Pensem comigo, com se fossemos todos crianças de seis anos de idade. Expandir o crédito, baixar os juros, incentivar o consumo (endividamento de uma população que antes nada teve) e com isto fazer o PIB crascer, até quando pode fazer um pais ser considerado em crescimento e com um alto nivel de bem estar de sua população? Se a isto somar-mos, que a economia era ficticia, que a corrupção rolava a solto, então quais seriam as chances do Brasil passar a Inglaterra e França, e estabilizar-se como a quinta economia do mundo? Eu acho que a resposta está ai. A frente dos olhos de todos.
Não ultrapassamos a Inglaterra e a França e fomos ultrapassados pela India e a Itália. Temos um ônus de sediar daqui a pouco mais de um mês uma Olimpiada, sem terminar as obras prometidas, com algumas já desabando, com uma baia poluída, sérios problemas de segurança, terriveis focos de insanidade, com uma cidade sede falida e com aqueles que inventaram esta aventura, a um passo de serem encarceirados.
Somos uma nação bipolar. Não como nossos vizinhos argentinos, que um dia cobram do Messi o fato dele não conseguir ganhar, e no dia seguinte clamam para que ele não abandone a seleção. Que me desculpem os caros hermanos, mas parece que o problema da seleção argentina é antigo. Conta com mais de 23 anos. Nestes anos todos, apenas o papa Francisco, foi capaz de levantar uma taça.
Nossa bipolaridade é politica e teve seu apix em 2002 quando elegeu o PT como a solução de todos os nossos problemas, após oito anos de recuperação levadas a efeito pelo FHC. Assinou o estado de óbito a qual fomos acometidos na atualidade. Desculpem, aos que assim não pensam, mas a tentativa de solucionar os problemas de um pais, não pode ser dada a um ex-torneiro mecânico, mesmo que sua lábia seja primorosa. E deu no que deu. Montou-se um cenário de crescimento ficticio, mas a cortina desabou, pois, a conta chegou. E nós vamos ter que pagar a conta...
Não devemos deixar esta bipolaridade tomar conta de nós mesmos. Principalmente no turfe, onde as sensações imperam. Lembro-me que quando Very Nice Moon foi colocada a venda que um lance inusitado do TNT, levantou a prestação que estava na casa dos 4,000 diretamente para 9,000 sem que houvessem lances intermediários. E ai, não sei se devolvida ou não, Very Nice Moon aparece defendendo as cores de seu criador. Nebulosidade em mais uma oferta total de geração... Não tenho informação se Very Nice Moon foi devolvida, ou aquele que venceu o lance não cumpriu com suas obrigações. O que sei é que Very Nice Moon se encontra invicta em suas quatro apresentações e ainda defendendo as cores de seu criador.
Mas como expliquei anteriormente, Cidade Jardim, por passar a fase mais negra de sua história, pelo menos para mim não serve como parâmetro. Que Very Nice Moon é a lider de sua geração, não tenho a menor dúvida. Mas pergunto, lider de que qualidade de geração? Esta é a real interrogação da questão.
Sua última apresentação, principalmente seus últimos 200 metros não me agradaram. Ela parecia estar pisando no mesmo lugar, o que sugere que tenha sentido algo, não ser afeita a distância, ou simplesmente aquele não era o melhor de seus dias. E como a ultima impressão é que fica, a gente acaba se sugestionando. Escrevi sobre ela e pensei. Talvez esteja cometendo uma injustiça. E quando esta dúvida ocorre em cidade Jardim, imediatamente entro em contacto com o Adolpho Smith de Vasconcellos Crippa.
Ele sempre esteve impressionado com Very Nice Moon e suas três primeiras apresentações. Inclusive o lance de 4,000 reais de parcela, quando ela foi ofertada em subasta publica, se não me engano era dele. E descobri que minha dúvida não era solitária. Esta última apresentação de Very Nice Moon, foi a que menos lhe agradou, e creio que ele esteja com a razão de dizer que foi o páreo mais fraco que teve em se tratando de provas de grupo.
Alguns clamarão que esta potranca já conquistou até recorde. Ai eu pergunto quantos recordistas existem, que você não dá a mínima bola. Recorde, para mim pode ser decorrente do estado de pista, da turma, do trem de carreira e até do estado em que se encontrava aquele cavalo, naquele dia. Agora se um elemento repete a faceta por duas ou três vezes, eu realmente digo que não há o que se discutir.
O fato, é que na milha, Very Nice Moon, não assobrou a ninguém como o fizera nos 1,400m. Espero que esteja errado. O Brasil precisa de cavalos de primeira linha e ela pode ser um destes. Infelizmente não posso hoje ter esta certeza. E acredito que só o tempo dirá porque, ou qual a razão disto um dia ter acontecido. Sou apenas um analista, não profeta.
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