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quarta-feira, 1 de junho de 2016

PONTO CEGO: RISCO POR RISCO...


O cavalo é como um carro de formula 1. Tem um desenho aerodinâmico, dois tanques em forma de pulmões, todo um funcionamento com a sua circulação sanguínea, mas seu motor, isto é aquilo que o faz atingir o máximo de sua velocidade, é o pedigree. Pelo menos é assim que eu acredito que as coisas funcionem.  Ou haveria uma formula melhor de defini-lo?

Ontem falei da importância da Coolmore na confecção de seus pedigrees. Este grupo irlandes, e mais uma dúzia de outros grandes proprietarios europeus, ditam a genética na Europa. Eles vencem a grande maioria das provas importantes e para que isto aconteça, tem que estar up to date, como diriam os norte-americanos. Não podemos confundir up to date com fashionable, pois, são duas coisas distintas. O up to date na sua grande maioria das vezes se torna fashionable, porém, nem sempre o fashionable poderá vir a se tornar up to date.

O up to date tem como base a repetição de resultados. A medida que estes resultados vão acontecendo, você sente ou não, a luz no fundo daquele tunel. O fashionable, é baseado no modismo. Pode funcionar, mas nunca sem uma base técnica.

E que seria uma base técnica em uma ciência tão inexata como a genética? Eu diria que a repetição de bons resultados. Qualquer ser humano hoje é capaz de ter certeza que Ghadeer era melhor que Duke of Marmelade, já que cobrindo as mesmas éguas, e criando e treinando seus produtos de uma mesma forma, os resultados assim mesmo foram completamente diferentes. Galileo não é Galileo por acaso, assim como seu pai Sadlers Wells e seu avô Northern Dancer. Foi os resultados positivos que os consagraram. E. desta forma, esta dominância criam parâmetros. tornam-os fashionables. E assim por diante. São os resultados que edificam as bases daquilo que se acredita ser uma genética superior.

Neste último fim de semana, os reprodutores da Coolmore derão um show, em lugares como Irlanda e Itália -terceiro e quinto redutos europeus, em minha maneira de ver -  e até nos Estados Unidos. 

Peace Envoy, um filho do promissor Power venceu uma listed em Naas, onde igualmente veio a vencer outra listed, Cuff pelo consagrado G;alileo. Também ganhou neste mesmo hipódromo de forma incitante a três anos Only Mine, filha de Per Moi, um grupo 3. Não seria válido se afirmar que Naas, como toda a Irlanda, é um protetorado da Coolmore? Em San Siro foi a vez de Dylan Mouth, o melhor até aqui produzido pelo não muito capaz Dylan Thomas a ganhar o Gran Premio di Milano (Gr.1),  Karspersky no Carlos Vittadini (Gr.3) ambos no hipódromo de San Siro. E atravessando o oceano, tivemos com Living the Life em Golden Gate, uma vitória no All American (Gr.3)

Não poder-se-ia afirmar se tratar de um fim de semana de ouro, mas diria que pelo menos rendeu algo de beneficio para a Coolmore. Hoje fazer seu reprodutor é a forma de se chegar ao sucesso de maneira mais rápida. Principalmente em centros como o Brasil, onde a carência de classe parece iminente. Desta forma a exploração de certos filhos nacionais de raça importadas deveriam vingar em nossa criação, se estes fossem convenientemente explorados.

Redattore é um exemplo disto. Um nacional, filho de dois importados e que vem se mantendo - mesmo que a duras penas - em um haras grande, onde hoje parece ser o pastor chefe. Romarin o foi assim como o grande Clackson, sucessos. Desculpe aos que assim não concordam, mas esta é uma das maneiras. Não a única, mas certamente a mais barata e possivelmente de certa eficácia.

Não teria tanta certeza conquanto a seus filhos, se houver uma distância entre a genética importada e o elemento em questão. Romarim, tinha pai nacional - embora este fosse um dos maiores cavalos que no Brasil já correram - e Clackson, uma mãe nacional de larga família sul-americana. Não sei se isto influiu na performance reproddutiva de seus filhos, mas a verdade é que nenhum deles até aqui vingou reprodutivamente.

Redattore e Hard Buck, eram filhos de pais importados. Logo não havia o gap de uma geração. Poderiam, sim, atravessar pelo menos mais uma geração de transmissão de classe, se seus melhores filhos fossem devidamente explorados. Evidentemente que é apenas uma teoria, e ela tem que ser provada em prática. Porém, para que isto venha a acontecer, alguém tem que se arriscar. E não são muitos que estão propenços a isto. A não ser por necessidade.

É do Sul, em que peze as pasrcas chances, já colocou seus casquinhos de fora. Sua mãe é nacional, outrossim, filha de elementos importados.

Tratar melhor o reprodutor nacional, requer imaginação e um certo risco. Mas seria este risco maior do que tratar-se um importado com campanha apenas média, ou boa em pista, mas apenas discreta no breeding-shed? E risco por risco...