO, 124, Dk. b. or br. c. 4, Pulpit (A. P. Indy)—Wild Vision, por Wild Again (Icecapade).
1ST SHE BE WILD, 118, Dk b. or br. f. 2, Offlee Wild (Wild Again)—Trappings, por Seeking the Gold (Mr. Prospector).
2nd Macho Again 126, Gr or Ro. c. 4, Macho Uno—Go Donna Go, por Wild Again.
Paulo Bonilauri
Não sei nem como lhe responder Paulo, a respeito do que você escreveu. Trabalho com um restrito grupo de proprietários e criadores que tentam fazer parte da parte boa do turfe. Alguns, como os meu patrocinadores pagam para que eu possa colocar no ar este blog, que sempre achei que seria de utilidade turfística.
Você tem razão. não tenho medo que alguém pegue as informações e as use em proveito próprio. Faz parte desta atividade competir. Como não acredito que se se deve dar murro em criancinha, gostaria que todos no turfe brasileiro fossem gente grande. Se minhas informações fizerem alguém crescer, melhor.
Nunca escondi que estou dando caniços para pescar. Mas tenho certeza que é necessário muito mais do qu isto para se fisgar o grande peixe. isto eu faço apenas para meus clientes e aqueles se utilizam de meu trabalho.
Você pergunta sobre os Icecapades. Eles são cada vez menos. Wild Again deu uma equilibrada, mas lutou por isto. o primeiro produto ganhador deste ganhador da Breeders cup foi uma potranca selecionada por mim: Wild Emotions. Vendia cavalos em sua primeira geração a preço de bananas.
Wild Event (foto) está se dando bem no Brasil e Ski Champ chegou ao nível de reprodutor honesto. São estas linhas aqui consideradas exóticas, que normalmente funcionam bem na América do sul, principalmente no Brasil.
She be Wild (Offlee Wild) foi o segundo ganhador de grupo descendente de Icecapade nesta temporada. O fez em Arlington, o mesmo hipódromo em que Peach Brew (Milwaukee Brew) ganhou o Arlington Oaks. A ganhadora do Oaks no canadá é também uma filha de Milwaukee Brew e a coisa, básicamente para por ai.
Zensational, que a meu ver deve ganhar a Breeders Cup Sprint, tem como mãe Joke, esta uma Phone Trick (CLEVER TRICK-ICECAPADE). Ele deve se juntar a sua lista.
Mas quem sabe pinta um Monsun da vida e trás de volta uma linha que já era considerada quase extinta.
Espero que você volte aos prados, se assessore melhor e ganhe muita corrida, pois, esta é a melhor forma de alguém que se sentiu passado para trás responder aos vivaldinos. O turfe é lindo. Não deixe que estes alguns pinte-o de forma distinta.