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sexta-feira, 8 de julho de 2016

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: A PERGUNTA QUE TEMOS FAZER



A PARTIR DE AGORA, 
SERÃO PELO MENOS 24 ANOS PARA QUE A ALEMANHA VENHA A GANHAR O TITULO EUROPEU. 
E ALGUM DE VOCÊS PERGUNTARIA, E DAI? 
E DAI QUE QUANDO ELA SE PREPAROU TENDO COMO BASE, ANOS DE PROJETO DE UMA GERAÇÃO, 
METEU 7x1 NO BRASIL EM BELO HORIZONTE.

PORQUE NÃO FAZEMOS UM PROJETO DE TURFE? 
 ESTA SERIA UMA DAS PERGUNTAS QUE DEVERIAMOS FAZER A NÓS MESMOS EM UM SIMPÓSIO MONTADO ESPECIALMENTE COM ESTE OBJETIVO.

Vocês são testemunhas, que sou um dos únicos turfistas brasileiros a me preocupar mais com as linhas maternas, do que propriamente assinalar as tribos dos vencedores de graduação máxima. Mas esta eu me sinto na obrigação de comentar, tal inusitada conquista. O Brasil, mais nitidamente Cidade Jardim, me parece o único lugar do mundo, em que em um grupo 1, das quatro primeiras colocações, temos dois Lingaris e um Pioneering, contando dela. Isto é coisa para o livro dos Recordes. Nada tenho contra nenhum destes dois reprodutores, outrossim, a luz dos fatos, eles deixaram gerações fora do Brasil e não conseguiram este feito em lugar algum do planeta. Nem na Itália! Porque o conseguiram em Cidade Jardim? Acho bastante importante, perguntar, pois, este fato demonstra nossa fragilidade genética. O Kodiac Cowboy, pelo menos conseguiu recentemente um feito importante de graduação 1, se bem que no dirt e o Holy Roman Emperor, que já era motivo de ti-ti-ti no Brasil, já deixou a sua marca, aqui, da mesma forma que em diversas oportunidades nos continentes europeus, oceânicos e asiáticos. Tirou, como dizem alguns aqui no Brasil, sua patinha do lodo brasileiro...

Eu acredito que existam mais Pioneerings e Lingaris em treinamento em solo brasileiro que Holy Roman Emperors, porém, o resultado de São Paulo, foi sintomático. Eu diria até, que estabeleceu uma tendência. A tendência milenar, que a boa fruta não cai muito longe da árvore que a produziu.

Quero deixar claro uma coisa. A função de um garanhão é produzir bons cavalos de corrida e os grupos 1, são, até que se possa provar ao contrário, as provas mais importantes de um calendário turfístico. Seja ele qual for. Não importa, em que estado se encontre o turfe, deste ou daquele hipódromo. Um grupo 1, é sempre um grupo 1. Dificil conquista. Sonho de todos.

Este Grupo 1 em questão, o GP. Farwell, tem uma localização no caledário, que penso não ser plenamente adequada. Sua proximidade para com o Grande Premio Jockey Club brasileiro, disputado no fim de semana do GP. Brasil, cria uma áurea, que os melhores potros irão preferir mostrar as suas forças na Gávea. Mas como disse anteriormente a bela flor pode vir até de regiões desérticas. O que assusta é ver o resultado apresentar certas discrepancias genéticas em se tratando de tribos.

Infelizmente o turfe está atrelado a economia. Sem dinheiro fica dificil desenvolve-la a níveis condizentes com o que está acontecendo no exterior. E Cidade Jardim, passa por um momento dificil. Creio que o mais dificil de sua história. Não culpo A ou B, esta ou aquela diretoria. Seria pontual em demasia, pois, ninguém chega ao estágio que o Jockey Club de São Paulo chegou, de vender patrimônio, arte, e não pagar empregados e prêmios, sendo uma casa de jogo, que tira um percentual sobre as apostas, por causa de um fato pontual. A não ser uma bomba atômica no meio do peão do prado. Senhores, jogo bancado bem administrado é dinheiro fácil no bolso. Sem risco. Logo, não estamos tratando de algo, vitima de um erro e de tão somente uma má administração. Muito vem acontecendo no turfe paulista, a algum tempo, e diria até que em sua criação.

São Paulo hoje não consegue esboçar um shuttle ou uma importação de importância. No tempo do Posto de monta, era São Paulo o lider destas ações. Zenabre, Executioner, Coaraze, Henri le Balafre, Breeders Dream, ajudaram em muito nosso desenvolvimento genético. Há de se convir que houveram também os Mo Bays, Regimen, Honeyvilles e Quartier Latin. Mas isto faz parte do jogo, e no final o lucro foi bem mais superior que a perda. Vendeu-se o patrimônio e o principal a concepção, e o que ficou? Um imenso vazio.

Falo muito em projetos, conceitos, tuneis e fico absorto em meus pensamentos a pensar que nada disto vem sendo desenvolvido na cidade brasileira de maior poder aquisitivo de nosso pais. São Paulo é a locomotiva de um trem que vive de seu sucesso. O Brasil é que o trem. Pesado e imóvel sem sua locomotiva. Assim sendo, creio que o difere o Rio de Janeiro - um estado eminentemente falido - e São Paulo, é a real vontade de se conseguir as coisas. O turfista carioca está provando ser mais turfista, embora a cidade que já foi maravilhosa, apresente muito mais formas de lazer que a paulistana, nos horários destinados ao turfe. O clima no Rio de Janeiro, é muito menos propicio, portanto, o que faz o turfe do Rio de Janeiro sobreviver e o de São Paulo agir como um paciente em estado terminal? Esta é outra pergunta que temos que fazer a nós mesmos.

Acho que em termos de Cidade Jardim, situação e oposição tem que sentar e chegar ao denominador comum. Não adianta de degladiar sobre terra arrasada. O bom senso sugere, acerta-se a casa e depois que isto for conseguido, disputem-la. Mas isto não seria uma atitude muito britânica para um brasileiro? Esta seria a pergunta que temo fazer...