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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PONTO CEGO: QUEM NÃO ARRISCA, NÃO PETISCA...


Discordar nunca trás amizade. Pode até suscitar respeito, mas dificilmente gerará simpatia. A vida me ensinou isto. Aprendi e sei conviver com isto. Aos que procuram compreender minhas razões sou grato. Aos que não, paciência... Mas de minha parte quando as coisas necessitam serem ditas, as escrevo sem intenção de atingir A, B. ou C. E o espaço de defesa sempre esteve aberto, menos para os detratores do óbvio.

Temos que solidificar nossos conceitos, mas infelizmente tenho que dar ao braço a torcer que num pais de pouquíssimas estatísticas e menos ainda gente com a curiosidade de fuçar e tentar descobrir por que certas coisas acontecem, a ignorância - no bom sentido, o do desconhecimento dos detalhes técnicos - gera absurdos, tão perigosos como os cometidos fora de nossa seára, no Planalto.

Somos os pais dos sem meta, mas que a dobraremos, quando nela chegar, pelo simples fato de não termos na maioria das vezes,  noção do que dizemos, defendemos ou prometemos. Logo, o Brasil atual, como seu turfe, muito se assemelha, à aquele pais idealizado pela imaginação de Alice. Com mágicos de Oz, leões covardes, mas que felizmente não foram flexados por dentistas de Minnesota e coelhos brancos cujas tocas o levariam a uma outra dimensão.

Comento isto por várias razões. Converso bastante com gente que acredito que vala a pena e mesmo entre eles vejo que enganos são cometidos, por não haverem fontes de informação que possam garantir a quem se interessa por turfe, a tomar decisões baseadas nos frios números e nos irreverentes percentuais. Vejamos o que se segue, e acredito que poderei me fazer entender.

Você saberia dizer, quantos reprodutores foram capazes de gerar 30 ou mais ganhadores de grupo, depois que as mesmas vieram a ser instituídas no brasil, a partir do ano de 1974? Pois, vou lhes poupar o trabalho. Até o presente momento, apenas seis. Sim meia dúzia, não mais do que isto. E a exceção de dois, quatro não flutuaram por diferentes haras. Estabilizaram-se em importantes centros criatórios e ajudados pela qualidade de criação e do rebanho a eles ofertados, provaram suas verdadeiras qualidades.

Mas como comensurar por exemplo quem poderia ter sido o melhor? Ghadeer que é responsável pelo maior número, totalizando 65 individuais ganhadores de grupo? Mas como se seu percentual de aproveitamento de 5,58% é inferior aos de Clackson com 5,79% e ao de Know Heights, que lidera esta seletiva turma com 6,55%? A dúvida, foi gerada,

O que reforça esta posição é o fato de Ghadeer ter tido 1164 produtos, contra 794 de Clackson e 549 de Know Heights, sendo que estes últimos foram responsáveis respectivamente por 49 e 46 individuais ganhadores de grupo. Mas igualmente há de se convir, que o reprodutor do Mondesir, apoiado em sua base, pelo mais forte sindicato da época (Mondesir, Santa Maria de Araras e Santa Ana do Rio Grande) lhe propiciou uma oportunidade impar. Que ele evidentemente não jogou fora. Outrossim, podem haver criticas de estarmos comparando laranjas com tangerinas. Coisas que pertencem a mesma família, mas de sabores diferentes.

Coloquemos então uma outra laranja no cesto, Roi Normad, o segundo maior pontuador com 49 distintos ganhadores de grupo e gerador de 1162 elementos registrados. Dois a menos que Ghadeer. Seu percentual de ganhadores de grupo é de 4,21%, inferior até ao de ainda atividade Wild Event, que é de 4,24% e está em ascenção. O que acontecerá, se levarmos em consideração outro detalhe, como por exemplo, o percentual de ganhadores de graduação máxima?

Neste Ghadeer lidera com 2,31%, contra 2,14% de Clackson e 2,00% de Know Heights. Neste insumo, Roi Normand, não passou dos 1,89%, que é ainda superior ao do atual, recentemente alcançado por Wild Event, com a vitória de uma sua filha no Margarida Polak Lara, estabilizando-se de 1.64%. Neste item Choctaw Ride fracassa, com um percentual de apenas 0,63 %. O que isto sugere? Não esperar muita classe da descendência de Choctaw Ride, mas com certeza um possível brilhantismo.

Da mesma forma que quem não arrisca não petisca, quem cedo vai a panela no fogo, queima a língua.

Esta semana pretendo me aprofundar mais nesta questão, pois, para mim ela pode ser vista como um parâmetro de medição de classe.